Clínica de Doenças de Plantas da FEIS/UNESP: objetivos e atividades realizadas

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Data

2003

Autores

Papa, Marli de Fátima Stradioto [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Introdução: Uma planta encontra-se doente quando apresenta mudança na sua morfologia, na fisiologia ou no comportamento, causada por um fator biótico ou abiótico, podendo levar a redução na quantidade e/ou qualidade da produção. Para a maximização da produção, dependendo da doença, o controle deve ser preventivo ou no início de sua ocorrência. Na adoção de medidas de controle, a determinação do problema é de fundamental importância. Assim, a Clínica de Doenças de Plantas atua no diagnóstico de doenças e na recomendação de medidas de controle. Com esta atividade realiza-se uma prestação de serviço à comunidade, oferece-se treinamento aos estagiários do laboratório e conhecem-se os problemas fitopatológicos da região, o que pode indicar novas linhas de pesquisa. Nos anos de 1999 a 2001 foram recebidas cerca de 250 consultas, envolvendo plantas de 35 espécies vegetais. Objetivos: Atendimento aos agricultores, engenheiros agrônomos, extensionistas, alunos e professores de Ilha Solteira e região, na realização do diagnóstico de doenças de plantas e recomendação de medidas de controle. Métodos: Não existe uma metodologia padrão para o diagnóstico de doenças em plantas. O diagnóstico é uma atividade que exige conhecimento holístico da planta e as vezes, a interação de profissionais de outras áreas como fertilidade do solo e nutrição, entomologia, herbicidas, fitotecnia, fruticultura entre outras. Os sintomas apresentados pelo material são observados juntamente com informações de campo, e de literatura e a partir destes estabelecem-se a(s) hipótese(s) do diagnóstico: doença já conhecida ou doença nova. Na maioria dos materiais trata-se de doença já relatada, sendo utilizada metodologia que permita caracterizar fungo, bactéria e vírus, principais agentes fitopatogênicos. Para as doenças novas é necessário o cumprimento dos postulados de Koch. Os materiais recebidos de agricultores, engenheiros agônomos, extensionistas, alunos e professores foram examinados no Laboratório. Quando necessário, foram realizadas inspeções da cultura em campo. Resultados: As culturas que foram recebidas em maior número de amostras foram as de feijão, citros e coco, as quais juntas, representaram 30% das consultas recebidas; outras culturas foram alface, banana, milho e soja com mais 15% das consultas e o restante envolvendo 28 espécies vegetais. Das amostras recebidas, em 78% foi possível realizar o diagnóstico, sendo em 65, 11 e 8% destas amostras detectadas doenças causadas respectivamente por fungos, bactérias e vírus, e em 18% doenças abióticas.

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