Assistência odontológica educativa-preventiva para bebês

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Data

2013

Autores

Almeida, Melyna Marques de [UNESP]
Pires, Maria Flávia Araújo [UNESP]
Cunha, Robson Frederico [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Sob o lema educar prevenindo e prevenir educando, a assistência odontológica ao bebê se notabiliza pela produção de conhecimento que se destina impactar de maneira positiva a saúde bucal de uma comunidade. O projeto objetiva a divulgação para toda a população da cidade e região a existência do programa de assistência odontológica ao bebê na FOA UNESP. Para os alunos da graduação e pós-graduação, possibilita o conhecimento e aplicação de ações educativas e preventivas junto à família e o bebê. Também lhes propicia uma visão integral de saúde, pois lidam com pacientes em expressiva taxa de crescimento e de desenvolvimento físico e psíquico, tendo por isso, necessidade de mais amplo conhecimento das questões de saúde. Para inscrição no projeto o bebê deve apresentar no máximo 6 meses de idade, sendo esta inscrição realizada pessoalmente pelos pais, por telefone, carta ou email no site da Bebê Clínica. Como primeiro passo da participação no projeto é aplicado como instrumento educativo uma palestra para os pais sobre o funcionamento do projeto e instruções de higiene oral e formação de hábitos saudáveis de dieta para o bebê. Nesta oportunidade foi aplicado um questionário, com questões fechadas, para avaliação inicial de conhecimento de conceitos básicos sobre saúde bucal. Os alunos participaram da recepção dos bebes na primeira consulta e na presença dos pais e cuidadores foram reforçadas as instruções oferecidas nas palestras. No atendimento clínico dos bebês, com a presença dos pais e cuidadores, ensina-se como abordar a criança e a realizar a higiene bucal. Este procedimento deverá ser repetido pelos pais em casa. Após este primeiro atendimento clínico o mesmo questionário respondido pelos pais na palestra, foi reaplicado ao final da primeira consulta. O retorno dos bebes para o acompanhamento tem sido agendado a cada três meses podendo variar em função do risco de cárie da criança. Os resultados referem-se aos pacientes ingressantes no programa no ano de 2013. Foram atendidos 240 bebês sendo que em 12 (5%) bebês foram detectadas doenças ou alterações de ordem sistêmica e 19 (8%) já haviam feito uso de medicação antibiótica. Quanto ao aspecto bucal, em 136 (57%) bebês não foi detectada nenhuma alteração. Distúrbios da erupção dentária foram verificados em 32 (13%) bebês. Cárie dentária não foi verificada e em um dente (0,4%) foi encontrado mancha dental hipoplásica (MDH). Os hábitos bucais foram registrados em 59 (25%) dos bebês participantes. O acompanhamento esta em andamento e será mantido até a criança atingir a idade de 4 anos com a dentição decídua estabelecida.

Descrição

Palavras-chave

Cuidado do lactente, Prevenção e controle, Assistência odontológica

Como citar

CONGRESSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 7., 2013, Águas de Lindólia. Anais... São Paulo: PROEX; UNESP, 2013, p. 09161