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Publicação:
Influência do observador, do iluminante e do ângulo de visualização na perceptibilidade e aceitabilidade de diferenças de brilho superficial de resinas compostas

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Orientador

Bresciani, Eduardo

Coorientador

Pós-graduação

Odontologia Restauradora - ICT

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de observadores sobre a percepção e aceitabilidade de brilho superficial de resinas compostas, sob diferentes iluminantes, em angulação livre e pré-determina em 60°. E ainda, determinar o limite de perceptibilidade e aceitabilidade da variação de unidade de brilho (∆UB) entre os espécimes. Foram confeccionados 8 espécimes cilíndricos de 6 mm de diâmetro e 1,5 mm de espessura de resina composta, bem como um espécime padrão de dente humano, com 0,5 mm de espessura em esmalte e 1 mm em dentina. Os espécimes receberam polimento a fim de que se obtivesse ao final do processo amostras com 10 UB, 20 UB, 30 UB, 40 UB, 50 UB, 60 UB, 70 UB e 80 UB e um padrão de dente humano de 80 UB. Foram selecionados 60 observadores (20 leigos, 20 alunos de graduação e 20 cirurgiões-dentistas). O estudo foi submetido e aprovado pelo comitê de ética local. Os participantes fizeram a qualificação do brilho superficial de resina composta em cabine de luz (Gti – Newburgh,NJ). Para tanto, as amostras foram posicionadas no interior da cabine, duas a duas de forma aleatória, de forma com que a luz incidisse sua superfície em um ângulo de 60°. Os observadores responderam perguntas específicas para se determinar o nível e limite de perceptibilidade das variações de brilho. Todas as análises foram realizadas em duas condições de iluminação, com iluminantes D65 e luz fluorescente. Cinquenta por cento dos observadores iniciaram as análises com ângulo de visualização livre, seguido da qualificação em angulação pré-definida em 60° e, os demais observadores fizeram as observações de forma oposta. Para o nível e limite de aceitabilidade da variação do brilho, as amostras foram individualmente comparadas com o padrão de dente humano. Os dados foram analisados pelo teste Modelo Generalizado Linear/Não-Linear PROBIT e regressão não-linear PROBIT (5%). Para a perceptibilidade, foram encontradas diferenças significantes para a variação de brilho (Δ UB) (p<0,001), para os observadores (p=0,043) e para os iluminantes (p<0,001), no entanto, não houve diferença entre o ângulo de visualização livre e fixo em 60° (p=0,303). Em relação à aceitabilidade, foram observadas diferenças significantes para a variação de brilho (Δ UB) (p<0,001), para os observadores (p=0,003), para os iluminantes (p=0,045) e no ângulo de visualização livre e fixo em 60° (p<0,001). Os limites de perceptibilidade e aceitabilidade, levando em consideração todos os fatores foi de 6,4 UB e 35,7 UB, respectivamente. Conclui-se que fatores rotineiramente encontrados em situações clínicas influenciam a perceptibilidade e aceitabilidade de diferenças de brilho superficial de resinas compostas e que apesar de perceberem limites menores de diferença de brilho, os observadores aceitam clinicamente diferenças cinco vezes maiores.

Descrição

Palavras-chave

Brilho superficial, Resinas compostas, Fenômenos ópticos, Percepção visual, Surface gloss, Composite resins, Optical phenomena, Visual perception

Idioma

Português

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