Efeito do tabagismo, atividade física e obesidade sobre os valores de proteína C reativa em adultos jovens de ambos os sexos: coorte de 12 meses

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Data

2016-01-22

Autores

Anzolin, Caroline Cristina [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Objetivo: Avaliar o comportamento de alguns marcadores inflamatórios após um acompanhamento de 12 meses em adultos jovens. Métodos: Estudo transversal foi realizado e, posteriormente, uma coorte de 107 indivíduos de ambos os sexos de 12 meses. Todos os potenciais participantes selecionados foram inseridos no experimento para se ajustar aos critérios de inclusão: (i) com idade entre 30 e 50 anos; (ii) sem história prévia de acidente vascular cerebral ou ataque cardíaco; (iii) sem amputação ou problemas visuais decorrentes do diabetes mellitus. Inicialmente, o experimento consistiu de três questionários (anamnese [história da doença, uso de medicamentos, dieta e hábitos de fumar e álcool]). Em todos os participantes foram medidos: (i) antropométrica (peso corporal, estatura e circunferência da cintura), (ii) composição corporal (raio absorptiometria de dupla energia), (iii) pedometria (usado por um período de sete dias, que foi colocado na altura da cintura e removido apenas nas horas de sono durante o banho e), (iv) pressão arterial e (v) análise sanguínea (glicose, insulina e C-reativa ultra-sensível). Todos os procedimentos experimentais foram idênticos para duas fases: a primeira (n = 122) e ao fim de 12 meses (n = 107). Resultados: adultos fumantes (57,1% [IC 95% = 35,9% a 78,3%]) apresentaram maior ocorrência de alta inflamação do que os adultos não-fumantes (25,6% [IC 95% = 16,3% a 34,8%] com o valor de p = 0,012). Fumar permaneceu associado com valores elevados de inflamação durante a coorte (OR = 3,87 [IC95% = 1,44-10,44]), mesmo após ajustes por NAF (OR = 0,23 [IC95% = 0,06-0,92]),% GC (OR = 2,96 [IC95% = 1,13-7,74]) e HOMA-IR (OR = 1,63 [IC95% = 0,60-4,43]). Conclusão: O cigarro foi associado com a manutenção de níveis elevados de PCR e o excesso de gordura e inatividade física ambos contribui de forma independente para manter este processo inflamatório.
Objectives: To evaluate the behavior of some inflammatory markers after a follow up of 12 months in young adults. Methods: A cross-sectional study was conducted and subsequently a 12-month cohort of 107 subjects of both sexes. All potential participants selected were inserted in the experiment to fit the inclusion criteria: (i) aged between 30 and 50 years; (ii) no previous history of stroke or heart attack; (iii) without amputation or visual problem arising from diabetes mellitus. Initially, the experiment consisted of three questionnaires (anamnesis [history of illness, medication use, diet and smoking habits and alcohol]). In all participants were measured: (i) anthropometric (body weight, height and waist circumference), (ii) body composition (ray absorptiometry dual energy), (iii) pedometrics (used for a period of seven days, which was set at waist height and only removed in the hours of sleep and while bathing), (iv) blood pressure and (v) biochemical analysis (glucose, insulin and C-reactive ultrasensitive). All experimental procedures scheduled for two phases: the initial (n = 122) and after 12 months (n = 107). Results: Smoker adults (57.1% [95%CI= 35.9% to 78.3%]) had higher occurrence of high inflammation than those non-smoker adults (25.6% [95%CI= 16.3% to 34.8%] with p-value= 0.012). Smoking remained associated with high values of inflammation during the cohort (OR= 3.87 [95%CI= 1.44 to 10.44]), even after adjustments by PAL (OR= 0.23 [95%CI= 0.06 to 0.92]), %BF (OR= 2.96 [95%CI= 1.13 to 7.74]) and HOMA-IR (OR= 1.63 [95%CI= 0.60 to 4.43]). Conclusion: Smoking was associated with maintenance of high levels of PCR and that excess fat and physical inactivity both contribute independently to maintain this inflammatory process.

Descrição

Palavras-chave

Proteína C reativa ultrassensível, Inflamação, Smoking, Ultrasensitive C reactive protein, Inflammation, Tabagismo

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