Publicação: Artivismo indígena e indigenista
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Data
2019-09-06
Autores
Orientador
Leote, Rosangella 
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Coorientador
Pós-graduação
Artes - IA
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Tese de doutorado
Direito de acesso
Acesso aberto
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Resumo
Resumo (português)
Esta tese realiza uma revisão da construção cultural da imagem do “índio”, tanto por meio das Artes Visuais como pelos usos e apropriações das culturas indígenas, desde os processos da colonização portuguesa, passando pelo romantismo indianista e pela antropofagia modernista, que seguem vigentes na era contemporânea. O presente trabalho também trata sobre como os processos de globalização econômica e cultural trouxeram, mediante fenômenos híbridos, novas realidades interculturais que nos permitem repensar a noção de identidade dos povos e das culturas indígenas, imersas hoje em processos de afirmação identitária mediante a presença da chamada Cibercultura. O trabalho em causa, que também contou com duas pesquisas de campo (uma junto aos índios Krahô; outra juntamente aos índios Tupinambás de Olivença) defende que, em razão dos discursos pós-modernos, surge um tipo de arte que pode ser denominado Artivismo (Arte + Ativismo). Ou seja, trata-se de obras de arte que representam um questionamento político-histórico cultural sobre o racismo, o classismo ou o sexismo. Nessas obras, os artistas utilizam-se da liberdade artística para questionar o poder e gerar novos modelos de diálogo; debatem ativismo político e reflexão crítica a favor das culturas marginais. Nesse caso, a ideia de Artivismo Indígena e Indigenista, que serve de título à presente tese, faz referência tanto às obras de arte que se envolvem politicamente com a representação indígena dentro da sociedade hegemônica brasileira como às suas lutas político-culturais em voga.
Resumo (espanhol)
Esta tesis realiza una revisión de la construcción cultural de la imagen del “índio”, tanto através de las Artes Visuales, como por los usos y apropriaciones de las culturas indígenas, desde los procesos de la colonización portuguesa, pasando por el romanticismo indianista y la antropofagia modernista, que siguen vigentes en la era contemporanea. El presente trabajo también argumenta sobre como los procesos de globalización econômica y cultural trajeron, mediante los fenomenos híbridos, nuevas realidades interculturales que nos permiten repensar la noción de identidad de los pueblos y culturas indígenas, inmersas hoy en procesos de afirmación identitária mediante la presencia de la llamada Cibercultura. La tesis cuenta com dos trabajos de campo, uno con los indígenas Krahô y otro con los indígenas Tupinambá de Olivença. Defiende que con la llegada de los discursos pósmodernos, surge un tipo de arte que puede ser denominado Artivismo (Arte + Activismo), o sea, hace referencia a aquellas obras de arte que representan un questionamento político-histórico cultural sobre el racismo, el clasismo o el sexismo. En esas obras, los artistas utilizan la libertad artística para questionar el poder y generar nuevos modelos de diálogo, debate, activismo político y reflexión crítica en favor de las culturas marginales. En este caso la idea de Artivismo Indigena e Indigenista, que sirve de título a la presente tesis, se refiere tanto a las obras de arte que se involucran politicamente con la representación indígena dentro de la sociedad hegemonica brasileña como de sus luchas politico-culturales actuales.
Descrição
Palavras-chave
Idioma
Português