Logo do repositório

Dystopoi: Teoria e História da Distopia

dc.contributor.advisorOliveira, Andressa Cristina de [UNESP]
dc.contributor.authorBerchez, Amanda Naves [UNESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Estadual Paulista (Unesp)pt
dc.date.accessioned2025-07-22T17:03:01Z
dc.date.issued2025-05-12
dc.description.abstractO jogo linguístico contido no título “Dystopoi” compreende a união das palavras “dystopos” e “topoi”; a primeira, por sua vez, é a união das unidades “dys”, grego para “ruim”, “anormal”, e “topos”, grego para “lugar”, enquanto a segunda é o termo grego para se referir a lugares-comuns no âmbito da retórica clássica. O exercício em que consiste esta tese é de natureza teórica, metodológica e crítica, pois se propõe um guia extra- e, sobretudo, intraliterário sobre as distopias. Em suma: caminhamos, cartografamos, anatomizamos os lugares ruins (definição de distopias) literários passando por seus lugares-comuns retóricos. Os sistemas distópicos, segundo constatamos de nosso corpus central — “A máquina do tempo” (H. G. Wells), “Nós”(Ievguêni Zamiátin), “Admirável Mundo Novo” (Aldous Huxley), “1984” (George Orwell), “Fahrenheit 451” (Ray Bradbury) e “Laranja mecânica” (Anthony Burgess) — rejeitam a ventilação, não se colocam à prova pela diferença, pelo olhar estrangeiro. Sua gramática se compõe destes lugares-comuns: calcificação social; anulação da individualidade e do livre-arbítrio; refreamento da capacidade crítica e afetiva; desumanização; resistência e heresia. Nossa premissa é de que o “óbvio” precisa ser dito, reforçado, relembrado a todo momento. Trata-se de um passo intencional para mostrar a insuficiência desses sistemas, reais ou fictícios, na tração de escantear a noção de fatalidade e desenvolver o pressuposto de que outras conexões podem e devem ser feitas. Por isso, além de passar pelo estruturalismo, complementamos nosso trajeto recorrendo a posturas críticas diversificadas, como a decolonialidade e a crítica materialista, sociológica, historicista, com vistas a romper com o hermetismo, rizomatizar as disciplinas, como a teoria literária e suas vertentes, cheias de si e não tão comunicativas quanto desejável. Nada humano há no vácuo.pt
dc.description.abstractThe linguistic play embedded in the title Dystopoi consists of the fusion of the words dystopos and topoi; the former, in turn, is the combination of the units dys, Greek for “bad” or “abnormal,” and topos, Greek for “place,” while the latter is the Greek term used to refer to commonplaces in the realm of classical rhetoric. This thesis is a theoretical, methodological, and critical exercise, as it proposes an extra- and, above all, intraliterary guide to dystopias. In short: we walk through, map and anatomize literary bad places (the very definition of dystopias) by traversing their rhetorical commonplaces. Dystopian systems, as revealed in our core corpus — The time machine (H. G. Wells), We (Yevgeny Zamyatin), Brave New World (Aldous Huxley), 1984 (George Orwell), Fahrenheit 451 (Ray Bradbury) and A clockwork orange (Anthony Burgess) — reject openness, the dialogue with otherness and its own evaluation through difference and the foreign gaze. Their grammar is built on recurring motifs: social calcification; the annihilation of individuality and free will; the suppression of critical and affective capacity; dehumanization; resistance and heresy. We come to terms with the fact that the “obvious” needs to be relentlessly stated, reinforced and recalled. This is an intentional step to demonstrate the insufficiency of such systems, whether real or fictional, in the traction of sidelining the notion of fatality and developing the assumption that other connections can and should be made. For this reason, in addition to exploring structuralism, we complement our trajectory by drawing on a handful of critical perspectives, such as decoloniality and materialist, sociological and historicist critique, in order to break with hermeticism and rhizomatize disciplines such as literary theory and its branches, often self-satisfied and not as communicative as would be desirable. As nothing human exists in a vacuum.en
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
dc.description.sponsorshipId88887.676675/2022-00
dc.identifier.capes33004030016P0
dc.identifier.citationBERCHEZ, Amanda. DYSTOPOI: Teoria e História da Distopia. 2025. 473f. Tese (Doutorado em Estudos Literários) - Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista, Araraquara, 2025.
dc.identifier.latteshttp://lattes.cnpq.br/7770382882528645
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-2137-8024
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/11449/312336
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.rights.accessRightsAcesso abertopt
dc.subjectDistopiapt
dc.subjectTeoria literáriapt
dc.subjectHistória literáriapt
dc.subjectGeorge Orwellpt
dc.subjectDystopiapt
dc.subjectDystopiaen
dc.subjectLiterary theoryen
dc.subjectLiterary historyen
dc.titleDystopoi: Teoria e História da Distopiapt
dc.title.alternativeDystopoi: On theory and history of dystopiaen
dc.typeTese de doutoradopt
dspace.entity.typePublication
relation.isAuthorOfPublicationd553f522-614c-4631-8a1f-470f5bc3b2f4
relation.isAuthorOfPublication.latestForDiscoveryd553f522-614c-4631-8a1f-470f5bc3b2f4
relation.isOrgUnitOfPublication0893b748-d216-4eba-952d-cd4676b310f6
relation.isOrgUnitOfPublication.latestForDiscovery0893b748-d216-4eba-952d-cd4676b310f6
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências e Letras, Araraquarapt
unesp.embargoOnlinept
unesp.examinationboard.typeBanca públicapt
unesp.graduateProgramEstudos Literários - FCLARpt
unesp.knowledgeAreaTeoria e estudos literáriospt
unesp.researchAreaTeorias e crítica da narrativapt

Arquivos

Pacote original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
berchez_an_dr_arafcl.pdf
Tamanho:
6.89 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format

Licença do pacote

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
license.txt
Tamanho:
2.14 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: