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Jaboticabal - FCAV - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias

URI Permanente para esta coleçãohttps://hdl.handle.net/11449/253959

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  • ItemDissertação de mestrado
    Solubilidade da parede celular de Saccharomyces cerevisiae sobre seu efeito prebiótico em gatos
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-03-01) Ricardo, Paloma ; Carciofi, Aulus Cavalieri ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Extratos de parede celular de levedura são estudados por seus efeitos prebióticos e diferentes processos para sua obtenção vêm sendo desenvolvidos, com vista a melhorar sua pureza e efeitos sobre a saúde do hospedeiro. O presente estudo visou avaliar os efeitos da suplementação de um extrato de parede celular de levedura, que possui alta porcentagem de mananoligossacarídeos solúveis, na dieta de gatos adultos saudáveis. Para tal, uma formulação padrão foi empregada, desdobrada em quatro tratamentos, com as inclusões de 0%, 0.2%, 0.4% e 0.8% do devido extrato. Foram utilizados 32 gatos adultos saudáveis, com 8 repetições por tratamento e delineamento em blocos casualizados. Cada bloco teve duração de 2 meses (15 dias de washout + 30 dias experimentais + períodos de coleta), sendo avaliados no início e final do período experimental os seguintes parâmetros imunológicos: concentração sérica de 19 citocinas (TNF-α, IFN-γ, IL-1β, IL-8, IL-12, entre outras), concentração de imunoglobulina A (IgA) nas fezes e capacidade fagocítica de neutrófilos e monócitos. Adicionalmente, após 15 dias de adaptação às dietas, foram avaliados a digestibilidade aparente dos nutrientes e, ao final do período experimental, a produção e qualidade das fezes, produtos de fermentação microbiana (ácidos graxos de cadeia curta e ramificada, lactato, amônia), pH fecal e a composição da microbiota fecal. Todos os parâmetros foram submetidos a análise de variância, sendo que os parâmetros imunológicos foram analisados utilizando o tempo zero como covariável. Diferenças observadas no teste F foram submetidas à análise por contrastes polinomiais. Variáveis distribuídas de forma não paramétrica foram comparadas usando o teste de Kruskal-Wallis (P<0.05). Não foram observadas diferenças na ingestão e no coeficiente de digestibilidade aparente dos nutrientes (P>0.05). A umidade das fezes e o escore de condição fecal não diferiram entre os tratamentos (P>0.05), mas o pH apresentou aumento quadrático (P<0.05), com pico na dieta 0.4%. O lactato não diferiu entre os tratamentos (P>0.05), mas o valor mais baixo foi observado na dieta 0.4%. Entre as citocinas, IL-18 e PDGF-BB apresentaram tendência (P<0.1) quadrática, com menor valor na dieta 0.2%. A partir dos resultados parciais, conclui-se que o produto é seguro para gatos nas inclusões testadas, porém seus efeitos sobre a saúde intestinal e geral não estão bem esclarecidos. Novos resultados podem auxiliar a entender sua atuação sobre a espécie, porém existe a possibilidade de que a dose necessária para gerar efeitos em gatos seja mais alta do que as testadas neste estudo.
  • ItemDissertação de mestrado
    Efeito do inseticida Clorantraniliprole no comportamento de Euborellia annulipes (Lucas, 1847) (Dermaptera: Anisolabididae) predando Diatraea saccharalis (Fabricius, 1794) (Lepdoptera: Crambidae)
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-08-05) SIlva, Marcelle Bezerra ; Bortoli, Sergio Antonio De ; Ramalho, Dagmara Gomes ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Um dos maiores desafios enfrentados na cultura da cana-deaçúcar é a ocorrência de insetos-praga, como Diatraea saccharalis (Fabricius) (Lepidoptera: Crambidae), que causa perdas significativas aos produtores. A aplicação do inseticida clorantraniliprole (Altacor®) é uma das táticas de controle utilizadas, com diversos estudos sobre controle biológico aplicado mostrando sua viabilidade. Euborellia annulipes (Lucas) (Dermaptera: Anisolabididae) é um predador presente em cultivos de cana, evidenciando potencial para ser utilizado no Manejo Integrado de Pragas (MIP), sendo seu potencial de controle de D. saccharalis pouco estudado. Este trabalho avaliou a influência do inseticida clorantraniliprole na capacidade de busca e predação de E. annulipes em lagartas de D. saccharalis, bem como sua preferência alimentar em testes com e sem chance de escolha, comparando-se lagartas de 3º instar tratadas e não tratadas. Foram realizados também bioensaios com colmos de cana tratados e não tratados, sendo eles perfurados para duas condições (alturas nos colmos) de bioensaios, uma com duas perfurações (5,0 cm e combinando-a com 10,0 cm, 15,0 cm, 20,0 cm e 25,0) e outra com cinco perfurações (5,0 cm 10,0 cm, 15,0 cm, 20,0 cm e 25,0), com todas as distâncias tomadas em relação à base do colmo. Neste bioensaio lagartas de terceiro instar foram inseridas nos orifícios dos colmos e, após 24 horas, uma fêmea de E. annulipes privada de alimento por 48 horas foi liberada nesse ambiente, com a predação avaliada após 24 horas. Os resultados mostraram que o clorantraniliprole não afeta a capacidade de busca e predação de E. annulipes em presas livres e nos colmos, mas, quando há escolha, prefere presas não tratadas. O comportamento de forrageamento foi influenciado pelo número de orifícios e não pela distância entre orifícios.
  • ItemDissertação de mestrado
    Papel dos canais para potássio ativados por cálcio nas respostas respiratórias ao CO2/pH durante o desenvolvimento em camundongos.
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-11-05) Martins, Bianca de Avila ; Gargaglioni, Luciane Helena ; Patrone, Luis Gustavo Alexandre ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Os canais para potássio ativados por cálcio (BK) são fundamentais para a regulação da excitabilidade celular e estão amplamente presentes nos tecidos de mamíferos, incluindo o sistema nervoso central (SNC). No SNC, esses canais estão localizados nos neurônios quimiossensíveis do locus coeruleus (LC), região importante para a detecção de CO₂/pH e para o controle da respiração. A ativação dos canais BK, promovida por um aumento na concentração de cálcio intracelular, resulta na redução da excitabilidade neuronal em resposta à hipercapnia, funcionando como um mecanismo de "freio" nas respostas ventilatórias frente a níveis elevados de CO₂. Durante o desenvolvimento pós-natal, a resposta ventilatória ao CO₂ passa por fases críticas, com destaque para o período entre os dias pós-natais 12 e 13 (P12-P13), um período chave no desenvolvimento respiratório. Nessa fase, há mudanças significativas na neurotransmissão, incluindo uma redução da atividade excitatória e um aumento na inibitória, além de alterações na expressão de canais iônicos, como os BK. Com o passar do tempo, a densidade desses canais nos neurônios do LC aumenta, o que diminui a sensibilidade desses neurônios ao CO₂ e ao pH, impactando o controle ventilatório em resposta a condições de hipercapnia e reduzindo a capacidade de resposta ao aumento de CO₂ no organismo. Estudos indicam que hormônios sexuais, como o estradiol, podem modular a função dos canais BK, o que sugere que as respostas ventilatórias podem variar entre machos e fêmeas. Essa modulação hormonal pode contribuir para diferenças sexuais no controle ventilatório, como observado em fêmeas knockout para os canais BK, que demonstram uma resposta exacerbada à hipercapnia durante o período neonatal. Esse fato sugere uma possível influência hormonal sobre a função desses canais, particularmente no desenvolvimento das respostas respiratórias ao CO₂/pH. Com base nessas observações, este estudo investiga o papel dos canais BK na modulação das respostas respiratórias e metabólicas ao CO₂/pH ao longo do desenvolvimento em camundongos, explorando as variações relacionadas ao sexo e ao genótipo. Ao investigar essas interações, o trabalho visa aprofundar o conhecimento sobre os mecanismos de regulação ventilatória e suas possíveis implicações em distúrbios respiratórios associados à quimiossensibilidade.
