Araraquara - FOAR - Faculdade de Odontologia
URI Permanente para esta coleçãohttps://hdl.handle.net/11449/254649
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PublicaçãoTrabalho de conclusão de residência Enxertos para uso na cirurgia ortognática: uma revisão narrativa das revisões de literatura dos últimos 20 anos(Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2025-02-25) Scatolim, Douglas Bolzon; Monnazzi, Marcelo Silva
; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
A cirurgia ortognática visa a correção das deformidades dento-esqueléticas faciais através de osteotomias da maxila, da mandíbula e do mento, obtendo ganhos da função e estética, o uso adjuvante dos enxertos, ósseos ou de tecido mole, aparentam maximizar os resultados. O objetivo desta pesquisa foi realizar uma revisão dasrevisões de literatura a respeito do tema, publicadas nos últimos 20 anos. Foi realizada uma ampla busca de estudos, seguindo o fluxograma adaptado PRISMA, em 6 bases de dados, com a estratégia PICOS adaptada para cada uma delas, ao final 10 revisões de literatura (sistemáticas ou não) foram incluídas para analise final, os dados foram analisados de forma descritiva devido a heterogeneidade dos estudos. O levantamento demonstrou que das 10 revisões incluídas, 5 eram sistemáticas e 5 narrativas, um total de 3287 pacientes receberam algum tipo de enxerto adjuvante à cirurgia ortognática. A maior parte deles foram de enxertos ósseos, seguidos pelos hemoderivados agregados e, em menor número, o enxerto de gordura, a combinação de enxertos para tecidos ósseos também foi aplicada. Os locais mais enxertados foram a maxila e o menos o zigoma, as complicações mais frequentes foram a infecção local, a rejeição e a sinusite. Os principais benefícios do uso dos enxertos estão associados a maior estabilidade, melhora na cicatrização e ganhos estéticos. Os enxertos em cirurgia ortognática são benéficos e não aumentam a incidência de complicações, aparentemente. Se tratando dos enxertos ósseos, estudos que seguiram o princípio da regeneração óssea guiada obtiveram melhores resultados em relação a estabilidade e cicatrização. Apesar de não aumentarem o risco de complicações em relação a uma cirurgia sem enxertos, há evidencias que alguns matérias têm desempenho superior a outros, quando avaliado esse quesito. O uso dos enxertos na cirurgia ortognática se mostra positivo, porém, mais estudos são necessários tendo em vista as diferenças entre materiais.PublicaçãoTrabalho de conclusão de residência Análise comparativa de remodelação condilar em pacientes submetidos à cirurgia ortognática(Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2025-02-28) Leite, Milena Gomes Melo; Gorla, Luis Fernando de Oliveira
; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
A posição do côndilo mandibular na cirurgia ortognática desempenha um papel crucial na estabilidade esquelética e oclusal pós-operatória, podendo influenciar diretamente o sucesso do tratamento. Fatores intra e pós-operatórios, como o tipo de osteotomia mandibular, torque e posicionamento condilar, podem impactar a articulação temporomandibular (ATM) e contribuir para o remodelamento condilar, seja de natureza fisiológica ou patológica. O objetivo deste estudo foi avaliar a remodelação condilar em pacientes submetidos à cirurgia ortognática, correlacionando-a com os movimentos mandibulares realizados. Trata-se de uma pesquisa retrospectiva que incluiu uma amostra de 20 pacientes operados entre 2016 e 2022 no serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP. Foram analisadas tomografias computadorizadas pré operatórias (T1) e pós-operatórias de seis meses (T2), e o volume condilar médio foi comparado entre esses momentos. Para a análise estatística, o teste t de Student foi empregado para avaliar diferenças na remodelação condilar em função da magnitude da rotação do plano mandibular. Além disso, os testes ANOVA e Tukey foram utilizados para investigar a influência da magnitude da rotação mandibular e do deslocamento anteroposterior sobre as alterações volumétricas condilares. Os resultados não evidenciaram diferenças estatisticamente significativas na remodelação condilar após a cirurgia ortognática. No entanto, observou-se uma tendência à aposição óssea em rotações anti-horárias menores que 4° e à reabsorção óssea em rotações anti-horárias superiores a 4°. Quando considerada a movimentação anteroposterior, os movimentos de recuo mandibular associados a rotações maiores que 4° demonstraram maior predisposição à reabsorção condilar. Os achados sugerem que pacientes submetidos a rotações anti-horárias mais acentuadas do plano mandibular apresentam maior tendência à reabsorção condilar. Contudo, vale salientar que a remodelação condilar pós-cirúrgica é um processo multifatorial, influenciado por diversas variáveis biomecânicas e biológicas. Assim, a compreensão desses fatores e seu controle são fundamentais para otimizar a estabilidade esquelética e oclusal a longo prazo.PublicaçãoTrabalho de conclusão de residência Acesso Aberto
