Reversibilidade do diabetes mellitus tipo 2 por meio do exercício físico

Abstract

Diabetes mellitus tipo 2 é uma doença com prevalência alarmante e sérias consequências. Muitos avanços tecnológicos foram realizados para seu tratamento e ela tem sido alvo de muitos estudos, mas é uma doença muito complexa que envolve o metabolismo e, portanto, há muito para se descobrir. A prática de exercício físico tem se mostrado muito eficaz no controle glicêmico tanto à curto quanto longo prazo, sendo indispensável no tratamento da doença. No entanto, poucos entre os estudos são voltados para a reversão da doença, já que ela é classificada como crônica. O objetivo deste trabalho é justamente identificar os avanços na reversibilidade do diabetes mellitus tipo 2 por meio do exercício físico. Nessa revisão de literatura sistematizada, 8 pesquisas foram selecionadas de um total de 274 para discorrer sobre os avanços na reversibilidade do diabetes mellitus tipo 2. Foi possível concluir que há a possibilidade de remissão da doença, mas ainda são necessários mais estudos de longo prazo sobre a questão da reversibilidade.

Type 2 diabetes mellitus is a disease with alarming prevalence and serious consequences. Many technological advances have been made for its treatment and it has been the subject of many studies, but it is a very complex disease that involves metabolism, so there is a lot to discover. The practice of physical exercise has been shown to be very effective in glycemic control in both the short and long term, being essential in the treatment of the disease. However, few between the studies are aimed at reversing the disease, as it is classified as chronic. The objective of this work is precisely to identify advances in the reversibility of type 2 diabetes mellitus through physical exercise. In this systematized literature review, 8 studies were selected from a total of 274 to discuss advances in the reversibility of type 2 diabetes mellitus. It was possible to conclude that there is the possibility of remission of the disease, but more long-term studies are still needed about reversibility.