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Avaliação da atividade biológica do extrato de Acmella oleracea associado à membrana de quitosana: ação antifúngica em Candida spp. e citotoxicidade em fibroblastos

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Supervisor

Junqueira, Juliana Campos

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

Título da Revista

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Relatório de pós-doc

Direito de acesso

Acesso restrito

Resumo

Resumo (português)

O estudo analisou o potencial biológico do extrato de Acmella oleracea (jambu) associado à membrana de quitosana, visando avaliar sua citotoxicidade, genotoxicidade e ação antifúngica. A pesquisa partiu dos avanços na engenharia biomédica e do interesse crescente em biomateriais naturais, como a quitosana, amplamente empregada em sistemas de liberação de fármacos e regeneração tecidual. Diante do aumento de infecções fúngicas resistentes e da escassez de novos antifúngicos, investigou-se a possibilidade de empregar compostos naturais como alternativa terapêutica. O jambu, rico em espilantol, apresenta propriedades anti-inflamatórias, anestésicas e cicatrizantes, o que o torna promissor em formulações biomédicas. Foram desenvolvidas membranas de quitosana contendo extratos de A. oleracea, posteriormente testadas em fibroblastos (linhagem L929) e em cepas de Candida albicans, C. glabrata e C. krusei. Os ensaios de viabilidade celular (MTT) indicaram que as membranas com extrato bruto e fração butanólica apresentaram citotoxicidade significativa, enquanto o teste de micronúcleo demonstrou ausência de efeitos genotóxicos. Nos testes antifúngicos, as concentrações inibitórias mínimas foram elevadas e não houve redução expressiva da viabilidade fúngica, indicando baixa eficiência antifúngica do extrato nas condições testadas. Conclui-se que, embora o extrato de A. oleracea apresente potencial terapêutico e biotecnológico, sua associação à membrana de quitosana não demonstrou eficácia antifúngica nem biocompatibilidade celular adequada, demandando novas abordagens de formulação e extração para potencializar seus efeitos.

Resumo (inglês)

The study investigated the biological potential of Acmella oleracea (jambu) extract combined with a chitosan membrane, aiming to evaluate its cytotoxicity, genotoxicity, and antifungal activity. The research was based on advances in biomedical engineering and the growing interest in natural biomaterials, such as chitosan, widely used in controlled drug delivery systems and tissue regeneration. Considering the rise in resistant fungal infections and the limited availability of antifungal agents, this study explored natural compounds as alternative therapeutic options. A. oleracea, rich in spilanthol, exhibits anti-inflammatory, anesthetic, and wound-healing properties, making it promising for biomedical applications. Chitosan membranes containing A. oleracea extracts were developed and tested on fibroblast cultures (L929 cell line) and reference strains of Candida albicans, C. glabrata, and C. krusei. Cell viability assays (MTT) showed significant cytotoxicity for membranes containing crude extract and butanolic fraction, while the micronucleus test indicated no genotoxic effects. In antifungal assays, minimum inhibitory concentrations were high, and no significant reduction in fungal viability was observed, demonstrating low antifungal efficacy of the extract under the tested conditions. It is concluded that, although A. oleracea extract presents therapeutic and biotechnological potential, its combination with the chitosan membrane did not show adequate biocompatibility or relevant antifungal activity, indicating the need for new formulation and extraction approaches to enhance its biological effects.

Descrição

Palavras-chave

Plantas medicinais, Candidíase, Infecções fúngicas invasivas, Plants, medicinal, Candidiasis, Invasive fungal infections

Idioma

Português

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