  • ItemDissertação de mestrado
    Efeito de adjuvantes associados a herbicidas no controle de apaga fogo e capim carrapicho
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-10-22) Pereira, Jaymes Alves ; Ferreira, Marcelo da Costa ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A aplicação da mistura dos herbicidas glifosato e imazetapir é uma prática comum para o manejo de espécies de plantas daninhas de difícil controle. Nesse contexto, o uso de adjuvantes podem aumentar a eficácia dos produtos aplicados melhorando a interação entre produto e alvo. Este estudo tem como objetivo avaliar se o controle de apaga-fogo (Alternanthera tenella) e capim carrapicho (Cenchrus echinatus L.) pelo uso de herbicidas glifosato + imazetapir associados a adjuvantes formulados com óleos vegetais de soja, laranja, além de óleo mineral. Foi realizado um experimento em casa de vegetação com 5 tratamentos e 6 repetições. As características das caldas (tensão superficial, pH, condutividade elétrica e viscosidade) e os efeitos no ângulo de contato e no tamanho das gotas foram avaliados em laboratório. Também foram avaliadas a porcentagem de depósito da calda, o controle de apaga-fogo e capim carrapicho aos 0,3,7 e 14 dias, e a massa seca das plantas daninhas. Os resultados mostraram que o uso dos herbicidas glifosato + imazetapir associados a adjuvantes à base de óleos vegetais foi mais promissor. O óleo de soja destacou-se pela estabilidade, redução da formação de espuma e qualidade do espectro de gotas, enquanto o óleo de laranja foi eficaz na redução da tensão superficial e no ângulo de contato. Além disso, os herbicidas glifosato + imazetapir associados ao óleo vegetal de soja proporcionaram melhor controle e maior redução da matéria seca de A.tenella e C.echinatus L. Portanto, conclui-se que a adição de adjuvantes à base de óleo de soja à mistura de glifosato + imazetapir resultou em melhor controle de daninhas em relação aos outros tratamentos avaliados.
  • ItemDissertação de mestrado
    Caracterização da resposta de laranjeira-doce sobre porta-enxertos potencialmente resistentes à infecção por 'Candidatus Liberibacter asiaticus'
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-10-30) Andrade, Leticia Lima de ; Girardi, Eduardo Augusto ; Darolt, Josiane Cecília ; Cifuentes-Arenas, Juan Camilo ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A produção de laranja-doce do Brasil se destaca no cenário mundial, porém problemas fitossanitários têm colocado em risco a viabilidade econômica da cultura. O Huanglongbing (HLB) é a doença mais destrutiva e preocupante, pois resulta em redução da vida econômica, produtividade e qualidade da fruta e suco. A doença está associada principalmente à bactéria Candidatus Liberibacter asiaticus (CLas). Não existem métodos curativos eficientes e nem variedades comerciais resistentes. Desse modo, a busca por resistência à CLas em espécies próximas a Citrus ssp. e híbridos intergenéricos tem sido amplamente investigada, notadamente em Eremocitrus e Microcitrus originados na Oceania. Sabe-se que o porta-enxerto (PE) exerce influência direta na copa sobre diversos atributos de interesse, incluindo a tolerância a doenças, citando-se o sucesso no manejo da tristeza dos citros (CTV). Desse modo, em condições controladas, três genótipos derivados de híbridos de Eremocitrus e Microcitrus que em estudos anteriores apresentaram resistência à bactéria [BGC682, BGC695 e M. australis × M. inodora] foram avaliados na posição de PE de laranjeira-doce ‘Valencia’ e comparados com o controle de citrumelo Swingle. As diferentes combinações de copa/PE foram desafiadas pela infecção por CLas via confinamento de insetos infectivos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x2 (porta-enxertos x infecção por CLas) e com 4 a 26 repetições (plantas individuais em recipientes). Aos 6 e 12 meses após a inoculação (MAI), foi avaliada a dinâmica da infecção e colonização por CLas pela amostragem de folhas da copa, casca do PE e copa, e raízes. Avaliaram-se ainda características de crescimento vegetativo, matéria seca total das raízes e a resposta diferencial da copa pela expressão relativa de genes-chave relacionados à resposta de defesa. Aos 6 e 12 MAI, BGC682 e M. australis apresentaram menor desenvolvimento de planta e ficou em um nível intermediário em relação ao controle de Swingle, avaliando-se os parâmetros biométricos de diâmetro do caule da copa e do PE, altura de copa de número de ramos. Aos 6 MAI, BCG682 e M. australis × M. inodora tiveram taxas de inoculação menores que BCG695 e Swingle, e aos 12 MAI, em BCG682 e M. australis, apesar de terem apresentado a presença da bactéria nas cascas do PE, ela não foi detectada nas raízes. Devido à alta sensibilidade ao CTV observada nos híbridos não foi possível inferir se a diferença na matéria seca de raiz ocorreu devido ao CTV ou a inoculação com CLas e não observamos expressão diferencial de genes relacionados aos mecanismos de defesa. Conclui-se que o genótipo BCG695 não foi capaz de conter a bactéria em suas raízes e os genótipos BCG982 e M. australis × M. inodora não permitiram que a bactéria CLas se estabelecesse em suas raízes, mas, em razão do CTV não foi possível caracterizar o efeito da ausência de CLas na copa. Nenhum dos genótipos estudados na posição de porta-enxerto foi capaz de reduzir o título bacteriano na copa de laranjeira-doce suscetível à CLas.
  • ItemDissertação de mestrado
    Inventário de gases de efeito estufa e estoque de carbono do solo em três sistemas de produção de cana-de-açúcar
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-10-29) Clara Barros Bueno ; Scala Jr., Newton La ; Faroni, Carlos Eduardo ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Diante dos impactos das mudanças climáticas e as metas dos países para cooperação no Acordo de Paris, vê-se a necessidade de inventariar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) de setores produtivos como a agricultura. A cana-de-açúcar é uma cultura de grande importância para o Brasil e por este motivo foi a cultura de estudo deste trabalho. Assim, caracterizamos a emissão de GEE e o estoque de carbono e nitrogênio do solo, de três sistemas de produção. Estes foram classificados de acordo com seu preparo de solo, como convencional (operações de gradagem pesada e niveladora, e subsolagens), intermediário (gradagem niveladora e subsolagens) e reduzido (subsolagens), sendo possível observar se ocorreu variações tanto de emissões, como de estoque, de acordo com o sistema adotado. A área total avaliada foi de 228 hectares com um histórico de manejo de 9 anos. A metodologia utilizada para inventariar emissões seguiu o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (IPCC), e os fatores de emissão (FEs) utilizados foram tanto de pesquisas regionais (Tier 2) como também fatores de nível global (Tier 1). As fontes de maior emissão foram o diesel (12,27 kg CO2e tc-1), fertilizantes sintéticos (8,09 kg CO2e tc-1) e calagem (6,23 kg CO2e tc-1), respectivamente, enquanto as menores emissões foram observadas nos fertilizantes orgânicos (2,04 kg CO2e tc-1), resíduos vegetais (1,31 kg CO2e tc-1) e nos defensivos químicos (1,08 kg CO2e tc-1). Os resultados evidenciam que as emissões de GEE de um sistema considerado de manejo reduzido obteve a menor emissão por tonelada de cana colhida, sendo 18% inferior às emissões dos sistemas convencional e intermediário. Além disso, ao se comparar as estimativas da emissão utilizando Tier 2 nota-se uma diminuição de cerca de 4 a 5,6 kg CO2e tc-1 se comparada as estimativas utilizando fatores de Tier 1. Evidenciou-se que manejos reduzidos de cana-de-açúcar reduzem emissões de GEE e promovem maior sustentabilidade produtiva da cultura.
