Reuso de efluentes no processo industrial de siderurgia

Abstract

The use of water and consequently its reuse are receiving a lot of attention around the World. This report has analyzed some possibilities for reusing the flowing out of a metallurgical company, specifically in a water treatment station from a rolling mill which receives the water from the Paraiba do Sul river and the effluents is discharged in the Surdos river. This report has also analyzed the need of adjustment to attend CONAMA 357/2005, CONAMA 430/2011 and Decree 8.468/1976 once the stream which receives this effluent has a low flow. Because of this, the treatment for this effluent has to obey strict parameter of quality, and the disposal has to be lower than the values fixed in the resolutions and decrees. While treating the effluent we have identified the possibility for reuse instead of just dismiss. The task has presented some challenges to the reuse application in industries that produce its own potable water. To compare the tax charged by SABESP, in Vale do Paraíba region, and the cost of internal water production has a 8 times difference in cost. Then only small work with low investment can became viable. As in the case of reusing water to wash the floor, scrap cooling, reuse in toilets and urinal, showing return only after five years

O uso da água e consequentemente seu reúso são temas que tem ganhado destaque no mundo. Este trabalho analisou algumas possibilidades de reúso do efluente gerado em uma planta siderúrgica, especificamente em uma estação de tratamento de água de uma laminação que capta água do rio Paraíba do Sul e descarta os efluentes no ribeirão dos Surdos. Neste estudo analisou-se ainda a necessidade de adequação do efluente gerado para atender ao CONAMA 357/2005, CONAMA 430/2011 e Decreto 8.468/1976 visto que o ribeirão que recebe o efluente possui baixa vazão. Este fato exige o tratamento do efluente para atender aos parâmetros de qualidade de lançamento e faz com que eles sejam menores que os previstos nas resoluções e decretos. Ao tratar o efluente identificou-se que é possível aplicá-lo como reúso em vez de simplesmente descartá-lo. O trabalho apresentou os desafios para a aplicação do reúso em indústrias que produzem a própria água potável. Ao comparar as tarifas cobradas pela SABESP, na região do Vale do Paraíba, e o custo de produção interno da água. Nota-se que a água produzida na própria indústria pode ter um custo 8 vezes menor que a fornecida por terceiros. Então somente os trabalhos com pequenos investimentos conseguem tornar-se viáveis. Como é o caso do reúso em lavagem de pisos, resfriamento de escória, reúso em vasos sanitários e mictórios, que apresentaram retorno perto de cinco anos