Fazendo arte

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Data

2003

Autores

Lauer, Paula Carvalho [UNESP]
Mano, Milena da Silva [UNESP]
Rogone, Heloísa Maria Heradão [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Introdução: O Projeto Aprender, Brincar, Crescer -ABC- foi idealizado pela Secretaria da Assistência Social de Assis-SP, afim de assistir crianças em situação considerada de risco social e pessoal, com o objetivo principal de impedir que estas permaneçam na rua no período oposto ao da escola. São atendidas cerca de cem crianças entre seis e doze anos de idade, encaminhadas pelo Conselho Tutelar, pelo Projeto Fuja da Rua ou pelos próprios pais ou responsáveis. A elas são oferecidas oficinas de expressão, circo, street dance, teatro, capoeira, judô, música e reforço escolar. O projeto conta com profissionais e estagiários da área da saúde, psicologia, pedagogia, serviço social e educação física. A Oficina Fazendo Arte faz parte do conjunto de atividades expressivas desenvolvidas por estagiários do curso de Psicologia da Unesp/Assis. Objetivos: Este trabalho visa a construção de um espaço que possibilite a livre expressão da subjetividade destas crianças, por meio dos artifícios das artes plásticas (desenho, pintura, colagem, escultura, entre outros). Método: No processo de criação que se inicia com o simples manuseio do material e se estende até a constituição de um objeto artístico, e porque não, de uma obra de arte, a criança tem a oportunidade de lançar seu olhar sobre o mundo e apresentá-lo ao outro. Além disso, as atividades que acontecem em grupo instigam e apuram o convívio social. Esta vivência certamente polemiza questões como da cidadania e dos direitos humanos, possibilitando que estes temas sejam discutidos na prática, no momento mesmo em que se vive. Resultados: A arte então, tem sido um instrumento através do qual a criança pode falar sobre o mundo que a atravessa e que é por ela atravessado. É na produção artística que o desejo contido, a palavra proibida, o medo trancafiado, a violência sofrida, vem tomando forma e dando ao indivíduo uma “voz”, onde antes só era permitido o silêncio.

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