Comparação do uso de 02 e 04 placas para fixação da osteotomia Le Fort I e sua relação com a pseudoartrose maxilar(Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-01-20) Missio, Alana Luiza Trenhago ; Vieira, Eduardo HochuliA osteotomia Le Fort I é amplamente realizada durante a cirurgia ortognática visando a correção tridimensional da posição maxilar em pacientes com deformidades dentofaciais que ultrapassam as possibilidades de correções ortodônticas. O objetivo deste trabalho é revisar a incidência de pseudoartrose de maxila como complicação pós operatória após a osteotomia Le Fort I, assim como sua relação com a escolha do material de osteosintese, comparando a estabilidade pós operatória do uso de 02 ou 04 placas na escolha de fixação após a osteotomia. Foram realizadas buscas de material cientifico para revisão na plataforma Pubmed, que incluídos na plataforma Mendley e categorizados nos seguintes grupos: relatos clínicos sobre pseudoartrose em maxila após osteotomia Le Fort I; estudos in vitro sobre estabilidade pós-operatória utilizando-se 02 ou 04 placas após osteotomia Le Fort I; e estudos clínicos sobre estabilidade pós-operatória utilizando-se 02 ou 04 placas após osteotomia Le Fort I. Os resultados mostram uma incidência variável da pseudoartrose como complicação entre 0,07% e 2,66%. Os estudos realizados in vitro afirmam uma melhor estabilidade da fixação da osteotomia quando realizadas com 04 placas na maxila. Os estudos clinicos mostram diferenças estatisticamente significativas para o uso de apenas 02 placas para a fixação, quando excluídos movimentos de reposicionamento inferior da maxila. Concluimos que o uso de 02 placas fixadas apenas no pilar canino podem ser indicadas como fixação funcionamente estável após a osteotomia Le Fort I, a depender do movimento a ser realizado, com alta expectativa de sucesso pós operatório.PublicaçãoTrabalho de conclusão de residência Avaliação tomográfica do volume do seio frontal na população latino-americana(Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2024-02-29) De Marco, Raphael ; Gabrielli, Marisa Aparecida CabriniO seio frontal é um dos quatro seios paranasais da face, sua variação morfológica e volumétrica é ampla na população mundial. O objetivo desse estudo foi avaliar o volume (pneumatização) do seio frontal de indivíduos brasileiros, por meio de imagens de Tomografia Computadorizada, e avaliar a quantidade de septos, analisar as medidas em volume do seio e classificá-las, por meio de médias, em seio de volume hiperplásico, médio e hipoplásico. E relacionar o volume do seio com a faixa etária estudada e o sexo masculino/feminino. Para isso, foram avaliadas 149 tomografias computadorizadas de pacientes. deste total, 77 pertenciam ao sexo masculino (52%) e 72 do sexo feminino (48%). O seio frontal foi medido seu volume em milímetros cúbicos (mm3), por meio da ferramenta Sinus Airway do software Dolphin 3D versão 11.95. Para avaliação do volume do seio frontal, os pacientes do estudo foram divididos em 3 grupos com base na idade: Grupo 1 (pacientes até 30 anos), Grupo 2 (pacientes de 30 até 50 anos) e Grupo 3 (pacientes acima 50 anos). Estes foram separados por sexo feminino e masculino. Para a classificação do volume do seio frontal, foi utilizada a proposta por Yüksel Aslier et al., 2016. Após avaliação, a amostragem apresentou que a maior parte da população apresenta apenas 1 septo intra sinusal; o volume do seio frontal foi maior no sexo masculino e faixa etária compreendida entre 30 à 50 anos de idade; 91.94% apresentaram seio frontal de volume classificado com hiperplásico; há uma tendência de aumento volumétrico do seio frontal ao longo do tempo, porém, os pacientes de faixa etária de idosos tendem a apresentar diminuição do volume. Por meio dessa avaliação pode-se concluir que: o sexo masculino possui seio frontal de volume maior que o feminino; a maior parte das TCs dos indivíduos estudados, na presente amostragem apresentou 1 septo ósseo dividindo o seio frontal; adultos jovens tenderam a possuir seio frontal maior que os idosos, independentemente do sexo.