Australia and Brazil in the nuclear hierarchical order: divergent strategies regarding the nuclear weapons non-proliferation regime and their nuclear powered submarine program

Abstract

This research examines the reasons that led Brazil and Australia, both non-nuclear-weapon states (NNWS) pursuing nuclear-powered submarines (SSNs), to follow divergent paths in their SSN programs. The central hypothesis is that Brazil prioritizes nuclear autonomy as a strategic principle, aligning with its broader nuclear policy, while Australia’s approach is driven by its pursuit of middle-power status, emphasizing alliance-building and external support. Using a comparative method, this study analyzes the evolution of Brazil’s and Australia’s nuclear policies from 1945 to 2024, assessing their domestic, regional, and international contexts. The findings reveal that Brazil's SSN development stems from its longstanding emphasis on technological autonomy, reflected in its nuclear cooperation with Argentina and its critical stance on the Nuclear Weapons Non-Proliferation Regime (NWNPR). In contrast, Australia's SSN pursuit is deeply embedded in alliances with nuclear-armed states, notably through the AUKUS partnership, highlighting its reliance on external security commitments. The study concludes that both nations' SSN trajectories reflect broader strategic frameworks—Brazil’s pursuit of autonomy and Australia’s pursuit of middle power status—shaped by historical, geopolitical, and institutional factors. These findings contribute to understanding how NNWS navigate nuclear technology within the constraints of the NWNPR.

Na presente pesquisa foram examinadas as razões que levaram a Austrália e o Brasil, estados não possuidores de armas nucleares (NNWS) que buscam submarinos de propulsão nuclear (SSNs), a seguirem distintos caminhos em seus programas de SSN. A hipótese central é que o Brasil prioriza a autonomia nuclear como princípio estratégico, alinhando-se com sua política nuclear mais ampla, enquanto a abordagem da Austrália é impulsionada por sua busca pelo status de potência média, enfatizando a construção de alianças e o apoio externo. Utilizando o método comparativo, foi analisada a evolução das políticas nucleares do Brasil e da Austrália de 1945 a 2024, avaliando seus contextos doméstico, regional e internacional. Os resultados revelam que o desenvolvimento do SSN brasileiro decorre de sua ênfase de longa data na busca por autonomia tecnológica na área, refletida em sua cooperação nuclear com a Argentina e sua postura crítica em relação ao Regime de Não-proliferação de Armas Nucleares (NWNPR). Em contraste, a busca da Austrália por um SSN está profundamente enraizada em alianças com estados possuidores de armas nucleares, notadamente por meio da parceria AUKUS, destacando sua dependência de compromissos externos de segurança. A conclusão é que as trajetórias de SSN de ambas as nações refletem estruturas estratégicas mais amplas — a busca do Brasil pela autonomia e a busca da Austrália pelo status de potência média — moldadas por fatores históricos, geopolíticos e institucionais. Esses resultados contribuem para a compreensão de como os NNWS navegam na tecnologia nuclear no quadro das restrições do NWNPR.

La presente investigación examina las razones que llevaron a Australia y Brasil, estados no poseedores de armas nucleares (NNWS) que buscan submarinos de propulsión nuclear (SSN), a seguir caminos distintos en sus programas de SSN. La hipótesis central es que Brasil prioriza la autonomía nuclear como principio estratégico, de acuerdo con su política nuclear más amplia, mientras que el enfoque de Australia está impulsado por su búsqueda de estatus como potencia media, enfatizando la construcción de alianzas y el apoyo externo. Utilizando el método comparativo, se analizó la evolución de las políticas nucleares de Brasil y Australia desde 1945 hasta 2024, evaluando sus contextos doméstico, regional e internacional. Los resultados revelan que el desarrollo del SSN brasileño se debe a su énfasis en la búsqueda de autonomía tecnológica en el área, reflejado en su cooperación nuclear con Argentina y su postura crítica frente al régimen de no proliferación de armas nucleares (NWNPR). En contraste, la búsqueda de Australia por un SSN está profundamente arraigada en alianzas con estados poseedores de armas nucleares, particularmente a través de la asociación AUKUS, lo que destaca su dependencia de compromisos externos de seguridad. La conclusión es que las trayectorias de SSN de ambas naciones reflejan estructuras estratégicas más amplias: la búsqueda de Brasil por autonomía y la búsqueda de Australia por el estatus de potencia media, moldeadas por factores históricos, geopolíticos e institucionales. Estos resultados contribuyen a la comprensión de cómo los NNWS navegan en la tecnología nuclear dentro de las restricciones del NWNPR.