Oficina de artes
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Data
2003
Autores
Sekita, Roberta [UNESP]
Silveira, Tatiana Justino [UNESP]
Rogone, Heloisa Maria Heradão [UNESP]
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumo
Introdução: O presente projeto trata-se de uma oficina de artes, que está incluída num projeto maior pertencente à Secretaria Municipal de Assistência Social de Assis-SP, Projeto ABC (Aprender, Brincar e Crescer), em parceria com a Unesp. Tal projeto contempla crianças de 06 a 12 anos de idade em situação de risco pessoal e social, pertencentes a uma população com baixas condições sócio-econômicas, residentes em sua maioria, na periferia da cidade e que freqüentam o Centro Social Urbano (local onde se desenvolve o projeto) no período oposto ao que freqüentam o ensino fundamental. Objetivo: A oficina tem um caráter terapêutico, é um lugar de escuta e construção ao mesmo tempo. Objetiva potencializar as individualidades dentro do grupo, proporcionando maior integração entre seus membros promovendo assim, o fortalecimento e o crescimento do ego de cada criança participante. Acredita-se que este processo de construção crie possibilidades de interação entre as crianças e proporcione também um espaço para que as mesmas possam se expressar livremente. A arte é aí utilizada como meio alternativo de expressão da subjetividade que nem sempre pode encontrar significado nas palavras, e que tem como resultado uma produção estética e visual. Método: A oficina ocorre semanalmente, coordenado por duas alunas do Curso de Psicologia e é composto por, aproximadamente, 10 crianças de ambos os sexos. O grupo recebe crianças novas ao longo do processo, podendo este número ser variável. Para a realização deste trabalho, utiliza-se basicamente de material gráfico, sucatas e lixo reciclado na confecção de objetos, brinquedos, etc.. Resultados: Até este momento, foi observado uma consolidação do grupo como unidade e a oficina como espaço livre para a expressão criativa através do manejo e confecção de suas produções. A relação entre os componentes do grupo modificou-se, tornando mais solidários uns com os outros embora, por vezes, tornam-se objetos de projeções de sentimentos hostis expressados em forma de brigas.