Livros - Ciências Sociais - FCLAR

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    Regionalismo na América do Sul: um novo esquema de análise e a experiência do Mercosul
    (Cultura Acadêmica, 2015) Mariano, Karina Lilia Pasquariello [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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    Programa de aceleração do crescimento (PAC): neodesenvolvimentismo?
    (Cultura Acadêmica, 2015) Jardim, Maria Chaves [UNESP]; Silva, Márcio Rogério; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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    A representação da CUT nos governos Lula (2003-2010)
    (Editora Unesp, 2014) Carvalho, Guilherme [UNESP]
    O livro se debruça sobre a tentativa da Central Única dos Trabalhadores (CUT) de superar a fase chamada de "defensivismo sindical", desencadeada no Brasil a partir dos anos 1990, quando uma série de transformações econômicas, políticas e legais no bojo do neoliberalismo e da globalização dificultou crescentemente a atividade sindical. Para o autor, tratou-se de uma tentativa bem sucedida, já que atuando no sentido de ampliar sua abrangência representativa para além daquela que é reconhecida pelo conceito tradicional de classe trabalhadora, a CUT conseguiu, durante os governos do petista Luis Inácio Lula da Silva (2003-2010), implantar práticas que aprofundaram as suas ações participativas em meios institucionais. Essa operação, na verdade, teria sido facilitada pelo governo Lula, caracterizado como um governo de coalizão e inspirado no princípio do "diálogo social", com a criação de espaços de intervenção na forma de arranjos institucionais que envolveram representantes das diferentes classes sociais para debater os mais diversos temas. Dessa maneira, a CUT pode participar da elaboração de políticas de governo que interessavam não apenas aos segmentos estáveis da classe trabalhadora, mas também ao conjunto da sociedade, o que pode implicar futuramente em uma nova forma de representação dos trabalhadores, diferente da que se podia observar no século 20.
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    Política urbana e cidadania: um estudo sobre a cidade no interior paulista (Franca, 1890-1996)
    (Editora Unesp, 2012) Follis, Fransérgio [UNESP]
    No Brasil, a emergência de uma vida urbana conectada com os ideais de modernidade teve sua origem na virada do século XIX para o XX, período de aumento do fluxo migratório para as cidades do centro-sul do país. Entretanto, o crescimento desordenado e a política urbana patrimonialista dessas cidades dificultaram a democratização dos equipamentos e serviços públicos urbanos, contribuindo para que essas cidades se tornassem espaços de árduas lutas por cidadania. Nesta obra, Fransérgio Follis procura desvendar como se processou a expansão urbana e a obtenção de direitos sociais pelos moradores da perifieria de Franca, cidade do interior paulista, no período compreendido entre os anos de 1890 e 1996. Mais especificamente, interessa ao autor descobrir como o poder público municipal promoveu uma política urbana orientada para o atendimento dos interesses privados e avaliar o papel desempenhado pelos moradores da cidade na conquista de equipamentos e serviços públicos urbanos.
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    Marxismo e literatura: a recepção do pensamento de György Lukács em Leandro Konder e Carlos Nelson Coutinho
    (Cultura Acadêmica, 2013) Massuia, Rafael da Rocha [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O autor discute o significado da recepção das ideias estético-literárias de György Lukácz nas obras de dois dos pensadores brasileiros mais expressivos que se valeram das formulações do autor húngaro nesse campo - Leandro Konder e Carlos Nelson Coutinho, que não teriam se limitado à mera reprodução local das concepções do intelectual estrangeiro, mas teriam buscado testar seus limites e até enriquecê-las a partir de reflexões próprias. O livro retoma o contexto de renovação do marxismo no país, abalado pela crise do socialismo real em meio a denúncias dos crimes do regime stalinista, compreendendo o trabalho de Konder e Coutinho como parte daquele esforço e buscando demarcar as especificidades de cada um sem, no entanto, deixar de notar a curiosa complementaridade presente nas atividades teóricas dos dois pensadores. No caso de Leandro Konder, é destacada sua inclinação enciclopédica e seu desejo de apresentar ao público brasileiro, com riqueza de detalhes, o então desconhecido teórico marxista, o que não o impediu de realizar críticas a pontos que julgasse problemáticos. Já Carlos Nelson Coutinho demonstra um trato diferente em relação à obra lukacsiana, desde seus primeiros escritos procurando aplicá-la à realidade e aos autores brasileiros, evitando cacoetes mecanicistas
