SAÚDE MENTAL E ECONOMIA SOLIDÁRIA: CARTOGRAFIAS DO SEU DISCURSO POLÍTICO

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2015-12-01

Autores

Santiago, Eneida
Yasui, Silvio

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Associação Brasileira de Psicologia Social

Resumo

Abstract:This article refers to the composition of the discursive field around the labor question, of social economy contribution, as extended by the mental health strategy. Through mapping and some analytical operators of Foucault (biopolitics, governmentality, normalization), we mapped the configuration of forces and clashes that elaborated the formation of Brazilian public policy regarding mental health and solidarity economy. In our analysis we point out an ambiguity presented in the documents regarding this work concept, the polysemy of terms and expressions used to designate labor activity, a significant discourse on the appreciation of insertion in the formal labor market via employment, and the lack of political and legal strategies that give sustainability to practical experiences. However, we highlight how the solidarity economy in mental health also differs by valuing work as a possibility of being social in a more integral way than the utilitarian and normative relations that capitalism heavily invests.
Resumen:Este artículo se refiere a la composición de campo discursivo en torno a la cuestión del trabajo, la contribución de la economía social, como estrategia de atención a la salud mental. A través de la cartografía y algunos operadores de análisis de Foucault (biopolítica, gubernamentalidad, la normalización), estudiamos la configuración de fuerzas y enfrentamientos que agenciaram la formación de la política pública brasileña mentales salud y la economía solidaria. En nuestros análisis señalar una ambigüedad en este concepto de trabajo en los documentos, la polisemia de los términos utilizados para describir el trabajo, una inserción significativa mejora del habla, a través de empleo en el mercado laboral formal, y la falta de estrategias políticas y jurídicas que dan materiales de sostenibilidad a las experiencias prácticas. Por otro lado, se destaca cómo la economía solidaria en salud mental también es diferente a valorar el trabajo como una posibilidad para ser social de manera más integral que las relaciones utilitarias simplificados y la normalización de que el capitalismo en gran medida invierte.
Resumo:O presente artigo se refere à composição do campo discursivo em torno da questão do trabalho, pelo aporte da economia solidária, como estratégia de atenção em saúde mental. Através da cartografia e de alguns operadores analíticos de Foucault (biopolítica, governamentabilidade, normalização), mapeamos a configuração de forças e enfrentamentos que agenciaram a constituição da política pública brasileira de saúde mental e economia solidária. Em nossas análises apontamos uma ambiguidade no conceito trabalho presente nos documentos, a polissemia de expressões utilizadas para designar o trabalhar, um significativo discurso de valorização da inserção, via emprego, no mercado formal de trabalho, e a insuficiência de estratégias políticas e legais que deem sustentabilidade material às experiências práticas. Em contrapartida, destacamos como a economia solidária na saúde mental também diferencia-se ao valorizar o trabalho como possibilidade de estar no social de forma mais integral que as simplificadas relações utilitárias e normalizantes que o capitalismo fortemente investe.

Descrição

Palavras-chave

mental health, public policy, solidarity economy, collective health, saúde mental, política pública, economia solidária, saúde coletiva

Como citar

Psicologia & Sociedade. Associação Brasileira de Psicologia Social, v. 27, n. 3, p. 700-711, 2015.

Coleções