Estudo da inflexão da Serra do Garrote e sua influência na zona de falha de Vazante (MG)
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Data
2012
Autores
Matumoto, Carolina [UNESP]
Título da Revista
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Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumo
The Vazante Fault Zone (VFZ), located northwestward of Minas Gerais, host the largest zinc deposit known in the Brazilian territory. This structure is hosted in Vazante’s Group rocks, a metassedimentary sequence of marine environment. Near Vazante is situated the south end of the VFZ. To the west, occur the Serra do Garrote inflexion, characterized by a curvature in the contact of Formations Serra do Garrote and Serra do Poço Verde. This structure is through the analysis of aerial imagery of the region and represented in the published geological maps. The objective of this work is to understand what causes this inflexion and determine whether it affects the VZF, causing a shift in the same, and possibly, in the mineralization as well. To this end, it was done a mapping work in the region covering the Serra do Garrote inflexion and the south end of the VFZ, in 1:25.000 scale, supplemented by petrographic description of thin section and geologic sections, with cooperated to the understanding of the structural evolution of the region. Data analysis allowed the identification of six deformation phases. The D1 an D2 phases generated the main foliation. The D3 phase generate kink bands folds, with NS axis and vertical axial plane. The fourth phase is responsible for generating the Vazante Fault Zone. The fifth phase produces low angle folds and shear zones, subparallel to S1//S2. The last phase generates folds with NW axis and vertical axial plane, with causes the inflection of lithologic contactas. Field observations also make possible the conclusion that the Vazante Fault Zone presents a south continuation, which is affected by deformation associated to D6 phase attributing to the trace of the VFZ a curved geometry, similar to that exhibited by lithologic contacts between units of the map
A Zona de Falha de Vazante (ZFV), localizada no noroeste do estado de Minas Gerais, hospeda o maior depósito de zinco conhecido em território brasileiro. Esta estrutura encontra-se hospedada em rochas do Grupo Vazante, constituída por uma sequência metassedimentar carbonática-siliciclástica de ambiente marinho. Próximo ao município de Vazante localiza-se a terminação sul da Zona de Falha de Vazante. A oeste desta ocorre a inflexão da Serra do Garrote, caracterizada por uma curvatura no contato litológico as formações Serra do Garrote e Serra do Poço Verde. Esta estrutura é reconhecida através da análise de imagens aéreas da região e representada nos mapas geológicos publicados. O objetivo deste trabalho é compreender o que causa esta inflexão e determinar se a mesma afeta a Zona de Falha de Vazante, causando um deslocamento na mesma e, possivelmente, na mineralização. Para tal, realizou-se um trabalho de mapeamento na região que abrange a inflexão da Serra do Garrote e a terminação sul da Zona de Falha de Vazante, em escala 1:25.000, complementado pela descrição de lâminas petrográficas e confecção de seções geológicas, que colaboraram no entendimento da evolução estrutural da região. A análise dos dados permitiu a identificação de seis fases deformacionais para a área. As fases D1 e D2 são responsáveis por gerar a foliação principal da área. A fase D3 gera dobras do tipo kink bands, eixo de orientação NS e plano axial vertical. A quarta fase é responsável por originar a Zona de Falha de Vazante. A quinta fase gera dobras e zonas de cisalhamento de baixo ângulo, subparalelos a S1//S2. A última fase cria dobras com eixo com caimento para NW e plano axial vertical, que causam a inflexão de contatos litológicos. As observações de campo também possibilitaram concluir que a Zona de Falha... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
A Zona de Falha de Vazante (ZFV), localizada no noroeste do estado de Minas Gerais, hospeda o maior depósito de zinco conhecido em território brasileiro. Esta estrutura encontra-se hospedada em rochas do Grupo Vazante, constituída por uma sequência metassedimentar carbonática-siliciclástica de ambiente marinho. Próximo ao município de Vazante localiza-se a terminação sul da Zona de Falha de Vazante. A oeste desta ocorre a inflexão da Serra do Garrote, caracterizada por uma curvatura no contato litológico as formações Serra do Garrote e Serra do Poço Verde. Esta estrutura é reconhecida através da análise de imagens aéreas da região e representada nos mapas geológicos publicados. O objetivo deste trabalho é compreender o que causa esta inflexão e determinar se a mesma afeta a Zona de Falha de Vazante, causando um deslocamento na mesma e, possivelmente, na mineralização. Para tal, realizou-se um trabalho de mapeamento na região que abrange a inflexão da Serra do Garrote e a terminação sul da Zona de Falha de Vazante, em escala 1:25.000, complementado pela descrição de lâminas petrográficas e confecção de seções geológicas, que colaboraram no entendimento da evolução estrutural da região. A análise dos dados permitiu a identificação de seis fases deformacionais para a área. As fases D1 e D2 são responsáveis por gerar a foliação principal da área. A fase D3 gera dobras do tipo kink bands, eixo de orientação NS e plano axial vertical. A quarta fase é responsável por originar a Zona de Falha de Vazante. A quinta fase gera dobras e zonas de cisalhamento de baixo ângulo, subparalelos a S1//S2. A última fase cria dobras com eixo com caimento para NW e plano axial vertical, que causam a inflexão de contatos litológicos. As observações de campo também possibilitaram concluir que a Zona de Falha... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
Descrição
Palavras-chave
Geologia estrutural, Falhas (Geologia), Zinco - Minas e mineração, Mapeamento geologico, Geomorfologia, Vazante (MG)
Como citar
MATUMOTO, Carolina. Estudo da inflexão da Serra do Garrote e sua influência na zona de falha de Vazante (MG). 2012. 42 f. Trabalho de conclusão de curso (Geologia) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, 2012.