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    Inclusão das mulheres como investidoras na bolsa de valores de São Paulo: limites e ambiguidades
    (Cultura Acadêmica, 2013) Anselmo, Joyce [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A educação financeira, tema constante de programas de TV de grande audiência, é analisada nesta obra como uma crença produzida pelo mundo das finanças, segundo a qual a financeirização é um processo que envolve valores morais, culturais, políticos, simbólicos e sociais presentes no mercado e que se configuram e se reconfiguram, colaborando assim para a transformação cognitiva da sociedade e do capitalismo contemporâneo. No Brasil o tema ganhou relevância durante o Governo Lula, com a criação da Estratégia Nacional de Educação Financeira, em 2007, e do Comitê Nacional de Educação Financeira, em 2010. As iniciativas foram seguidas pelo setor privado, com a instituição pela Bolsa de Valores de São Paulo, em 2011, do projeto Bovespa Vai Até Você, visando a democratização e popularização do mercado de capitais. É a partir desse programa, que a bolsa paulista institui o programa Mulheres em Ação, voltado para o público feminino. A autora observa que a criação de uma nova crença que esteja em consonância com o mundo das finanças é essencial para que o capitalismo se produza e se reproduza. E cita o sociólogo Roberto Grün: [...] o Brasil vive no início do século 21 a instauração de um modo de dominação financeiro. Mais que um simples money talks, estamos diante da dominação cultural das finanças, que impõem a proeminência das suas maneiras de enxergar a realidade brasileira e enquadrar os problemas do país. Tomando como base esse contexto, a autora realiza uma abordagem sociológica do tema, privilegiando as questões sociais, culturais e simbólicas pertinentes. Mais que analisar uma suposta mudança de hábitos das mulheres que procuram pelo curso de educação financeira da BM&FBovespa, o objetivo do estudo é enfatizar estratégias e mecanismos utilizados pela bolsa de valores para atraí-las. Entre estes, está o Mulheres em Ação, projeto que adota com...
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    Fernando de Azevedo: dilemas na institucionalização da sociologia no Brasil
    (Cultura Acadêmica, 2012) Nascimento, Alessandra Santos [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Alessandra Santos Nascimento discute, neste livro, o papel desempenhado por Fernando de Azevedo (1894-1974) na institucionalização da Sociologia no país, refletindo também acerca de atuação do sociólogo, professor e escritor mineiro radicado em São Paulo no processo de modernização do Brasil entre as décadas de 1930 e 1960. A pesquisadora lança a hipótese de que a trajetória institucional e a obra de Fernando Azevedo - que escreveu perto de duas dezenas de livros e centenas de ensaios e artigos, principalmente para o jornal O Estado de São Paulo - demonstram que a história das Ciências Sociais no Brasil demanda uma interpretação diferente da que hoje vigora quase como um cânone: a de que sua institucionalização teria ocorrido a partir da década de 1960. Para a autora, a atuação de Azevedo mostra que tal processo começou bem mais cedo: no fim dos anos 1920 ele já despontara como significativo intérprete da cultura nacional, apaixonado humanista e importante construtor institucional do que aos poucos se tornariam as Ciências Sociais brasileiras.
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    Novos arranjos e velhos dilemas na democratização das políticas sociais: os Conselhos de políticas públicas e a experiência de Araraquara
    (Cultura Acadêmica, 2011) Falchetti, Cristhiane [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Cristhiane Falchetti trata nesta obra, especificamente, dos Conselhos Gestores de Políticas Públicas, que representariam uma novidade institucional na relação entre estado e sociedade e uma forma de democratizar as decisões sobre políticas públicas e assegurar os direitos de cidadania. A autora parte do contexto do processo de transformações por que passaram as sociedades no final do século XX, o qual tornou a democracia um valor universal, amparado no modelo liberal. No entanto, o modelo liberal democrático tem sido questionado por se mostrar incapaz de absorver demandas sociais cada vez mais abrangentes e diferenciadas. É no interior desta contradição que Falchetti conduz seu trabalho. Araraquara, cidade paulista rica e próspera, mas com resistentes traços de coronelismo em sua cultura política, foi o campo escolhido pela autora para verificar, na prática, em que medida a participação popular se efetiva por meio dos novos canais e influencia o processo de formulação e implantação de políticas públicas. As conclusões, porém, não são muito animadoras. Para Falchetti a participação existe, mas se dá ainda de maneira bastante imperfeita e insatisfatória do ponto de vista da democracia.
