Genoenotipagem Diego a (dia) em macacos-prego (sapajus sp.) e macacos bugios (alouatta sp.)

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Data

2022-08-08

Orientador

Resende, Lucilene Silva Ruiz e
Garcia, Patrícia Carvalho
Bub, Carolina Bonet

Coorientador

Pós-graduação

Animais Selvagens - FMVZ

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Tese de doutorado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

O alelo DI*A, que codifica para o antígeno eritrocitário Dia, ocorre em apenas 0.01% dos humanos em geral. Entretanto, é prevalente em asiáticos e em ameríndios, sobretudo em certas etnias indígenas sul-americanas. O antígeno Dia é causador de aloimunização em humanos, sendo também considerado marcador antropológico. Sua ocorrência em povos mongóis dá suporte à teoria de povoamento do Continente Americano por asiáticos, que teriam cruzado o Estreito de Bering da Sibéria para o Alasca, entre 23.000 e 15.000 anos, originando os ameríndios. O objetivo do estudo foi realizar a genotipagem DI*A, precedida por fenotipagem para o antígeno eritrocitário Dia, em 10 macacos-prego (Sapajus sp.) e em 6 macacos bugios (Alouatta sp.). A fenotipagem foi realizada pelo método de gel-centrifugação (DiaMed-ID Micro Typing System® - Bio-Rad Technique), sendo positiva para o antígeno Dia em todos os animais estudados. A técnica de RFLP (Restriction Fragment Length Polymorphism) foi utilizada para a genotipagem, tendo revelado o genótipo DI*A/DI*A nos 16 macacos. O presente estudo demonstrou o alelo DI*A, até então somente descrito em humanos, em primatas não-humanos neotropicais que antecederam o homem moderno, em milhões de anos, em terras sul-americanas. A ocorrência do alelo DI*A é achado inédito em macacos, não tendo sido encontrada na bibliografia consultada. Palavras-chaves: grupo sanguíneo, primatas neotropicais, ameríndios, asiáticos, antropologia

Resumo (inglês)

The DI*A allele, which encodes for the Dia erythrocyte antigen, is uncommon and occurs in only 0.01% of humans. However, it is prevalent in Asian people and Amerindians, mainly in certain South American indigenous ethnicities. Beyond causing alloimmunization in humans, the Dia antigen is considered an anthropological marker. Its occurrence in mongol people supports the theory of American Continent colonization by Asians, who would have originated the Amerindians after crossing the Bering Strait from Siberia to Alaska about 23.000 to 15.000 years ago. The goal of this research was to perform the DI*A genotyping, which was preceded by Dia erythrocyte antigen phenotyping, in 10 Capuchin monkeys (Sapajus sp.) and in 6 Howler monkeys (Alouatta sp.). Phenotyping was performed by the gel-centrifugation method (DiaMed-ID Micro Typing System® - Bio-Rad Technique) revealing the Dia antigen in all studied monkeys. The technique of Restriction Fragment Length Polymorphism (RFLP) was used for genotyping, being that it demonstrated the DI*A/DI*A genotype in all 16 animals. This study revealed the DI*A allele, which has been considered an human marker by then, in non-human neotropical primates which have inhabited South American lands for millions of years before the modern human has done. This is an original finding in monkeys that has not been published so far. Key-words: blood group, neotropical primates, Amerindians, Asians, anthropology

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Português

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