  • ItemDissertação de mestrado
    Garantia de qualidade em produtos: estudo de caso sobre a gestão de reclamações de qualidade para sucos de laranja de origem brasileira
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-07-04) Catto, Maria Gabriela Aparecida Ribeiro Santos de Brito ; Figueira, Sérgio Rangel Fernandes ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O Brasil é o maior produtor mundial de suco de laranja, responsável por cerca de 60% da produção global. Durante a safra 2021/2022, o país produziu aproximadamente 1,14 milhões de toneladas de suco. A previsão para a safra de 2023/2024 indica um aumento nas exportações, consolidando ainda mais a posição do Brasil como líder na produção de suco de laranja (FORBES, 2022). A qualidade do suco de laranja é avaliada com base em diversos parâmetros, incluindo sabor, cor, teor de sólidos solúveis (açúcares), quantidade de ácidos e estabilidade. Esses fatores são essenciais para garantir a robustez em qualidade ao longo da cadeia produtiva. A harmonia entre o doce e o ácido, o teor de sólidos solúveis medido em graus Brix, a turbidez e os elementos do paladar são fundamentais para a qualidade do suco de laranja (TETRA PAK, 2010). No setor de sucos de laranja, reclamações de qualidade podem surgir de várias fontes, incluindo consumidores, distribuidores ou varejistas. É crucial que as empresas tenham mecanismos eficazes para registrar, investigar e propor ações corretivas ou preventivas para mitigar desvios e manter a comunicação assertiva com os clientes. Além disso, as indústrias de alimentos devem atender a normas de qualidade. Três principais normas são relevantes para as empresas de suco de laranja: BRCGS, ISO 22000, e IFS. Essas normas exigem a gestão eficiente de reclamações de clientes e a implementação de ferramentas como a Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) para garantir a segurança dos alimentos e bebidas. O procedimento de gestão de reclamações deve incluir o armazenamento de registros, análise e ações contínuas para melhoria do processo (MACHADO, 2015). Em um contexto global, a gestão de reclamações torna-se ainda mais delicada devido a variáveis como parâmetros de qualidade, prazo de validade, custos logísticos e operacionais. É fundamental que as empresas estejam preparadas para lidar com esses desafios e manter a excelência na produção de suco de laranja. Para tanto, foram propostas ações estruturantes, com foco em treinamento técnico em investigação de reclamações, de forma a ajudar às áreas de produção com a mitigação de reclamações, através de investigações e plano de ação efetivos para esse processo.
  • ItemDissertação de mestrado
    Estudo da rigidez do músculo gastrocnêmio em cães com insuficiência do ligamento cruzado cranial utilizando elastografia acoustic radiation force impulse (ARFI)
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-09-12) Barros, Jerlan Afonso da Costa ; Minto, Bruno Watanabe ; Feliciano, Marcus Antônio Rossi ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A Insuficiência do Ligamento Cruzado Cranial (ILCCr) é uma das afecções ortopédicas mais comuns em cães e potencialmente limitadora da qualidade de vida. Sua etiologia é multifatorial e envolve fatores degenerativos e mecânicos, os quais levam à perda parcial ou completa da função ligamentar. O entendimento desses mecanismos ainda é incompleto, especialmente no que tange ao papel dos tecidos moles periarticulares. O presente estudo teve como objetivo avaliar a rigidez e elasticidade do músculo gastrocnêmio antes e após a realização da Osteotomia de Nivelamento do Platô Tibial (TPLO), através da técnica de elastografia - Acoustic Radiation Force Impulse (ARFI) na avaliação do músculo em cães diagnosticados com ILCCr. Foram utilizados 20 cães de variadas raças, com peso entre 10 e 30 kg a partir de dois anos de idade, sendo 10 com ILCCr e 10 animais controle. Cada paciente com ILCCr foi submetido ao exame de elastografia com caracterização quantitativa, nos períodos pré-cirúrgico e pós-cirúrgico. Destes 10 animais com ILCCr, cinco retornaram para realização de elastografia pós-cirúrgica. Foi realizada análise estatística para as variáveis quantitativas, obtendo-se as médias de valores de velocidade de cisalhamento (SWV) da avaliação longitudinal 4,343 m/s para grupo controle, 4,053 m/s para o grupo pós-cirúrgico e 3,194 m/s para o grupo pré-cirúrgico; e na avaliação transversal obteve-se as médias 5,126 m/s para grupo controle, 0,736 m/s para o grupo pós-cirúrgico e 0,714 m/s para o grupo pré-cirúrgico. Desta forma, avaliou-se que a rigidez foi maior nos cães hígidos do grupo controle, no grupo pós-operatório apresentou rigidez intermediária e no grupo pré-operatório apresentou menor rigidez. Conclui-se que a técnica de elastografia empregada permitiu avaliar a rigidez dos músculos gastrocnêmios estudados, detectando maior rigidez em cães com ligamento cruzado clinicamente saudáveis e mais elástico em cães com ILCCr, sendo que estes, quando comparados ao pré-cirúrgico, apresentaram aumento da rigidez muscular pós-TPLO.