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    Mulheres em foco: construções cinematográficas brasileiras da participação política feminina
    (Cultura Acadêmica, 2010) Tega, Danielle [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O cinema como objeto de estudo para verificar o modo pelo qual a resistência política à ditadura militar foi representada no período a ela posterior, dando destaque à participação feminina. A análise fílmica possibilitaria observar quais elementos estariam presentes em cena para retratar tal questão, e os estudos de gênero permitiria debater de que forma as relações sociais entre os sexos eram abordadas nos filmes selecionados. Trata-se, portanto, de compreender não apenas como a resistência à ditadura é representada, mas, sobretudo, como esse passado é reconstruído nas diversas formas em que pode ser materializado pela perspectiva feminista, considerando que esta trabalha com elementos fundamentais na luta em torno da memória e pelo reconhecimento de histórias esquecidas. Nesse sentido, procuro privilegiar os pontos onde se cruzam os estudos da memória e o pensamento feminista, visto que este atinge profundamente as necessidades de um resgate histórico ao denunciar o esquecimento de reivindicações, lutas e ações das mulheres.
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    Cultura contemporânea, identidades e sociabilidades: olhares sobre corpo, mídia e novas tecnologias
    (Cultura Acadêmica, 2010) Castro, Ana Lúcia de [UNESP]; Farias, Edson; Almeida, Marco Antônio de; Silva, Expedito Leandro; Santos, Leandro José dos [UNESP]; Prado, Juliana do; Jayme, Juliana Gonzaga; Pelúcio, Larissa [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp); Universidade de Brasília (UnB); Universidade de São Paulo (USP); Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas)
    Este livro reúne a reflexão acerca das identidades na cultura contemporânea,realizada por pesquisadores que participaram do Seminário: Cultura contemporânea, corpo e novas tecnologias: diálogos em torno das identidades. O objetivo geral das reflexões aqui apresentadas é tomar as inovações tecnológicas e seus impactos na vida cotidiana - particularmente na renovação e reinvenção de formas de sociabilidade e de construção de identidades - como uma chave privilegiada para o adentramento em meandros da cultura contemporânea. O corpo, suporte da cultura e território de construção de identidades, ao incorporar os recursos tecnológicos disponibilizados pelo mercado estético, como próteses, implantes, intervenções e tratamentos à base de laser, tem seu estatuto modificado e as fronteiras entre natureza e cultura passam a ser revistas em novos parâmetros, impondo novos desafios à reflexão sócio-antropológica. Este livro busca contribuir para este debate, somar um pequena centelha ao enorme esforço que se faz necessário no sentido de repensarmos as clássicas dicotomias conceituais que vem marcando a reflexão das ciências humanas e se demonstrando cada vez mais abaladas em seu alcance explicativo, frente às aceleradas transformações vivenciadas na vida social nesta modernidade do início do século XXI.
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    A formação cultural dos jovens do MST: a experiência do assentamento Mário Lago, em Ribeirão Preto (SP)
    (Cultura Acadêmica, 2009) Firminiano, Frederico Daia [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O tema deste livro é o processo de formação cultural dos jovens integrantes do assentamento Mário Lago, construído através da luta de famílias de trabalhadores que formam a base de mobilização do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, MST, no município de Ribeirão Preto-SP, auto-denominado capital nacional do agronegócio, em razão de sua projeção nacional e internacional através do complexo de atividades econômicas vinculadas ao contexto da produção agro-industrial. A análise desenvolvida na obra pressupõe os jovens como sujeitos dos processos abertos pela luta política em torno da terra e interlocutores dos grupos com os quais convivem, configurando sua consciência perante o que experimentam no cotidiano. Além disso, identifica as referências ético-políticas construídas junto à comunidade e junto ao MST, os constrangimentos presentes em suas vidas, constituídos pelos limites objetivos e subjetivos da luta, bem como sua capacidade de projetar o futuro