Injustiça e poder segundo Noam Chomsky

dc.contributor.authorMonteagudo, Ricardo [UNESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.date.accessioned2015-02-24T13:57:53Z
dc.date.available2015-02-24T13:57:53Z
dc.date.issued2013
dc.description.abstractInjustice and power according to Noam Chomsky. In the beginning of the Politics, Aristotle establishes the two lesser forms of sociability: the relationships between man and woman and between master and the slave. In this context, he observes that “Hellenes are natural masters of barbarians” and the reason is that Greeks know philosophy and barbarians still resort to violence (ARISTOTLE, Politics, 1252a.). Shortly after defines “just war” as a war that has a fair cause, that is, which is well justified by philosophy or a fair speech (ARISTOTLE, Politics, 1255a.). This scene briefly expresses the manner in which the USA understands their role in the contemporary world. Chomsky points out the political use of massive military force of his country and denounces how it articulates internally and externally. He affirms that politics is excessively submitted to “ideology”, to doxa, as opposed to natural sciences. His militancy, thus, only advocates freedom and unrestricted right to information. In Camelot, the Kennedy years (1993), for example, the MIT’s professor collects information from congressmen’s speeches and government officials and from secret documents made public and he explicits the methods and actions of the US government. Thereby he can conclude that the US has, for historical reasons, an internal posture that is advocate or contrary to what they imposes to other countries. Power and justice on the one hand, force and injustice on the other –according to their own political discourse.en
dc.description.abstractNo início da Política, Aristóteles estabelece as duas menores formas de sociabilidade: a relação do homem com a mulher e do senhor com o escravo. Neste contexto, observa que “helenos são senhores naturais de bárbaros” e o motivo é que os gregos conhecem a Filosofia e os bárbaros ainda recorrem à violência (ARISTÓTELES, Política, 1252 a). Pouco depois define a “guerra justa” como uma guerra que tem um motivo justo, isto é, o que é bem justificado pela Filosofia ou por um discurso justo (ARISTÓTELES, Política, 1252 a). Este quadro exprime brevemente a maneira pela qual os EUA entendem seu papel no mundo contemporâneo. Chomsky aponta o uso político da enorme força militar de seu país e denuncia como isto se articula internamente e externamente. Afirma que a política está excessivamente submetida à “ideologia”, à doxa, ao contrário das ciências naturais. Sua militância assim defende apenas a liberdade e o direito irrestrito à informação. Em Camelot, os anos Kennedy (de 1993), por exemplo, o professor do MIT recolhe informações de discursos de congressistas e de membros do governo e de documentos então secretos tornados públicos e explicita os métodos e as ações do governo estadunidense. Pode com isso concluir que os EUA têm por razões históricas uma postura interna contrária ao que defendem ou impõem a outros países. Poder e justiça de um lado, força e injustiça de outro – segundo o discurso de seus próprios políticos.pt
dc.description.affiliationUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Departamento de Filosofia, Faculdade de Filosofia e Ciências - Campus de Marília, Marilia, Av. Hygino Muzzi Filho, 737 - Depto. Filosofia, Cidade Universitária, CEP 17525-900, SP, Brasil
dc.description.affiliationUnespUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Departamento de Filosofia, Faculdade de Filosofia e Ciências - Campus de Marília, Marilia, Av. Hygino Muzzi Filho, 737 - Depto. Filosofia, Cidade Universitária, CEP 17525-900, SP, Brasil
dc.format.extent147-166
dc.identifierhttp://revistas.pucsp.br/index.php/PoliEtica/article/view/15212
dc.identifier.citationPoliética, v. 1, n. 1, p. 147-166, 2013.
dc.identifier.fileISSN23183160-2013-01-01-147-166.pdf
dc.identifier.issn2318-3160
dc.identifier.lattes7421830722871903
dc.identifier.orcid0000-0002-1881-7719
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11449/115236
dc.language.isopor
dc.relation.ispartofPoliética
dc.rights.accessRightsAcesso aberto
dc.sourceCurrículo Lattes
dc.titleInjustiça e poder segundo Noam Chomskypt
dc.typeArtigo
unesp.author.lattes7421830722871903
unesp.author.orcid0000-0002-1881-7719
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Filosofia e Ciências, Maríliapt
unesp.departmentFilosofia - FFCpt

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