Níveis de obstrução das vias aéreas superiores identificados por meio da sonoendoscopia, como preditor de apneias obstrutivas do sono persistentes após a adenotonsilectomia.

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Data

2023-05-24

Orientador

Weber, Silke Anna Theresa

Coorientador

Pós-graduação

Cirurgia e Medicina Translacional - FMB

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Tese de doutorado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Introdução: Síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) acomete 1 a 4% da população infantil, o tratamento padrão ouro é a adenotonsilectomia (AT). Sabe-se que 10 a 35% dos pacientes submetidos a AT permanecem com SAOS residual. A endoscopia do sono induzido por droga (DISE) pode auxiliar no diagnóstico dos níveis de colabamento da via aérea superior (VAS), podendo melhorar estas estatísticas. Objetivos: comparar a relação dos níveis de obstrução das VAS identificados pela DISE com SAOS residual em crianças após a AT. Métodos: estudo de Coorte que avaliou crianças com SAOS confirmada pela polissonografia (PSG), com indicação de adenotonsilectomia (AT). As mesmas foram submetidas à DISE no momento imediatamente anterior a cirurgia e realizaram nova PSG 6 a 9 meses após a cirurgia. Resultados: dos 96 indivíduos, 72 (40 masculinos) finalizaram todas as etapas do projeto, sendo que a média de idade foi de 6,97 anos (3,25 - 9,92). O exame de PSG mostrou média de IAH pré de 10.91 ante 4.06 de IAH pós. Mostrou também que 22 (30.56%) pacientes permaneceram com SAOS residual (IAH >5 e/h). A DISE apontou que 19 indivíduos (26,3%) tinham obstrução maior que 50% na base da língua e 17 (23,61%) na supraglote. A pontuação total na escala de Chan Parik apontou média de score de 7.73 para aqueles que permaneceram com SAOS residual e 7,62 para o restante. Conclusões: a DISE pode ser considerada um exame útil para avaliar outros sítios obstrutivos menos usuais, como base de língua e epiglote. Neste estudo não foi encontrada relação estatisticamente significantes entre obstrução desses sítios e a persistência de SAOS após a AT.

Resumo (inglês)

Introduction: Obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) affects 1 to 4% of children, the gold standard treatment is adenotonsillectomy (AT). It is known that 10 to 35% of patients undergoing AT remain with residual OSAS. Drug-induced sleep endoscopy (DISE) can help diagnose levels of upper airway (UA) collapse, and may improve these statistics. Objectives: to compare the relationship between UA obstruction levels identified by DISE and residual OSAS in children after AT. Methods: Cohort study that evaluated children with OSAS confirmed by polysomnography (PSG), with indication for adenotonsillectomy (AT). They underwent DISE immediately before surgery and underwent a new PSG 6 to 9 months after surgery. Results: of the 96 individuals, 72 (40 males) completed all stages of the project, with an average age of 6.97 years (3.25 - 9.92). The PSG test showed an average pre AHI of 10.91 compared to 4.06 post AHI. It also showed that 22 (30.56%) patients remained with residual OSAS (AHI >5 e/h). DISE showed that 19 individuals (26.3%) had obstruction greater than 50% at the base of the tongue and 17 (23.61%) at the supraglottis. The total score on the Chan Parik scale showed an average score of 7.73 for those who remained with residual OSAS and 7.62 for the rest. Conclusions: DISE can be considered a useful test to assess other less common obstructive sites, such as the base of the tongue and epiglottis. In this study, no statistically significant relationship was found between obstruction of these sites and the persistence of OSAS after AT.

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Português

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