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Modulações nas junções neuromuscular do músculo flexor radial do carpo diante de diferentes protocolos de escada vertical

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Supervisor

Ciena, Adriano Polican

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Relatório de pós-doc

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Introdução: O treinamento físico (TF) é capaz de gerar diversas adaptações no corpo humano e pode se diferenciar de acordo com sua especificidade. Dentre diversas formas de TF, o treinamento resistido (TR) é caracterizado pelo uso de sobrecargas e pode gerar adaptações neuromusculares. A região de comunicação entre a terminação nervosa axonal e as células musculares é denominada junção neuromuscular (JNM). Apesar de diversos estudos terem abordado a temática do TR, pouco se sabe a respeito da utilização de diferentes modelos de sobrecarga no tecido muscular, especialmente nas JNM. Desse modo, torna-se necessária a realização de investigações que abordem essa área do conhecimento. Objetivo: O objetivo do presente estudo consistiu em descrever as possíveis alterações morfológicas, bioquímicas e funcionais nas junções neuromusculares do músculo flexor radial do carpo de ratos Wistar, mediante realização de diferentes protocolos de escalada vertical. Material e Métodos: Foram utilizados 32 ratos Wistar (90 dias), distribuídos em 4 grupos: Controle (C) (n=8): Treinamento Livre (TL) (n=8); Treinamento com Carga (TC) (n=8); Treinamento Intercalado (TI) (n=8). O teste de carga máxima foi realizado em todos os grupos experimentais com objetivo de definir a intensidade de esforço durante o treinamento. Ao final do experimento, os animais foram eutanasiados com overdose de Ketamina 100mg/Kg, via intraperitoneal. Foram coletadas amostras do músculo flexor radial do carpo e em seguida, foram produzidas lâminas histológicas para realização das análises musculares. Nesse caso, foi realizada a coloração com Hematoxilina e Eosina (HE) para mensuração da área de secção transversa (AST), Picrosirius para análise do colágeno intersticial. Foi calculado também, o Índice de fator de forma, para verificar a morfologia tecidual, ATPase Miofibrilar para análise da tipagem das fibras e Imunofluorescência para observação da Junção Neuromuscular (JNM). Após a obtenção dos dados, foi realizado o teste de normalidade de Shapiro-Wilk e utilizada análise de variâncias (ANOVA Two-Way), seguido pelo pós-teste de Tukey ou teste de Kruskal Wallis, seguido pelo pós-teste de Dunn. Todos os procedimentos adotaram o valor de significância de 5% (p<0,05). Os cálculos foram realizados com o programa com pacote estatístico (SPSS 22.0 for Windows®). Resultados: Houve aumento na área de secção transversa em todos os grupos experimentais, especialmente em TI e TL (p<0,05). Além disso, houve diminuição da AST das fibras oxidativas no grupo TI (p<0,05) e aumento nas fibras glicolíticas, nos grupos TS e TI (p<0,05). Não houve diferença no colágeno intersticial (p>0,05) e houve aumento no IFF somente no grupo TI (p<0,05). Quando analisada a JNM, foi observada diminuição da densidade nos grupos TL e TI (p<0,05) e na contagem da JNM, nos grupos TS e TI (p<0,05). Ademais, foi verificada que as variáveis área total demonstrou aumento em TI e diminuição em TL (p<0,05). Já em relação à área corada e perímetro corado, houve aumento em TI (p<0,05). Conclusão: Todos os animais demonstraram aumento na AST, especialmente os animais do grupo TI. Além disso, o treinamento intercalado demonstrou maiores adaptações na junção neuromuscular do que quando comparado aos grupos com e sem sobrecarga.

Descrição

Palavras-chave

Treinamento físico, Efeito neuromuscular, Fibras musculares esqueléticas, Ratos Wistar

Idioma

Português

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