Design como tecnologia de biopoder: o controle farmacopornográfico sobre corpos e subjetividades negras no brasil
Carregando...
Data
Autores
Orientador
Rossi, Dorival Campos 

Coorientador
Xavier, Juarez Tadeu de Paula 

Pós-graduação
Curso de graduação
Bauru - FAAC - Design
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (português)
Esta pesquisa investiga criticamente a prática do design enquanto tecnologia de biopoder, em particular seu papel biopolítico na sustentação simbólica e imaterial do Estado segregacionista patriarcal capitalista supremacista racial branco racial no Brasil ao dissecar a epistemologia em que o campo do design está circunscrito. A partir da revisão bibliográfica das teorias biopolíticas, do resgate da história brasileira e do estudo da genealogia do racismo moderno, se traça um fio histórico que conecta o paradigma funcionalista ao racismo estrutural vivido no Brasil. Sob uma ótica interseccional latino-amefricana, explora-se os signos normativos associados à população negra e estudos de casos em que o design corrobora diretamente com o aprofundamento das desigualdades sociais no Brasil. Os resultados apontam para a persistência de um olhar normativo inscrito nas tecnologias supostamente neutras, perpetuando o aniquilamento material e imaterial da população negra brasileira e explicitando a posição de gestor biopolítico intrínseca à disciplina do design.
Resumo (espanhol)
Esta investigación analiza críticamente la práctica del design como tecnología de biopoder, en particular su papel biopolítico en el sostenimiento simbólico e inmaterial del Estado segregacionista, patriarcal, capitalista y supremacista racial blanco en Brasil, al diseccionar la epistemología en la que se circunscribe el campo del diseño. A partir de la revisión bibliográfica de las teorías biopolíticas, la recuperación de la historia brasileña y el estudio de la genealogía del racismo moderno, se traza un hilo histórico que conecta el paradigma funcionalista con el racismo estructural que se vive en Brasil. Desde una perspectiva interseccional latinoamericana, se exploran los signos normativos asociados a la población negra y los estudios de casos en los que el design corrobora directamente el agravamiento de las desigualdades sociales en Brasil. Los resultados apuntan a la persistencia de una norma inscrita en tecnologías supuestamente neutras, perpetuando la aniquilación material e inmaterial de la población negra brasileña y explicando la posición de gestor biopolítico intrínseca a la disciplina del diseño.
Resumo (inglês)
This research critically investigates the practice of design as a technology of biopower, in particular its biopolitical role in the symbolic and immaterial support of the segregationist patriarchal capitalist white supremacist state in Brazil, by dissecting the epistemology in which the field of design is circumscribed. Based on a bibliographical review of biopolitical theories, the recovery of Brazilian history and the study of the genealogy of modern racism, a historical thread is traced that connects the functionalist paradigm to the structural racism experienced in Brazil. From a Latin Amefrican intersectional perspective, we explore the normative signs associated with the black population and case studies in which design directly corroborates the deepening of social inequalities in Brazil. The results point to the persistence of a normative gaze inscribed in supposedly neutral technologies, perpetuating the material and immaterial annihilation of the black Brazilian population and making explicit the position of biopolitical manager intrinsic to the discipline of design.
Descrição
Palavras-chave
Biopolítica, Racismo, História do Brasil, Afrocentrismo, Design, Biopolitics, Racism, Brazilian History, Afrocentrism, 生物政治学, 设计, 种族主义, 巴西, Diseño, Afrocentricidad, Historia brasileña
Idioma
Português
Citação
CASTRO, Agatha Lotus Leite de. Design como tecnologia de biopoder: o controle farmacopornográfico sobre corpos e subjetividades negras no brasil. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Design Gráfico) – Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design (FAAC), Universidade Estadual Paulista (UNESP), Bauru, 2025.