Publicação: Traumatismos de medula espinhal em cães e gatos: estudo retrospectivo
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Data
2024-11-11
Autores
Orientador
Mesquita, Luciane dos Reis
Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Botucatu - FMVZ - Medicina Veterinária
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso restrito
Resumo
Resumo (português)
No presente estudo, foi realizado o levantamento de dados referentes aos animais acometidos por traumatismos de medula espinhal atendidos no Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - UNESP Botucatu entre os anos 2015-2023, a fim de auxiliar clínicos na escolha das melhores condutas em casos equivalentes aos abrangidos neste estudo. A casuística de cães e gatos com lesões em medula espinhal correspondem em torno de 0,6% dos atendimentos anuais na clínica cirúrgica veterinária. O segmento toracolombar foi o mais acometido (38,10%) e a maior casuística foi de fraturas vertebrais (71,43%), com maior ocorrência de atropelamentos (61,9%). Sendo que, a maioria dos animais atropelados eram semidomiciliados (76,92%) e sem padrão racial definido (65,71%). O tempo de evolução em 47,06% dos casos foi superior a duas horas e de até 48 horas. Além disso, grande parte dos animais (38,1%) tiveram suas lesões graduadas em grau 5. Uma pequena parcela dos animais (14,29%) foi submetida a exames de imagem avançada. O tratamento clínico foi optado em 80,95% dos casos em detrimento ao cirúrgico. Também foi observado que a grande prevalência do resultado final após diagnóstico foi a eutanásia em 30,95% dos animais e 26,19% não retornaram para a avaliação. Assim, os traumatismos medulares são mais comuns após atropelamentos, sendo a região toracolombar a mais acometida e as fraturas vertebrais o diagnóstico mais comum. Observa-se grande prevalência de animais semidomiciliados com essas lesões e grande parte dos tutores optam pela eutanásia.
Resumo (inglês)
In the present study, data was collected on animals affected by spinal cord trauma treated at the Veterinary Hospital of the Faculty of Veterinary Medicine and Zootechnics - UNESP Botucatu between 2015 and 2023, in order to assist clinicians in choosing the best practices for cases similar to those covered in this study. The case load of dogs and cats with spinal cord injuries represents approximately 0.6% of annual visits to the veterinary surgical clinic. The thoracolumbar region was the most affected (38.10%), and the most common finding was vertebral fractures (71.43%), with the highest occurrence of run-over accidents (61.9%). Most of the run-over animals were semi-domesticated (76.92%) and of undefined breed (65.71%). The duration of symptoms in 47.06% of cases was more than two hours and up to 48 hours. Additionally, a large portion of the animals (38.1%) had their injuries graded as grade 5. A small percentage of animals (14.29%) underwent advanced imaging studies. Clinical treatment was chosen in 80.95% of cases instead of surgical treatment. It was also observed that the most common final outcome after diagnosis was euthanasia in 30.95% of the animals, and 26.19% did not return for follow-up evaluation. Thus, spinal cord trauma is more common following run-over accidents, with the thoracolumbar region being the most affected and vertebral fractures being the most common diagnosis. There is a high prevalence of semi-domesticated animals with these injuries, and many owners opt for euthanasia.
Descrição
Idioma
Português