Potencial do uso de células tronco mesenquimais como modelo in vitro para a dermatosparaxia ovina

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Data

2023-06-20

Orientador

Amorim, Rogério Martins

Coorientador

Pós-graduação

Medicina Veterinária - FMVZ

Curso de graduação

Título da Revista

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Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso restrito

Resumo

Resumo (português)

Dermatosparaxia ovina, doença autossômica recessiva, similar à Síndrome de Ehlers-Danlos subtipo dermatosparaxia, provoca fragilidade e hiperelasticidade da pele, resultado do polimorfismo de base única (SNP) c.421G>T exon 2 no gene ADAMTS-2, resultando na produção da enzima inativa responsável pela maturação do pró-colágeno I em fibrilas de colágeno tipo I e III. Células tronco mesenquimais (CTM) podem ser utilizadas em modelos in vitro, reproduzindo o que ocorre in vivo, minimizando o uso de modelos animais. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial das CTM para o desenvolvimento de modelos in vitro de dermatosparaxia, pela avaliação qualitativa da produção de colágeno de CTM ovinas de tecido adiposo (CTM-TA) e da expressão gênica dos colágenos do tipo I e III, e ADAMTS-2. Os animais foram divididos em grupo dermatosparaxia (n=4); grupo heterozigoto (n=5) e grupo controle (n=5). As CTM-TA foram caracterizadas morfologicamente, imunofenotipicamente e pela diferenciação in vitro em linhagens condrogênica, adipogênica e osteogênica. Foi evidencianda diferença qualitativa quanto à deposição de colágeno em matriz extracelular de diferenciações condrogênicas, sendo ausente nos animais do grupo dermatosparaxia. A expressão gênica de ADAMTS-2 foi menor no grupo dermatosparaxia, sendo que este último apresentou maior expressão de colágeno do tipo I, comparado ao grupo heterozigoto, explicada pela idade dos animais. A expressão média de colágeno do tipo III no grupo dermatosparaxia foi menor que no grupo wild type. Os resultados demonstram o potencial das CTM-TA de ovinos com dermatosparaxia no desenvolvimento de modelos experimentais in vitro da doença.

Resumo (inglês)

Ovine dermatosparaxis, autosomal recessive disease, similar to Ehlers-Danlos Syndrome subtype dermatosparaxis, culminates in fragility and hyperelasticity of the skin, caused by a single base polymorphism (SNP) c.421G>T exon 2 in ADAMTS-2 gene, resulting in inactive enzyme responsible for procollagen I maturation into type I and type III collagen fibrils. Mesenchymal stem cells (MSC) can be used as in vitro models, reproducing in vivo conditions, minimizing the use of animal models. The objective of this work was to evaluate the potential of MSCs for the development of in vitro models of dermatosparaxis, through the qualitative evaluation of collagen production of ovine AT-MSCs derived from adipose tissue and the gene expression of type I and III collagens and ADAMTS2. The animals were divided into dermatosparaxis group (n=4); heterozygous group (n=5) and control group (n=5). AT-MSC were characterized morphologically, immunophenotypically and by in vitro differentiation into chondrogenic, adipogenic and osteogenic lineages. There was evidence of a qualitative difference in collagen deposition in the extracellular matrix of chodrogenic differentiation, which was absent in animals from the dermatosparaxis group. The gene expression of ADAMTS-2 was lower in the dermatosparaxis group, and the latter showed a higher expression of type I collagen, compared to the heterozygote group, explained by the age of the animals. The average expression of type III collagen in dermatosparaxis group was lower than in the wild type group. The results demonstrate the potential of sheep AT-MSCs with dermatosparaxis for the development of in vitro experimental models of the disease.

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Português

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