Araçatuba - FOA - Faculdade de Odontologia
URI Permanente para esta coleçãohttps://hdl.handle.net/11449/254515
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ItemTese de livre-docência Fatores prognósticos e análise de sobrevida de pacientes diagnosticados com carcinoma espinocelular nos 10 primeiros anos do Centro de Oncologia Bucal da Unesp, Campus de Araçatuba(Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2007-11-25) Sundefeld, Maria Lúcia Marçal Mazza ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)Objetivo: Estimar as probabilidades acumuladas de sobrevida dos pacientes diagnosticados com carcinoma espinocelular nos 10 primeiros anos do Centro de Oncologia Bucal da UNESP, Campus de Araçatuba, de 1991 a 2000, observadas até 2005, estabelecendo os possíveis fatores prognósticos significativos para o óbito. Méttodo: A análise de sobrevida foi realizada em uma coorte de 280 pacientes com carcinoma espinocelular, no Centro de Oncologia Bucal da Faculdade de Odontologia de Araçatuba, UNESP, entre 1991 e 2000. Para avaliar a associação entre as variáveis independentes e o óbito, realizou-se o teste Log Rank. A probabilidade do teste com p-valor menor que 0,25 ficou estabelecida para a inclusão das covariáveis no processo de ajustamento do modelo. A sobrevida foi estimada pelo método de produto limite de Kaplan-Meier. Os fatores prognósticos foram estimados pelo modelo de riscos proporcionais de Cox, calculando-se razão da função de risco (HR). A análise de resíduo foi realizada para verificar o ajuste do modelo. Resultados: As taxas de probabilidades acumuladas de sobrevida de 280 pacientes, para os casos em estádio IV, foram, 56,74%, 32,13%, 23,71% e 20,57%, respectivamente, até 1, 2, 3 e 5 anos após o diagnóstico. Pacientes no estádio I apresentaram sobrevida em 5 anos de 81,73%. O estadiamento clínico da doença no diagnóstico foi o único fator prognóstico definido no processo de ajuste de modelo. A estimativa da razão da função de riscos de morrer em pacientes diagnosticados no estádio III (HR=3,3), é praticamente três vezes o risco daqueles em estádio I; da mesma forma, o risco de morrer dos diagnosticados em estádio IV (HR=6,17) é cerca de seis vezes ao daqueles em estádio I. Conclusões: A covariável que permaneceu no modelo final foi estadiamento clínico no momento do diagnóstico, sendo, pois, o único fator prognóstico.ItemTese de livre-docência MTA e hidróxido de cálcio como materiais obturadores de canal radicular em reimplante tardio de dente de macaco(Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2008-03-06) Barioni, Sônia Regina Panzarini ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)O tratamento endodôntico é uma etapa importante do protocolo de atendimento do reimplante dentário e tem uma relação direta com o aparecimento das reabsorções radiculares, maior causa de perda dos dentes reimplantados. O objetivo do trabalho foi analisar o processo de reparo no reimplante tardio de dente de macaco, utilizando o hidróxido de cálcio (Ca(OH)2) e o MTA como materiais obturadores de canal. Cinco macacos Cebus apella adultos tiveram seus incisivos laterais superiores e inferiores, direito e esquerdo, extraídos e deixados em meio ambiente por 60 minutos. Decorrido esse período, foi realizado o preparo biomecânico dos canais e os dentes foram divididos em dois grupos experimentais: grupo I - canal preenchido com pasta de Ca(OH)2 e grupo II - canal preenchido com MTA (Angelus®). Após o selamento da abertura coronária com ionômero de vidro, o ligamento periodontal foi removido e os dentes imersos em solução de fluoreto de sódio 2%, pH 5,5, por 10 minutos. Em seguida, os alvéolos foram irrigados com soro fisiológico e os dentes reimplantados e contidos por 30 dias com fio de aço e resina composta. A eutanásia dos animais foi realizada 60 dias após o reimplante. Os espécimes de ambos os grupos apresentaram reabsorção por substituição e pontos de anquilose ao longo dos três terços radiculares e ausência de reabsorção inflamatória. Não houve diferença significante entre os dois grupos com relação à reabsorção por substituição, porém a quantidade de anquilose foi significativamente maior