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Avaliação do impacto das infecções relacionadas à assistência à saúde em pacientes egressos do hospital das clínicas da faculdade de medicina de botucatu

dc.contributor.advisorFortaleza, Carlos Magno Castelo Branco [UNESP]
dc.contributor.authorSouza, Emília Carolina Oliveira de
dc.contributor.institutionUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.date.accessioned2018-08-22T18:33:05Z
dc.date.available2018-08-22T18:33:05Z
dc.date.issued2018-08-21
dc.description.abstractAs Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são grave problema de saúde pública em todo o mundo, tendo sua incidência especialmente alta nos países em desenvolvimento. Porém, pouco se sabe sobre a magnitude de seu impacto no Brasil. Faltam dados sobre o impacto de IRAS no pós-alta, incluindo: reinternação, consultas médicas, consumo de medicamentos, autonomia, capacidade laboral e qualidade de vida. Este trabalho objetivou investigar prospectivamente o impacto médico e social das IRAS em pacientes dispensados de um hospital de cuidados terciários no interior do estado de São Paulo, Brasil. Realizou-se um estudo de coorte pareada que incluiu pacientes dispensados do hospital de ensino da Faculdade de Medicina de Botucatu (450 leitos). Sendo 55 indivíduos que tiveram IRAS, juntamente com 110 pacientes não expostos (sem IRAS) como grupo de comparação. Estes, foram seguidos com chamadas telefônicas semanais por 24 semanas. Abordando a necessidade de consultas médicas, o número de medicamentos prescritos, a dependência de cuidadores familiares, as readmissões hospitalares e o tempo necessário para voltar ao trabalho ou às atividades habituais. Os testes estatísticos univariados incluíram testes de Qui-quadrado e Mann-Whitney, quando apropriado. Os modelos de regressão Cox multivariável para readmissão e retorno ao trabalho / atividades usuais foram aplciados. No estudo, as IRAS foram associadas a reinternações mais frequentes e precoces (Hazzard Ratio[HR]=4,84; Intervalo de Confiança[IC]95%=2,20-10,63; p<0,001). Também se associaram a retorno mais tardio ao trabalho ou atividades usuais (HR=0,30; IC95%=0,19-0,57; p<0,001). Pacientes com IRAS também necessitaram de retornos mais frequentes ao médico e tiveram prescrição de maior número de medicamentos no momento da alta. Por fim, 20% dos sujeitos com IRAS necessitaram que um familiar se afastasse do emprego para atuar como cuidador (contra apenas um no grupo de comparação). Concluímos que as IRAS continuam a exercer impacto sobre morbidade e autonomia mesmo após a alta hospitalar.pt
dc.description.abstractHealth Care Associated Infections (HAI) are a serious public health problem worldwide, especially in developing countries. However, little is known about the magnitude of its impact in Brazil. There is lack of data on the impact of HAI after discharge, including: readmissions, medical consultations, drug use, autonomy, work capacity, and quality of life. This study aimed to prospectively investigate the medical and social impact of IRAS in patients discharged from a tertiary care hospital in the state of São Paulo, Brazil. A matched cohort study was carried out that included patients from the Hospital of Botucatu Medical School (450 beds). We enrolled 55 subjects with HAI and 110 non-HAI subjects as comparison group. These were followed with weekly phone calls for 24 weeks. The necessity of medical consultations, the number of medications prescribed, the use of medical care, such as hospital readmission and the time needed to return to work or usual activities were analyzed. Univariate analysis included Chi-square and Mann-Whitney tests, when appropriate. Multivariable Cox regression models were used for readmission and return to work /usual activities. In our study, HAI were associated with more frequent and early readmissions (Hazzard Ratio[HR], 4.84; 95% Confidence Interval [CI], 2.20-10.63; P<.001). They were also associated with a later return to work or usual activities (HR, 0.30; 95%CI, 0.19-0.57; P<0.001). Patients with HAI also required more frequent returns to physicians and had a prescription for more medication at discharge. Finally, 20% of the subjects with IRAS needed a family member to move away from the job to act as a caregiver (finding absent in the control group). We conclude that IRAS continue to have an impact on morbidity and autonomy even after hospital discharge.en
dc.identifier.aleph000907094
dc.identifier.capes33004064065P4
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11449/154911
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.rights.accessRightsAcesso aberto
dc.subjectInfecções Relacionadas à Assistência à Saúdept
dc.subjectMorbidadept
dc.subjectQualidade de Vidapt
dc.subjectimpacto comunitáriopt
dc.subjectHealth Care-Associated Infectionsen
dc.subjectMorbidityen
dc.subjectQuality of Lifeen
dc.subjectcommunity impacten
dc.titleAvaliação do impacto das infecções relacionadas à assistência à saúde em pacientes egressos do hospital das clínicas da faculdade de medicina de botucatupt
dc.title.alternativeEvaluation of the impact of health assistance infections in patients effects of the hospital of the clinics of the faculty of medicine of botucatuen
dc.typeDissertação de mestrado
dspace.entity.typePublication
unesp.advisor.lattes2589937673452910[1]
unesp.advisor.orcid0000-0003-4120-1258[1]
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Medicina, Botucatupt
unesp.embargoOnlinept
unesp.graduateProgramDoenças Tropicais - FMBpt
unesp.knowledgeAreaDoenças tropicaispt
unesp.researchAreaNão constapt

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