  • ItemDissertação de mestrado
    Monitoramento do conforto térmico em currais de confinamento de bovinos utilizando o In_Comfort_Sensor
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2023-12-01) Araújo, Valéria Oliveira Valente ; Maia, Alex Sandro Campos ; Milan, Hugo Fernando Maia ; Fonsêca, Vinicius de França Carvalho Fonsêca ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A frequência respiratória (FR) é um indicador confiável de como os animais estão lidando com as condições meteorológicas ao qual estão expostos. Embora sua medida possa ser facilmente obtida por meio da observação visual, avaliações contínuas em um número elevado de animais requerem utilização de ferramentas de sensoriamento remoto. Nesse estudo foram propostos avanços no dispositivo eletrônico, o “FRMaia” (Milan et. al., 2016), agora chamado de In_Comfort_Sensor, o qual possibilita o monitoramento remoto e em tempo real da frequência respiratória dos animais. O dispositivo atual tem dimensões de 3,5 x 6 x 2 cm (comprimento x largura x altura) e massa de 0,054 kg, montado em um cabresto. Quando comparado com o FRMaia, os avanços do In_Comfort_Sensor incluem tamanho mais compacto, transmissão de dados em tempo real por wireless e maior capacidade de armazenamento. O dispositivo o In_Comfort_Sensor foi fixado em nove bovinos machos (Angus x Nelore) com massa corporal média de 595,83 kg (DP = 10,86) e oito vacas Holandês não lactantes com massa corporal média de 500 kg (DP = 9,11). Esses animais foram mantidos nas instalações do Laboratório de Biometeorologia Animal (21°S) e sua frequência respiratória obtida durante oito dias consecutivos no mês de fevereiro de 2022, utilizando uma taxa de amostragem de 1200 medidas por minuto. Paralelamente, de janeiro a dezembro de 2022, as variáveis meteorológicas locais foram obtidas a cada minuto por meio de uma estação meteorológica portátil. De acordo com um índice ambiental, o In_Comfort_Index, os dias do ano de 2022 foram classificados como chuvosos, amenos, quentes ou muito quentes. Por exemplo, os dias de avaliação da frequência respiratória dos animais no presente estudo foram classificados como muito quentes. Nesses dias, a FR de bovinos mestiços mantidos em currais com disponibilidade de sombreamento artificial oscilou de 28 a 65 respirações min-1, e de 25 a 90 respirações min-1, para aqueles mantidos em currais sem disponibilidade de sombra. Bovinos Holandês, os quais foram mantidos apenas em áreas sem disponibilidade de sombreamento artificial, a FR oscilou de 25 a 80 respirações min-1. Limiares de estresse térmico foram então determinados para bovinos mestiços e Holandês, ajustando-se um modelo de regressão segmentada para FR como função dos dias de avaliação, hora do dia e carga térmica , os quais: ausência de estresse térmico (FR < 60 respirações min-1), estresse térmico moderado (60 respirações min-1 < FR <= 70 respirações min-1) e estresse térmico (FR > 70 respirações min-1). Em média, esses animaidos em currais com ou sem sombra foram expostos diariamente a seis horas de estresse térmico por calor (i.e., em condições de estresse térmico moderado ou estresse térmico). De acordo com o índice ambiental In_Comfort_Index, no ano de 2022, um total de 100 dias foram classificados como muito quentes. Para esse cenário, bovinos mestiços (F1, Angus x Nelore) e vacas Holandês secas mantidas em áreas com ausência de sombreamento artificial foram expostos a 300 horas de estresse térmico moderado e 600 horas de estresse térmico. No entanto, mesmo no curral com disponibilidade de sombreamento artificial, ainda assim bovinos mestiços foram expostos a 900 horas de estresse térmico moderado. Esse resultado evidencia necessidade de estratégias adicionais ao sombreamento artificial para mitigação efetiva do estresse térmico por calor, como emprego de sistemas de resfriamento evaporativo. Esse sistema de resfriamento evaporativo poderá ser interligado aos registros de frequência respiratória dos animais, monitorados em tempo real pelo In_Comfort_Sensor. Em outras palavras, o animal atuará como biosensor determinando quando o sistema será acionado e/ou desligado. Em conclusão, o In_Comfort_Sensor permite monitoramento inteligente da frequência respiratória de bovinos, facilitando a detecção precoce de animais expostos a condições ambientais de estresse térmico.
  • ItemDissertação de mestrado
    Impactos do consumo alimentar residual na qualidade de carne de bovinos Nelore confinados
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-10-16) Alvarado, Daniela Vesga ; Baldassini, Welder Angelo (UNESP) ; Chardulo, Luis Artur (UNESP) ; Granja Salcedo, Tatiana Yury (AGROSAVIA) ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O objetivo do primeiro estudo foi examinar, através de uma metanálise, os efeitos dos fenótipos de consumo alimentar residual (CAR) sobre o desempenho, a utilização de nutrientes e as características de qualidade da carne em bovinos zebuínos (Bos indicus). O estudo inclui dados de 23 publicações revisadas por pares, abrangendo 37 médias de tratamento. Foram comparados bovinos classificados como baixo CAR (mais eficientes) versus os grupos médio ou alto CAR (menos eficientes), utilizando análise de diferença de média ponderada. Considerou-se também a heterogeneidade dos dados por meio de meta-regressão e análise de subgrupos, examinando fatores como idade dos animais, classe sexual, duração experimental, grupo de CAR, nível de concentrado na dieta e ingestão estimada de energia metabolizável. A principal raça de bovinos representada no conjunto de dados foi a Nelore (89,18%), seguida pela Brahman (10,81%). Os bovinos com o fenótipo baixo CAR apresentaram consumo de matéria seca (CMS) menor (P < 0,01) em comparação com aqueles dos grupos médio ou alto CAR (-0,95 kg versus -0,42 kg/d). Embora a digestibilidade da proteína bruta e da fibra na dieta tenha sido semelhante entre os grupos de CAR (P > 0,05), a digestibilidade do extrato etéreo tendeu a diminuir em animais de baixo CAR (-13,20 g/kg MS; P = 0,050). Os bovinos de baixo CAR também tenderam a apresentar uma área de olho de lombo (AOL) maior (P = 0,065) em comparação com os grupos de CAR alto/médio, mas tiveram espessura de gordura subcutânea (EGS) reduzida (P = 0,042). Além disso, os animais de baixo CAR exibiram um aumento de 0,22 kg na força de cisalhamento (WBSF; P < 0,001) e uma diminuição no índice de fragmentação miofibrilar (MFI; P < 0,001). Os parâmetros de cor da carne, como luminosidade (L*) e intensidade de amarelo (b*), assim como o escore de marmoreio, permaneceram consistentes entre os grupos de CAR (P > 0,05). Em conclusão, bovinos Zebuínos identificados como eficientes (baixo CAR) mostraram uma eficiência alimentar (EA) superior devido ao menor CMS. No entanto, Zebuínos com baixo CAR também exibiram menor EGS, além de piores características de qualidade da carne, tais como maciez (maior WBSF e menor MFI) e intensidade do vermelho (a*), enfatizando a dificuldade de melhorar simultaneamente a EA e a qualidade da carne desses animais. O objetivo do segundo estudo foi comparar bovinos Nelore terminados em confinamento e divergentes quanto ao CAR sobre o desempenho, CAR, características de carcaça e qualidade da carne. Um teste de EA foi realizado com 96 bovinos Nelore, com peso vivo inicial de 400 ± 23 e 24 meses de idade, alojados em um curral coletivo equipado com três balanças estáticas conectadas aos bebedouros e treze comedouros eletrônicos, avaliando diariamente o consumo de matéria seca (CMS) e o ganho de peso corporal ao longo de 70 dias. Ao final do teste de EA, os animais foram classificados em baixo CAR (eficientes), médio e alto CAR (ineficientes). Os animais foram abatidos com peso corporal final de 520 ± 31 kg após 120 dias de alimentação. Características de carcaça como peso de carcaça quente (PCQ), AOL, e EGS foram avaliadas. Na desossa, o músculo Longissimus thoracis et lumborum (entre as 12ª e 13ª costelas) foi coletado para análises de qualidade da carne, tais como cor (L*, a*, b*), capacidade de retenção de água, perda de cozimento, força de cisalhamento (WBSF), teor de gordura intramuscular (IMF), substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e índice de fragmentação miofibrilar (MFI) aos 5 e 15 dias post-mortem. Testes sensoriais (n = 120 consumidores não treinados) foram realizados para avaliar maciez (MA), sabor (SA), suculência (SU) e aceitação geral (AIG) utilizando amostras maturadas por 15 dias. Além disso, uma análise de lipidômica direcionada foi conduzida comparando os grupos de baixo versus alto CAR. Os dados foram analisados utilizando o procedimento GLM, com o peso vivo inicial como covariável. Efeitos significativos foram considerados em P < 0,05, enquanto tendências foram consideradas quando 0,05 ≤ P < 0,10. Animais de baixo CAR (n=20), em comparação com os de alto CAR (n=20), foram diferentes (P<0,05) em desempenho produtivo, especificamente no CMS (9,14 ± 0,64 versus 10,42 ± 0,56 kg/dia; 1,72 ± 0,01 versus 1,92 ± 0,02 %PV), eficiência alimentar bruta (0,17 ± 0,00 versus 0,15 ± 0,00 kg/kg), taxa de conversão alimentar (6,06 ± 0,11 versus 6,74 ± 0,13 kg/kg) e CAR (-1,22 ± 0,01 versus 1,33 ± 0,02 kg/dia). Diferenças (P < 0,05) foram encontradas comparando baixo versus alto CAR para PCQ (288,02 ± 5,20 versus 290,34 ± 8,58 kg) e EGS (4,75 ± 0,45 versus 5,61 ± 0,50 mm), enquanto uma tendencia (P = 0.078) de aumento vou verificada sobre a AOL ((86,05 ± 1,30 versus 82,91 ± 1.46) cm2) e não se evidenciou diferenças (P > 0,05) para MAR. Quanto à qualidade da carne, houve redução no MFI (27,04 versus 32,15) e no teor de IMF (1,43 versus 1,75%) nos bovinos baixo CAR em comparação ao alto CAR (P < 0,005) aos 5 dias post-mortem. No entanto, não foram observadas diferenças (P > 0,05) na carne em relação ao pH, L*, a*, b*, perda de cozimento, capacidade de retenção de água, perda por gotejamento, WBSF e TBARS. Após 15 dias de maturação, L*, estabilidade da cor e variáveis de MFI aumentaram (P < 0,001), enquanto o pH, a*, b* e WBSF (P < 0,001) diminuíram. Na análise sensorial, os animais de baixo CAR apresentaram menor SU (58,91 ± 1,46 versus 55,3 ± 1,48; P<0,05) e AIG (58,3 ± 1,4 versus 63,6 ± 1,4; P < 0,01) em comparação com alto CAR. A análise lipidômica identificou 60 moléculas lipídicas que diferiram (P < 0,05) entre os grupos de baixo e alto CAR. Esses compostos incluem diglicerídeos (DG), ácidos graxos (AG), fosfatidilcolinas (PC), fosfatidiletanolaminas (PE), esfingomielinas (SM) e triglicerídeos (TG). Regulação positiva dessas classes de lipídios foram identificadas nos animais de baixo CAR em comparação com os de alto CAR, as quais envolveram função mitocondrial, lipídios de armazenamento e glicerofosfoetanolaminas. Em conclusão, a melhor EA em animais de baixo CAR resulta em carcaças mais magras e mais pesadas, porém reduz a gordura intramuscular da carne. Diversas mudanças no lipidoma de bovinos Nelore foram identificadas, explicando possíveis vias metabólicas em animais eficientes (baixo CAR) comparados aos ineficientes (alto CAR). Essas mudanças combinadas afetaram negativamente as características físico-químicas e sensoriais de qualidade da carne, particularmente SU e AIG no grupo baixo CAR.
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    Condições de repouso pós-colheita da planta na produção e qualidade de sementes de Eryngium foetidum
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-10-18) Pedrosa, Laura Monteiro ; Martins, Cibele Chalita ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Eryngium foetidum é uma hortaliça do grupo das Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC), conhecida por suas propriedades condimentares, farmacológicas e medicinais. O crescente interesse por esta espécie ressalta a necessidade de metodologias eficientes que otimizem a produção e a qualidade das suas sementes. Este estudo teve como objetivo determinar as condições e períodos de repouso pós-colheita da planta, que maximizem a produção e qualidade das sementes de E. foetidum. O experimento foi conduzido utilizando um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x2, com quatro condições de repouso (planta inteira, parte aérea, pendões e umbelas) e dois períodos de repouso pós-colheita (7 e 14 dias). As médias foram comparadas pelo teste de Tukey (p < 0,05). Foram avaliadas as seguintes determinações e testes: produtividade de sementes brutas e beneficiadas; pureza física; teor de água; germinação; primeira contagem, tempo médio e índice de velocidade de germinação; emergência; primeira contagem, índice de velocidade e tempo médio de emergência; classificação do vigor de plântulas. Maior porcentagem de sementes puras foi encontrada na condição de repouso da planta inteira. Sementes submetidas ao repouso da planta inteira, parte aérea e umbelas, pelo período de sete dias, apresentaram melhores porcentagens de germinação, primeira contagem e velocidade de germinação. Além disso, plântulas mais vigorosas foram obtidas por meio das sementes repousadas por sete dias, na condição da planta inteira. Para a emergência, primeira contagem e velocidade de emergência, o repouso por sete dias resultou em sementes com melhor qualidade fisiológica. Para a obtenção de sementes de qualidade de E. foetidum, estas devem ser condicionadas ao repouso pós-colheita da planta inteira pelo período de sete dias.
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    Tomografia computadorizada na avaliação da adiposidade em cães
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-08-05) Balbino, Franciele de Cássia Siqueira. ; Amoroso, Lizandra ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Este presente estudo teve como objetivo investigar a eficácia da utilização da tomografia computadorizada (CT) na avaliação quantitativa da adiposidade canina, com foco na avaliação da deposição de gordura subcutânea e visceral. Foram avaliados 54 cães, divididos em obesos e não obesos, submetidos a exames de sangue e de CT. Os resultados demonstraram forte correlação entre as medidas de gordura subcutânea em diferentes vértebras lombares, destacando a L4 como a mais significativa. A análise de componentes principais mostrou que a primeira componente explica a maior parte da variabilidade dos dados, com a L4 sendo a mais relevante. A análise de regressão indicou que o peso foi o único fator significativo na gordura visceral e subcutânea absoluta e relativa em cães de pequeno porte, enquanto em cães de grande porte, nenhum fator foi significativo. Não houve variação significativa (p>0,05) entre os sexos na gordura visceral, porém, machos de grande porte apresentaram maior deposição de gordura subcutânea em comparação com as fêmeas. A idade foi um fator significativo apenas em cães de grande porte para a gordura subcutânea. Conclui-se que a CT é ferramenta útil na avaliação e no acompanhamento da obesidade em cães, permitindo diagnóstico preciso. Também evidencia a distribuição do tecido adiposo, considerando que a sua compartimentalização influencia no metabolismo e nos resultados de saúde dos cães.
