O empoderamento de mães de recém-nascidos internados em uma unidade de terapia intensiva neonatal

Abstract

Introdução: O empoderamento em saúde é um processo em que os indivíduos adquirem maior controle das decisões e ações que interferem na sua saúde. Para isso é necessário que haja três pilares, o conhecimento, a participação e o controle. Ao nos referirmos a bebês internados em Unidade de Terapia Intensiva, esse processo cabe aos pais e/ou responsáveis. Objetivo: Identificar o processo de empoderamento de mães de recém-nascidos internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Método: Estudo de abordagem qualitativa, com entrevistas semi-estruturadas que passaram por análise temática após transcrição, com mães de recém-nascidos. Resultados: Foram entrevistadas onze mães, com idade entre 18 e 30 anos, após análise foi possível separar em três eixos temáticos: conhecimento, participação e controle. Conclusão: As mães ainda se veem como sujeitos passivos durante o processo de internação dos bebês, sendo necessário que toda a equipe multiprofissional e as mães lutem contra a cultura de passividade para poderem atingir o empoderamento, o qual é de extrema importância para garantir a segurança do paciente.

Introduction: Health empowerment is a process in which individuals acquire greater control of decisions and actions that affect their health. For this, it is necessary to have three pillars: knowledge, participation and control. When referring to babies admitted to an Intensive Care Unit, this process is up to their parents and/or guardians. Objective: To identify the empowerment process of mothers of newborns admitted to a Neonatal Intensive Care Unit. Method: A qualitative study was carried out with semi-structured interviews with mothers of newborns, which underwent thematic analysis after transcription. Results: Eleven mothers, aged between 18 and 30 years, were interviewed. After analysis it was possible to separate them into three thematic axes: knowledge, participation and control. Conclusion: Mothers still see themselves as passive subjects during the babies' hospitalization process, being necessary that all the multiprofessional team and mothers fight against the passivity culture in order to achieve empowerment, which is extremely important to guarantee the patient's safety.