Arte colaborativa e arte-educação: um encontro com a poética da memória a partir do projeto "Guardanapos Poéticos" de Daniel Viana

Abstract

Esta pesquisa percorre a memória, despertada por meio da arte colaborativa, e em relação com a arte-educação, a partir do projeto artístico “Guardanapos Poéticos” (2012), do artista brasileiro Daniel Viana. Tem por objetivos investigar e relacionar a memória, a arte colaborativa e o ensino da arte, bem como analisar e contextualizar o projeto “Guardanapos Poéticos” de Daniel Viana. Assim, com um estudo sobre arte colaborativa e memória, questiona-se: seria possível estabelecer uma relação de pertencimento, sentir-se parte da arte e seu fazer artístico? Os envolvidos seriam provocados a um encontro com a própria poética da memória? E essa prática artística poderia ser aplicada e desenvolvida também no contexto do ensino da arte? O método escolhido para esta pesquisa qualitativa consiste em levantamento e coleta de dados, com estudo exploratório e descritivo, a partir dos teóricos Ana Mae Barbosa (2014), John Dewey (2010), Paulo Freire (1996) e Walter Benjamin (1987).

This research goes through the memory awakened through collaborative art, and in relation to art education, from the artistic project “Guardanapos Poéticos” (2012), by the Brazilian artist Daniel Viana. It aims to investigate and relate memory, collaborative art and art education, and to analyze and contextualize Daniel Viana's “Guardanapos Poéticos” project. Thus, with a study on collaborative art and memory, it is questioned: would it be possible to establish a relationship of belonging, to feel part of art and its artistic work? Would those involved be provoked to an encounter with the very poetics of memory? And could this artistic practice also be applied and developed in the context of art teaching? The method chosen for this qualitative research consists of surveying and collecting data, with an exploratory and descriptive study, based on theorists Ana Mae Barbosa (2014), John Dewey (2010), Paulo Freire (1996) and Walter Benjamin (1987).