Publicação: Investigação de agonismo tendencioso em α1A- e α1B-adrenoceptores
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Data
Autores
Orientador
Pupo, André Sampaio 

Coorientador
Pós-graduação
Ciências Biológicas (Farmacologia) - IBB
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Tese de doutorado
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (português)
Agonistas induzem ou estabilizam diferentes conformações de receptores com 7 domínios transmembrana (7TMRs) levando à modulação diferencial das atividades desses receptor. Este fenômeno é conhecido como eficácia colateral ou pluridimensional, seletividade funcional ou agonismo tendencioso. Este trabalho investigou se drogas comumente utilizadas como agonistas de 1-adrenoceptores (as feniletilaminas noradrenalina, dopamina, fenilefrina e metoxamina; e as imidazolinas A61603, oximetazolina e nafazolina) apresentam agonismo tendencioso para a via proteína Gq-mobilização de Ca2+ intracelular ([Ca2+]i) ou para a internalização dependente de -arrestina em 1A- ou 1B-adrenoceptores humanos em células HEK293. O agonismo tendencioso foi determinado pela comparação equimolar e quantificado pela comparação das “razões de transdução” /KA ou razões das “eficiências de acoplamento” . Os métodos quantitativos de análise do agonismo tendencioso apontaram perfis semelhantes de seletividade funcional em 1A- e 1B-adrenoceptores. Em 1A-adrenoceptores, a dopamina apresentou agonismo tendencioso para a internalização, enquanto que a fenilefrina e o A61603 foram tendenciosos para a mobilização de [Ca2+]i. Todas as imidazolinas investigadas foram agonistas tendenciosos na internalização de 1B-adrenoceptores. Houve repercussões funcionais do agonismo tendencioso observado, uma vez que a oximetazolina promoveu taquifilaxia tanto em respostas mediadas por 1B-adrenoceptores nativos do baço do rato quanto em 1B-adrenoceptores recombinantes humanos indicando que a sua capacidade de induzir internalização de receptores não é restrita a receptores recombinantes. Além disso, houve forte correlação entre os log(/KA) de agonistas de 1-adrenoceptores em receptores nativos do rato e humanos recombinantes
Resumo (inglês)
Agonists induce or stabilize different conformations of 7 transmembrane domain receptors leading to differential modulation of receptor activities, a phenomenon known as collateral or pluridimentional efficacy, functional selectivity or biased agonism. This study investigates if some ligands commonly used as 1-adrenoceptors agonists (the phenylethylamines: noradrenaline, dopamine, phenylephrine and methoxamine; and the imidazolines: A61603, oxymetazoline and naphazoline) present biased signaling for Gq protein mediated intracellular calcium mobilization or -arrestin dependent receptor internalization in human recombinant 1A- and 1B-adrenoceptores expressed in HEK293 cells. The biased agonism was determined by equimolar comparison and quantified by transduction ratios (/KA) and coupling efficiency ratios (). Both methods for quantification of biased agonism discriminated similar profiles of functional selectivity in 1A- and 1B-adrenoceptores. In 1A-adrenoceptors, dopamine is biased for internalization, but phenylephrine and A61603 were biased for [Ca2+]i mobilization. On the other hand, all imidazolines were biased agonists for internalization of 1B-adrenoceptors. There are functional repercussions of the biased agonism presented by oxymetazoline, as this agonist induced tachyphylaxis in responses mediated by native 1B-adirenoceptors of the rat spleen and human recombinant 1B-adrenoceptors expressed in HEK293 cells, indicating that its ability to induce internalization is not restricted to recombinant receptors. In addition, there was a strong correlation between log(/KA) of 1-adrenoceptor agonists in rat native and human recombinant 1-adrenoceptors
Descrição
Palavras-chave
Farmacologia, Medicamentos - Utilização, Drogas - Dosagem, Drugs - Dosage
Idioma
Português
Como citar
LIMA, Vanessa. Investigação de agonismo tendencioso em α1A- e α1B-adrenoceptores. 2012. 124 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Instituto de Biociências de Botucatu, 2012.