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    Efeito do Bromofórmio nos parâmentros ruminais, emissão de metano e diversidade microbiana em bovinos de corte
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-10-10) Vieira, Karine Padilha Nunes ; Reis, Ricardo Andrade ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O experimento foi conduzido no setor de Forragicultura da UNESP (FCAV), Jaboticabal SP e no Laboratório de Nutrição Animal da UFMT (FAAZ), Cuiabá - MT. Os animais foram mantidos em piquetes formados por Urochloa brizantha Cv. Marandu, durante o período das águas (janeiro a abril de 2023) e durante os períodos (Janeiro a abril de 2024), os animais doadores do inóculo consumiram a mesma dieta para o fornecimento do líquido para incubação in vitro. A área experimental total utilizada foi 9 hectares, utilizando 9 animais, raça Nelore, com peso corporal médio de 516 kg, idade média de 36 meses, canulados no rúmen. Os animais foram distribuídos em modelo DQL 3 × 3 triplicado (sendo três períodos experimentais de 21 dias e 3 tratamentos: T1 - Controle (forragem + mineral), T2 - forragem + 0,3% PC de suplemento com DDGs e T3 forragem + 0,3% PC de suplemento com DDGs + Bromofórmio. Adicionalmente ao estudo de metabolismo in vivo, foi realizado um experimento in vitro com 3 incubações consecutivas, este estudo avaliou três tratamentos: T1 (forragem), T2 - (forragem + DDGs) e T3 - (forragem + DDGs + Bromofórmio) por meio de um delineamento inteiramente casualizado. O consumo de matéria seca do suplemento foi significativamente maior nos tratamentos DDGs e DDGs + Bromofórmio (1.54 e 1.53 kg/dia, respectivamente) em comparação ao mineral (0.16 kg/dia; p < 0.001). A ingestão de proteína bruta também foi superior no DDGs e DDGs + Bromofórmio (1.32 kg/dia) do que com o mineral (1.01 kg/dia; p = 0.024), enquanto a fibra em detergente neutro foi mais elevada no DDGs e DDGs + Bromofórmio (4.26 e 4.34 kg/dia) comparada ao mineral (3.35 kg/dia; p = 0.037). A digestibilidade da proteína bruta e da fibra em detergente neutro foi superior nos tratamentos com os suplementos (proteína bruta: 73.48% e 71.88% vs. 65.01%; p < 0.001; fibra em detergente neutro: 71.89% e 72.61% vs. 64.61%; p = 0.010). Não foram observadas diferenças significativas no pH ruminal e na concentração de NH3-N entre os tratamentos. Contudo, a proporção de ácido acético foi maior com DDGs + Bromofórmio (62.61%) em comparação ao mineral (63.48%; p = 0.009), enquanto o propionato foi maior com DDGs (29.85%) em relação ao DDGs + Bromofórmio (27.51%; p = 0.031). No metabolismo de nitrogênio, o consumo de nitrogênio foi maior com DDGs e DDGs + Bromofórmio (211.52 e 211.56 g/dia, respectivamente) comparado ao mineral (162.02 g/dia; p = 0.025). No entanto, não foram observadas diferenças significativas na excreção de nitrogênio urinário e fecal ou na retenção de nitrogênio. A análise da microbiota e diversidade microbiana mostrou que o número de OTUs, a riqueza (Chao1 e ACE) e a diversidade (Shannon, Simpson e Fisher) não foram significativamente alterados entre os tratamentos. No entanto, houve variações na abundância de famílias e gêneros bacterianos, destacando uma menor de Eubacterium coprostanoligenesgroup, BacteroidaleBS11 gutgroup Atopobiaceae, no grupo DDGs + Bromofórmio. Em nível de família houve redução de Eubacterium coprostanoligenesgroup (p=0.026) Bacteroidales BS11 gutgroup (p=0.018) e no gênero Methanosphaera (p=0.010). Nos resultados in vitro o VF O tratamento com Bromofórmio (127,54 mL), produziu menos gás (p = 0,015). Não houve diferença significativa na taxa de digestão. Os tratamentos T2 e T3 tiveram maior DIVMS24 (56,98% e 57,79%) com (p = 0,012). Na DIVMS72h não houve diferença significativa entre os tratamentos. Não houve diferença significativa (p = 0,585), na digestibilidade in vitro do FDN. O tratamento DDGs proporcionou a maior concentração de amônia (12,09 mg/dL), enquanto DDGs + Bromofórmio teve a menor (10,58 mg/dL), com diferença significativa (p = 0,003). O tratamento DDGs + Bromofórmio reduziu significativamente a produção de metano (5,80 mL), comparado aos demais tratamentos avaliados (p < 0,0001). A inclusão do Bromofórmio não influenciou na concentração de AGVs (p>0.05). O uso do Bromofórmio se mostrou promissor na redução da produção de metano, o que pode contribuir para uma pecuária mais sustentável. Esses resultados são importantes para otimizar a eficiência alimentar e reduzir o impacto ambiental na produção de bovinos.
  • ItemDissertação de mestrado
    Como e quanto o controle de Alternanthera tenella E Eleusine indica é influenciado por herbicidas associados a adjuvantes?
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-07-30) Reis, Aline Dell Passo ; Ferreira, Marcelo da Costa ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A apaga-fogo e o pé-de-galinha são espécies que interferem no desenvolvimento e produtividade das culturas, sendo controladas com a pulverização de herbicidas, em mistura em tanque ou não. No entanto, o sucesso desse controle pode variar significativamente dependendo de diversos fatores, como a dose do herbicida, o grupo químico utilizado, o tamanho das plantas daninhas, a presença de adjuvantes, e a técnica de aplicação adequada. É essencial considerar essas variáveis para garantir um controle efetivo e sustentável das plantas daninhas. Assim, o estudo teve como objetivo avaliar se o controle de apaga-fogo (Alternanthera tenella) e pé-de-galinha (Eleusine indica) é potencializado com o uso de herbicidas associados à adjuvantes. Foi realizado experimento em casa de vegetação com 15 tratamentos, com 3 herbicidas em mistura ou não, associados a 2 adjuvantes, sendo: (1) herbicida imazapic (Plateau®); (2) Plateau® + adjuvante Fighter®; (3) Plateau® + Fixer® Ap; (4) herbicida imazamox mais bentazon (Amplo®); (5) Amplo® + Fighter®; (6) Amplo® + Fixe®r Ap; (7) herbicida quizalofop-p-etílico (Targa® Max) + Plateau®; (8) Targa® Max + Plateau® + Fighter®; (9) Targa® Max + Plateau® + Fixer® Ap; (10) Amplo® + Targa® Max; (11) Amplo® + Targa® Max + Fighter®; (12 ) Amplo® + Targa® Max + Fixer® Ap; ; (13) Targa® Max; (14) Targa® Max + Fighter®; (15) Targa® Max + Fixer® Ap and (16) tratamento sem controle. As avaliações das características das caldas (tensão superficial, pH, condutividade elétrica e viscosidade) e os efeitos no ângulo de contato e no tamanho de gotas. Foi avaliada a porcentagem de cobertura e o depósito de calda nas folhas, o controle de apaga-fogo e pé-de galinha e a massa seca das plantas daninhas. Os tratamentos tiveram efeito positivo no tamanho de gotas, tensão superficial e ângulo de contato, onde as misturas de P e A tiveram diferenças significativas com os demais tratamentos. Além disso, o herbicida A (bentazona + imazamoxi) teve melhor controle de A. tenella. Por outro lado, o herbicida T (quizalofope-petílico) apresentou maior controle de E. indica. A mistura de A + T (bentazona + imazamoxi + quizalofope-p-etílico) apresentou maior controle e redução da massa de matéria seca de ambas as plantas daninhas. Portanto, conclui-se que a adição de adjuvantes às caldas fitossanitárias alcançou resultados melhores em relação aos herbicidas testados isoladamente.
