Avaliação laboratorial da resistência ao cisalhamento de discos de porcelana e de um polímero de vidro cimentados à dentina bovina com o emprego de cimentos adesivos
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Data
1999-06-14
Autores
Huhtala, Maria Filomena Rocha Lima [UNESP]
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumo
The aim of this study was to investigate the effectiveness of three luting agents : Resin Cement (3M), Variolink (Vivadent) e Fuji Plus (GC Coorp.); in bonding porcelain (Fortune, Williams) and glass polymer (Artglass, Kulzer) discs. To bovine dentin. The facial surfaces of 120 bovine incisors, previously mounted in self-cured resin, were ground flat on wet 80-grit SiC paper. Dentin surfaces exposed had their final finish accomplished by grinding on wet 240, 400 and 600-grit SiC paper. The specimens were randomly assigned to test groups of ten samples. Onto the pretreated dentin surfaces, the discs (5mm diameter,3mm height) were cemented Jhey were seated to a standardized luting thickness of 40µ. Each two groups were cemented with the same luting agent, and one of them shear tested after 24 h and the other after 180 days in an Instron machine. The bond strength data obtained were analysed by ANO VA and the Tukey test, 5%. The mode of failure was classified. The shear test results indicated significant differences among the luting agents: Variolink II (6, 02MPa), Fuji Plus (1 1,20MPa) and with the highest shear bond stregth accomplished when the 3M Resin Cement was the luting agent (14,16MPa). Higher values were also obtained with the porcelain discs and after the 180 days storage period. Mode of failure varied among the groups, with predominance of mixed fractures at the tooth/cement interface, and with a few cohesive porcelain and glass polymer fractures. It can be concluded that the Resin Cement (3M) and the procedure used offer reasonable strength on the porcelain and dentin site
O objetivo deste estudo foi comparar a efetividade de três cimentos: Cimento Resinoso (3M), Variolink (Vivadent) e Fuji Plus (GC Coorp.); na adesão de discos de porcelana (Fortune,Williams) e de um polímero de vidro (Artglass, Kulzer), à dentina bovina. A superfície vestibular de 120 incisivos bovinos, previamente incluídos em resina acrílica, foi planificada com lixa d'água (granulação 80), e a dentina exposta e regularizada, com lixas de papel de granulação decrescente (240,400 e 600), sob-constante refrigeração de água. Sobre estas superfícies foram cimentados discos, de 5mm de diâmetro x 3mm de altura, de porcelana ou do polímero de vidro, que tinham recebido em sua base um alívio de 40µm, para conter o cimento e padronizar sua espessura. A cimentação foi estática, realizada com o auxílio de um delineador adaptado, e os cimentos empregados de acordo com as indicações dos fabricantes. Os espécimens foram divididos aleatoriamente em grupos de dez. Cada dois grupos receberam o mesmo material e cimento; sendo que destes, um foi testado após 24 h e o outro após seis meses, quanto à resistência ao cisalhamento, em máquina de ensaios universal Instron. Os valores de resistência adesiva obtidos, receberam os testes estatístico ANOVA e de Tukey, 0,05%. As superfícies fraturadas foram observadas em estereomicroscópio (Karl Zeiss). Os resultados demonstraram que o Cimento Resinoso (3M) foi o que apresentou os maiores valores médios de resistência adesiva (14,16MPa); que a adesão da porcelana foi superior; e, que o tempo influenciou, apresentando a avaliação após seis meses, resultados maiores que após 24h. As fraturas foram predominantemente mistas, com algumas fraturas coesivas do cimento e dos materiais também. Pode ser concluído que o Cimento Resinoso e os procedimentos empregados ofereceram uma razoável resistência ao cisalhamento, tanto à porcelana , ...
O objetivo deste estudo foi comparar a efetividade de três cimentos: Cimento Resinoso (3M), Variolink (Vivadent) e Fuji Plus (GC Coorp.); na adesão de discos de porcelana (Fortune,Williams) e de um polímero de vidro (Artglass, Kulzer), à dentina bovina. A superfície vestibular de 120 incisivos bovinos, previamente incluídos em resina acrílica, foi planificada com lixa d'água (granulação 80), e a dentina exposta e regularizada, com lixas de papel de granulação decrescente (240,400 e 600), sob-constante refrigeração de água. Sobre estas superfícies foram cimentados discos, de 5mm de diâmetro x 3mm de altura, de porcelana ou do polímero de vidro, que tinham recebido em sua base um alívio de 40µm, para conter o cimento e padronizar sua espessura. A cimentação foi estática, realizada com o auxílio de um delineador adaptado, e os cimentos empregados de acordo com as indicações dos fabricantes. Os espécimens foram divididos aleatoriamente em grupos de dez. Cada dois grupos receberam o mesmo material e cimento; sendo que destes, um foi testado após 24 h e o outro após seis meses, quanto à resistência ao cisalhamento, em máquina de ensaios universal Instron. Os valores de resistência adesiva obtidos, receberam os testes estatístico ANOVA e de Tukey, 0,05%. As superfícies fraturadas foram observadas em estereomicroscópio (Karl Zeiss). Os resultados demonstraram que o Cimento Resinoso (3M) foi o que apresentou os maiores valores médios de resistência adesiva (14,16MPa); que a adesão da porcelana foi superior; e, que o tempo influenciou, apresentando a avaliação após seis meses, resultados maiores que após 24h. As fraturas foram predominantemente mistas, com algumas fraturas coesivas do cimento e dos materiais também. Pode ser concluído que o Cimento Resinoso e os procedimentos empregados ofereceram uma razoável resistência ao cisalhamento, tanto à porcelana , ...
Descrição
Palavras-chave
Cimentos dentarios, Adesivos dentarios, Dentina, Cerâmicas odontológicas, Dental cements
Como citar
HUHTALA, Maria Filomena Rocha Lima. Avaliação laboratorial da resistência ao cisalhamento de discos de porcelana e de um polímero de vidro cimentados à dentina bovina com o emprego de cimentos adesivos. 1999. 216 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Odontologia de São José dos Campos, 1999.