Publicação: Efeitos de contaminantes ambientais com estrutura análogas a uracila no metabolismo lipídico pró-esteatótico não alcoólico em co-cultura celular e no modelo de cultivo 3D de baixo custo para avaliar suas correlações a processos epigenéticos
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Pós-graduação
Curso de graduação
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Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Plano de gestão de dados
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Acesso restrito
Resumo
Descrição
Resumo: Atualmente, as doenças hepáticas gordurosas não alcoólicas (DHGNA) são consideradas um problema de saúde pública mundial. Essas patogenias se caracterizam pelo acúmulo excessivo de gordura no fígado causadas por diferentes etiologias que podem evoluir a quadros clínicos mais graves. Mundialmente a utilização descomedida de produtos químicos resultam no acúmulo dessas substâncias no meio ambiente, colaborando com o desenvolvimento e evolução de DHGNA. No Brasil, contaminantes ambientais como os pesticidas são utilizados em larga escala, alguns dos quais apresentando alta meia-vida como os baseados na estrutura de uracila. Porém, faltam estudos sobre mecanismos de atuação desses contaminantes ambientais nos processos metabólicos e na regulação da sinalização celular que conduzem ao estabelecimento das patogenias. Em proposta anterior apoiada pela FAPESP, o grupo de pesquisa da orientadora estabeleceu modelos de co-culturas de células hepáticas, responsivas a agentes químicos e simuladoras de um ambiente pró-esteatótico. Na presente proposta objetiva-se utilizar tal modelo de estudo para se investigar a atuação mecanística dos contaminantes com estrutura análoga a uracila (terbacil, bromacil e lenacil) no equilíbrio celular e no possível estabelecimento de um ambiente pró-esteatótico nessas culturas, correlacionando a mecanismos epigenéticos e da biossíntese de pirimidinas. Para isso, ensaios bioquímicos, celulares e moleculares serão realizados objetivando-se a construção de um painel da atuação dos compostos na saúde celular. Com a integração dos resultados, esperamos identificar moléculas expoentes, comuns às sinalizações induzidas nas culturas incubadas com os contaminantes, que potencialmente atuam no estabelecimento de quadros pró-esteatóticos, baseando-se no fato de que a quebra do metabolismo de uridina acarreta disfunções metabólicas. Paralelamente, objetivando-se implementar o modelo alternativo de cultura 3D baixo custo como modelo translacional para o estudo de agentes etiológicos da DHGNA, as análises também serão realizadas com nosso modelo de co-cultivo tridimensional, objetivando-se avaliar o paralelismo entre os modelos celulares em análise.
Palavras-chave
Cultura 3D, Contaminantes ambientais, Mmetabolismo hepático, Epigenética
Idioma
Português