  • ItemDissertação de mestrado
    Impacto da inoculação bacteriana na qualidade da silagem de milho e na terminação de bovinos em confinamento
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2023-06-27) Silva, Matheus Mello ; Reis, Ricardo Andrade ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Com o crescimento do rebanho bovino brasileiro e a baixa oferta de forragem no período seco, a fim de fugir das intempéries climáticas e buscando a valorização da arroba na entressafra, foi observado o aumento do número de animais confinados. A silagem de milho é o principal volumoso do rebanho bovino confinado, desta forma a busca por informações sobre esse volumoso se faz necessário no atual cenário. Estudos sobre o uso do Lentilactobacillus buchneri, são disponíveis na literatura, contudo há necessidade de estudos sobre os efeitos do período de armazenamento e sua relação com o processo fermentativo, composição química da silagem de milho e desempenho animal. Oexperimento foi conduzido durante a fase de terminação de bovinos, utilizando 36 tourinhos anelorados, com peso médio inicial (PMI) de 380 kg, submetidos aos seguintes tratamentos: T1- controle (silagem sem inoculante), T2- silagem inoculada com L. buchneri (1 × 105 ufc/g de forragem) e T3- silagem inoculada com L. buchneri (5 × 105 ufc/g de forragem), ensilados com aproximadamente 34% de MS, e as silagens foram armazenados durante 200 dias. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado (DIC) com três tratamentos (Doses de inoculantes) e quatro repetições (baias). Os objetivos do estudo foram avaliar o efeito de doses de L. buchneri sobre a qualidade da silagem de milho e desempenho de tourinhos nelore. Não ocorreram efeitos significativos da inoculação das silagens com L. buchneri sobre a qualidade, consumo e desempenho animal. Entretanto, observou-se aumento nos teores de ácido acético nas silagens inoculadas com altas doses de L. buchneri, resultando em menores perdas durante o desabastecimento dos silos.
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    Estratégias de transferência tecnológica de um centro de pesquisa e desenvolvimento no agronegócio
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-08-27) Marques, Kézia Montezo ; Santos, David Ferreira Lopes ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Objetivo O objetivo desta pesquisa é elaborar um processo de transferência de tecnologia de um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento orientado ao agronegócio para as partes interessadas. Para se atingir este objetivo geral, foram elaborados dois objetivos específicos: i) Avaliar as estratégias de transferência de tecnologia dos Centros de P&D relatadas na literatura e ii) Diagnosticar as características intrínsecas do Centro de P&D investigado e suas relações com as partes interessadas. Metodologia / Procedimentos de Pesquisa O desenho metodológico da pesquisa envolve uma abordagem qualitativa de natureza aplicada. A estratégia de pesquisa adotada foi o estudo de caso único, onde os dados foram obtidos por meio de nove entrevistas, análise de documentos internos e observação de atividades de transferência de tecnologia do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento investigado. O método para análise dos resultados foi a análise de conteúdo apoiada pelas técnicas de similitude e frequência de palavras. Resultados e Discussões Foi construído um modelo de transferência de tecnologia para o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento investigado com base na literatura e alinhado às suas características. A proposição deste modelo demonstrou que há diferentes perspectivas, por vezes contraditórias, no processo de transferência de tecnologia de um Centro de Pesquisa. O modelo estruturado em um processo permitiu definir as diferentes etapas, identificando tipos de produtos a serem transferidos, ações de transferência, canais de comunicação e os impactos esperados junto aos diferentes públicos. O modelo foi estruturado com base na estratégia de transferência de tecnologia proposta para o Centro com base na diferenciação com enfoque. Esses resultados contribuem para aumentar a compreensão do processo de transferência de tecnologia de forma analítica. Implicações Gerenciais O impacto desta pesquisa se apresenta do modelo de transferência de tecnologia proposto para o Centro e que poderá ser aplicado a partir de um processo de gestão interno, como também, poderá ser viabilizado em um sistema baseado em tecnologia de informação. Além disso, foi possível diagnosticar a importância de um profissional dedicado ao processo de transferência de tecnologia, de modo a aumentar a efetividade da transferência da tecnologia gerada nas pesquisas do Centro para as demais partes interessadas. Esse modelo além de contribuir com o processo atual do Centro, poderá gerar impactos importantes junto as partes interessadas que terão condições de acessar as tecnologias e, com efeito, aumentar o potencial de impacto do Centro na sociedade, contribuindo para ganhos econômicos, ambientais e sociais, o que alinha essa pesquisa ao décimo sétimo e segundo Objetivo do Desenvolvimento Sustentável: Parcerias e meios de implementação [ODS 17]; Fome Zero e Agricultura Sustentável [ODS 2]. Conclusões e Limitações da Pesquisa Ressalta-se que o Modelo de Transferência de Tecnologia proposto se revela adequado e viável para o Centro de P&D analisado. A identificação das estratégias de transferência e dos canais de divulgação é crucial para esse processo, estando diretamente relacionada as partes interessadas que se beneficiam da transferência de tecnologia. Não foi possível aplicar o modelo proposto no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, o que limita a avaliação da efetividade do modelo elaborado, de modo que, quando da sua implantação, o mesmo poderá sofrer modificações, bem como, uma avaliação da sua pertinência. Além disso, como se trata de um modelo direcionado para um caso específico, a replicação para outras universidades ou centros de pesquisa não poderá ser realizada sem a devida contextualização e adequação às especificidades. Originalidade A proposição de um modelo de transferência de tecnologia de um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para o agronegócio se apresenta como uma condição diferenciadora deste estudo, especialmente, por apresentá-lo de forma processual, identificando e segregando as etapas que compreende todo o processo de transferência de tecnologia.
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    Co-digestão anaeróbia de subprodutos do setor sucroenergético para a produção de biogás.
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 0024-02-29) Sturaro, Bruna Rodrigues Siqueira ; Duda, Rose Maria ; Oliveira, Roberto Alves ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A necessidade de redução da poluição global contribuiu para o desenvolvimento de fontes de energia renováveis, como o etanol e o biogás. Isso torna a digestão anaeróbia de subprodutos do setor sucroenergético uma opção interessante para a produção de energia. Portanto o objetivo deste trabalho foi a co-digestão anaeróbia da vinhaça (V) e melaço de cana-de-açúcar (M) (50%V:50%M, em termos de demanda química de oxigênio), suplementado com torta de filtro, em dois reatores UASB (R1 e R2), em série. As cargas orgânicas volumétricas (COV) médias aplicadas no R1 foram de 4,8; 29,5; 31,7 e 11,0 g DQO total (L d)-1 na fase 1, 2, 3 e 4, respectivamente. A suplementação do afluente com a torta de filtro e a recirculação do efluente permitiu obter produções volumétricas de metano e remoções de demanda química de oxigênio total estáveis de 0,39 a 2,55 L CH4 (L d)-1 e de 50 e 83%, no R1 + R2, respectivamente. Observou-se uma carga de choque na fase 3, indicando que para as condições estudadas o limite de COV é de 47 g DQOtotal (L d)-1, e só foi possível recuperar o sistema após a redução das COV, na fase 4. A partir da produção volumétrica de metano nos reatores UASB estimou-se a produção de até 19 kwh d-1 por m3 de vinhaça, ou seja 68% da energia elétrica necessária para processar uma tonelada de cana-de-açúcar, na fase 2. Foi observado uma diversidade de microrganismos dos domínios arquéias e bactérias. Isso indica que é possível codigerir vinhaça e melaço suplementados com torta de filtro para obtenção de biogás em reatores UASB, em série, propondo opções para reutilização de subprodutos da cana-de-açúcar, com COV de até 45 g DQOtotal (L d)-1.