no grupo do Ca(OH)2. Baseado nesses resultados conclui-se que o MTA pode ser uma opção clínica viável para a obturação de dentes tardiamente reimplantados que necessitam de um longo período de curativo com hidróxido de cálcio.ItemTese de livre-docência Avaliação da biodisponibilidade relativa entre betaína e metionina para frangos de corte(Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2004) Garcia Neto, Manoel ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)Três experimentos foram conduzidos com linhagens comerciais de frangos de corte em baterias metálicas para determinar a biodisponibilidade relativa de duas fontes de grupamentos metílicos (metionina e betaína). A dieta basal (controle) foi formulada com milho e farelo de soja, contendo 1.896, 1.969 e 2.010 mg/kg de colina no experimento I, II e III, respectivamente. Os níveis suplementados em betaína e metionina foram isomolar. O experimento I (fêmeas até 21 dias de idade) constou de seis níveis de metionina (0; 5,36; 10,72; 16,08; 21,45; 32,17 mMol/kg) e dois níveis de betaína (0 e 5.36 mMol/kg). No experimento II (machos até 21 dias de idade) a dieta controle foi suplementada com 0; 2,68; 5,36; 8,04; 10,72; 13,40 mMol/kg de metionina ou 0; 2,68; 5,36; 8,04; 10,72; 13,40 mMol/kg de betaína. Em relação ao experimento III (machos até 21 anos de idade) houve quatro níveis de metionina (0; 8,04; 10,72 e 13,40 mMol) e três níveis de betaína (0; 6,7 e 13,4 mMol). Para o experimento I e III foram utilizados quatro repetições de oito aves para cada tratamento. O experimento II apresentou quatro repetições para cada tratamento e oito repetições para o grupo controle, apresentando também oito aves por parcela experimental. Foi constatado para os experimentos I, II e III que os valores de inclinação da curva pra a betaína e metionina foram significativos para o peso corporal e conversão alimentar. No experimento III somente o valor de inclinação para a curva da metionina foi significativo, em relação ao consumo alimentar. No experimento III somente o valor de inclinação para a curva da metionina foi significativo, em relação ao consumo alimentar. Nem a metionina ou a betaína diminuíram a gordura abdominal em nenhum dos experimentos. Em média, os dados do experimento II e III indicaram que a biodisponibilidade relativa...ItemTese de livre-docência Análise do conhecimento dos cirurgiões dentistas sobre plano de tratamento das injúrias do ligamento periodontal após traumatismo dentoalveolar(Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2008-12-10) Pedrini, Denise ; Universidade Estadual Paulista (Unesp)O diagnóstico preciso e a elaboração de um plano de tratamento adequado podem constituir uma tarefa bastante complexa, especialmente nos traumatismos dentoalveolares, pois necessitam de uma abordagem multidisciplinar e conhecimento sobre o processo de reparo após o traumatismo. O objetivo do trabalho foi analisar o conhecimento dos cirurgiões dentistas sobre plano de tratamento das injúrias do ligamento periodontal após traumatismo dentoalveolar. Para tanto, a partir de um questionário, foram abordadas perguntas referentes ao perfil dos profissionais entrevistados e conduta frente às injúrias do ligamento periodontal (concussão, subluxação, luxação extrusiva, luxação lateral e luxação intrusiva) ocasionadas por traumatismo dentoalveolar. Seiscentos e noventa e três cirurgiões dentistas que participaram da 23ª Reunião Anual da SBPqO (2006) responderam o questionário e os dados obtidos foram submetidos à análise descritiva, enquanto o teste estatístico foi aplicado para demonstrar as freqüências e o nível de significância entre as variáveis (Teste qui-quadrado ou Teste Exato de Fisher). De acordo com os resultados obtidos, grandes dificuldades foram encontradas com relação ao plano de tratamento das luxações extrusiva, lateral e intrusiva. De maneira geral, a especialidade não influenciou na elaboração de planos adequados para as injúrias mais complexas. Foi possível concluir que os cirurgiões dentistas não apresentam conhecimento suficiente para tratar de maneira adequada as injúrias mais severas do ligamento periodontal após traumatismo dentoalveolar