Rastreabilidade da farinha de carne e ossos bovinos em ovos de poedeiras comerciais pela técnica dos isótopos estáveis do carbono e nitrogênio

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2011-12-01

Autores

Denadai, Juliana Célia [UNESP]
Ducatti, Carlos [UNESP]
Sartori, José Roberto [UNESP]
Pezzato, Antonio Celso [UNESP]
Gottmann, Rosana [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Sociedade Brasileira de Zootecnia

Resumo

Objetivou-se com este estudo rastrear a inclusão de farinha de carne e ossos bovinos em dietas para poedeiras comerciais, por meio da análise dos ovos e de suas frações (gema e albúmen), pela técnica dos isótopos estáveis do carbono e nitrogênio e avaliar o índice analítico mínimo detectável. Foram utilizadas 240 galinhas poedeiras da linhagem Shaver White de 73 semanas de idade, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e seis repetições. Foram avaliados cinco níveis de inclusão (0; 1,5; 3,0; 4,5 e 6,0%) de farinha de carne e ossos bovinos em uma dieta à base de milho e farelo de soja. No 35º dia, foram tomados aleatoriamente 24 ovos por tratamento: 12 serviram para amostragem de gema e albúmen e os outros 12 para amostragem do ovo (gema + albúmen). Os resultados isotópicos foram submetidos à análise multivariada de variância e, a partir das matrizes de erro, com 95% de confiança, foram determinadas elipses para identificar as diferenças entre os resultados obtidos com o fornecimento das dietas experimentais e a dieta controle, sem farinha de carne e ossos bovinos. No ovo e na gema, a partir do par isotópico da dieta com 3,0% de farinha de carne e ossos, houve diferenciação do par do tratamento controle, enquanto, no albúmen, a diferenciação ocorreu a partir do nível de 1,5% de farinha de carne e ossos bovinos na dieta. Pela técnica dos isótopos estáveis, é possível rastrear o uso de farinha de carne e ossos bovinos na alimentação de poedeiras; no albúmen, o nível mínimo de inclusão detectável é de 1,5% e, no ovo e na gema, 3,0%.
The objective of this study was to trace the inclusion of bovine meat and bones meal in diets of laying hens analyzing eggs and theirs fractions (yolk and albumen), by carbon and nitrogen stable isotopes, as well as to evaluate the detectable analytical minimal index. Two hundred and forty (240) Shaver White laying hens aging 73 weeks were distributed in a completely randomized design, with five treatments and six replicates. Five increasing levels (0; 1.5; 3.0; 4.5 and 6.0%) of bovine meat and bones meal in a diet based on corn and soybean meal were evaluated. on the 35th day, 24 eggs per treatment were randomly collected, twelve for yolk and albumen sampling and another twelve for egg (yolk + albumen) sampling. The isotopic results were analyzed in a multivariate analysis of variance. Through an error matrix (95% confidence) the ellipses were determined to identify the differences between results obtained with supply of experimental diets and control diet, without 3% bovine meat and bones meal. In egg and yolk, from the isotopes pair of the diet with 3% bovine meat and bones meal, there was differentiation in the pair of the control treatment, whereas in the albumen it was possible to detect the 1.5 bovine meat and bones meal. The stable isotopes technique is able to trace the use of bovine meat and bones meal in laying hens feed; the minimal traceable level of inclusion is 1.5% in the albumen and 3.0% in the egg and yolk.

Descrição

Palavras-chave

aves, carbono-13, certificação, ingrediente de origem animal, nitrogênio-15, animal origin ingredients, birds, carbon-13, certification, nitrogen-15

Como citar

Revista Brasileira de Zootecnia. Sociedade Brasileira de Zootecnia, v. 40, n. 12, p. 2760-2766, 2011.