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    Efeitos da Gonadotrofina Coriônica Humana no tecido luteal após sincronização do estro com duas doses de prostaglandina com intervalos distintos em ovelhas Morada Nova
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-07-29) Aleixo, Renata Kelly Trindade ; Oliveira, Maria Emilia Franco ; Machado, Rui ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O objetivo deste estudo foi avaliar protocolos de sincronização do estro com duas aplicações de 150µg de cloprostenol sódico (análogo da PGF2α) com intervalos de 7,5 ou 11,5 dias, associados ou não a estimulação gonadotrófica com 300 UI de hCG administrada 7,5 dias após a 2ª aplicação de PGF2α em fêmeas Morada Nova na primavera. Oitenta e oito ovelhas cíclicas receberam 150 µg de cloprostenol sódico em um dia aleatório do ciclo estral. Uma segunda dose aplicação foi realizada 7,5 (GPG – 7,5 n= 44) ou 11,5 (GPG – 11,5 n= 43) dias após a primeira aplicação. vinte e quatro horas após, as fêmeas foram submetidas à monta natural noturna em arena por três noites (das 18h30min às 06h30min) consecutivas. Sete e meio dias depois da 2ª aplicação de PGF2α, as ovelhas foram redistribuídas em dois tratamentos, metade delas (n= 43) recebeu 1mL de solução salina e a outra metade (n= 44) recebeu 300 UI de hCG. Deste modo, formaram-se os seguintes grupos: GPG – 7,5sal; GPG – 11,5 sal; GPG - 7,5 hCG e GPG – 11,5 hCG. Foram feitas ultrassonografias seriadas desde a aplicação da hCG até o diagnóstico de prenhez, realizado 30 dias depois das montas noturnas. A taxa de prenhez não diferiu (p> 0,05) entre os grupos. O tempo entre a 2ª aplicação e a manifestação do estro foi menor (p< 0,05) para o GPG – 7,5 (GPG – 7,5sal; GPG - 7,5 hCG), embora não tenha ocorrido diferença entre os grupos no número de ovulações após a sincronização do estro. O número de CL ao longo da fase lueínica foi maior (p< 0,05) para as ovelhas do GPG – 7,5 hCG. Por sua vez, o GPG – 7,5sal teve os menores valores numéricos (p< 0,05) para volume, área e diâmetro ldo corpo lúteo, bem como os indicadores da sua vascularização, com efeitos independentes entre si. Conclui-se que os protocolos de sincronização com duas aplicações de PGF2α em intervalos de 7,5 ou 11,5 são eficazes para uso em ovelhas Morada Nova acasaladas na primavera da região Sudeste do Brasil. Além disso, esses protocolos podem ser administrados de forma simultânea, de modo a favorecer a adoção da monta noturna e otimizar o uso de reprodutores e a suplementação com hCG favorece o aumento no número de corpos lúteos.
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    Avaliação da presença de Trichinella spp. e Taenia solium em javalis (Sus scrofa) no Brasil
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-09-02) Zolla, Natália de Oliveira ; Hoppe, Estevam Guilherme Lux ; Não consta ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O javali (Sus scrofa) é atualmente considerado uma das cem espécies exóticas invasoras mais deletérias do mundo, além de serem potenciais reservatórios de patógenos zoonóticos, causadores de doenças importantes no âmbito da Saúde Pública. No Brasil, devido a liberação da caça, o consumo de carne não inspecionada desses animais ameaça à saúde da população, além disso, sua ampla distribuição traz risco aos animais domésticos e selvagens. Nesse contexto, o objetivo do trabalho foi avaliar a infecção de javalis selvagens por Trichinella spp. e Taenia solium, analisando o papel dessa espécie na epidemiologia dessas doenças na área de estudo e a importância no contexto de Saúde Única. A pesquisa realizada no estado São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul investigou a infecção de 112 javalis selvagens por Taenia solium, por meio da inspeção visual de carcaças, testes de ELISA e Western blot. Durante a inspeção visual não foram encontrados cisticercos nas carcaças necropsiadas, no entanto, 5 animais foram positivos na técnica de ELISA e 2 no teste confirmatório de Western blot. No estado de São Paulo, 40 javalis foram avaliados para a ocorrência de Trichinella spp., utilizando a técnica de digestão artificial. Todos os resultados foram negativos, pois nenhum parasita foi encontrado. Os dados obtidos demonstram a importância do monitoramento em saúde animal da vida selvagem no Brasil, permanecendo imprescindível o controle sanitário da carne consumida pela população e a vigilância ativa, com foco na educação da população, norteada pela perspectiva de Saúde Única.
  • ItemDissertação de mestrado
    Tratamento de efluentes da suinocultura em reatores UASB: autoinoculação, uso de biochar e quantificação de enterobactérias resistentes a ampicilina
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-02-28) Santos, Gabriela Arkchimor Paes ; Oliveira, Roberto Alves de ; Cardozo, Marita Vedovelli ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Avaliou-se o desempenho de dois reatores anaeróbios de fluxo ascendente com manta de lodo (UASB) instalados em série, autoinoculados e posteriormente suplementados com biochar, para o tratamento de águas residuárias da suinocultura. Os reatores UASB, em série, foram construídos em escala de bancada, com volumes de 13,7 e 10,6 L, para o primeiro (R1) e segundo (R2), respectivamente. O sistema (R1 + R2) foi operado por 529 dias, divididos em quatro fases, com o aumento gradual das cargas orgânicas volumétrica (COV) e o uso de biochar adicionado ao afluente na última fase. Os tempos de detenção hidráulica (TDH) foram de 24,0 h no R1 e 18,7 h no R2. As COV médias aplicadas foram de 2, 8, 19 e 21 g DQOtotal (L d)-1 no R1, durante as fases 1, 2, 3 e 4 respectivamente. Nestas condições, o objetivo foi avaliar a produção de metano, a qualidade do efluente e a persistência de enterobactérias resistentes a ampicilina durante a partida e em condições de estabilidade. Verificaram-se variações de pH de 7,4 a 8,0 nos efluentes dos reatores UASB. Os valores das concentrações de ácidos voláteis totais variaram de 57 a 1140 mg L-1 no R1 e 44 a 470 mg L-1 no R2. Foram obtidas eficiências de remoção de DQOtotal em torno de 80% com o aumento da COV, nas fases 2 a 4. A produção de biogás foi observada no R1 a partir do 91º dia de operação do sistema, o percentual de metano variou de 70 até 79% e a produção volumétrica média aumentou significativamente de 0,21 para 0,66 e alcançou 1,01 e 1,08 L CH4 (L d)-1, durante as fases 1, 2, 3 e 4, respectivamente. Houve a detecção e quantificação de enterobactérias resistentes a ampicilina durante as quatro fases de operação do sistema. Nas fases 1 e 2, somente no lodo do R1 com contagem da ordem de 104 UFC mL-1 Na fase 3, com o aumento mais acentuado da COV, ocorreu a detecção nos efluentes do sistema, com concentração da ordem de 104 UFC mL-1. E na fase 4, com a manutenção de COV e a adição do biochar, permaneceram no afluente e efluentes; retornaram ao lodo do R1, mas com redução de 1 log 10 UFC mL-1 na contagem, e surgiram no lodo do R2 com contagem da ordem de 103 UFC mL-1. Portanto, os resultados indicam que a autoinoculação dos reatores UASB foi adequada, ocorrendo a partida num tempo relativamente curto, permitindo a obtenção de altas eficiências de remoção de DQOtotal, com aumento significativo da produção de metano acompanhando os acréscimos de COV até 20 g DQOtotal (L d)-1. O uso do biochar não melhorou significativamente o desempenho do sistema. O aumento do tempo de operação, da concentração de DQOtotal do afluente e, consequentemente, da COV provocaram, inicialmente, a acumulação de enterobactérias resistentes a ampicilina no lodo e, posteriormente, o seu arraste com os efluentes dos reatores, indicando a necessidade de medidas adicionais para o controle da disseminação de bactérias resistentes a antibióticos a partir de efluentes da suinocultura.