A agenda feminista na pauta do portal G1 nas eleições de 2014 e 2018: uma análise a partir dos estudos de gênero

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2019-06-19

Autores

Muniz, Aressa Joel [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Since the 1960s, with the second wave feminism, feminist movements have been linked to the political environment. At that time, the historical agendas were already taking shape: valuing women's work, the right to pleasure, civil rights, the use of contraception and against sexual violence. Already in that period there was a great rise in the feminist press that spread the issues related to the feminist struggles of the time, since these issues had no place in the agenda of traditional journalism. We reached the 21st century in Brazil with journalism converted into an environment in which it is possible to understand the visions of feminist political agendas. This agenda became evident with the comparison of the last two electoral periods experienced by Brazil: the 2014 elections, with the protagonism of a woman at the head of the dispute, and the 2018 elections, with the protagonism of a man with conservative agendas. These two environments change the discourses present in journalism, materialized here as the G1 news portal. Thus, it is intended from a qualitative and immersive research to analyze the content of G1 identifying the posts that bring feminist themes as a theme, in order to verify our hypothesis that the journalistic discourse brings out the elements of feminisms superficially without bringing them clearly to the political agendas and the electoral political agenda. For the analysis of the data we make use of the contributions of feminist and gender studies in their post-structuralist aspect, since there is great emphasis on discursive production
Desde os anos 60, com o chamado feminismo de segunda onda, os movimentos feministas vêm se atrelando ao ambiente político. Naquela época, as pautas históricas já estavam tomando forma: valorização do trabalho da mulher, direito ao prazer, direitos civis, o uso do anticoncepcional e contra a violência sexual. Já naquele período foi grande a ascensão da imprensa feminista que difundia as questões relativas às lutas feministas da época, uma vez que esses assuntos não tinham espaço na agenda do jornalismo dito tradicional. Chegamos ao século XXI, no Brasil, com o jornalismo convertido em um ambiente no qual é possível compreendermos as visões a respeito das pautas políticas feministas. Tal agenda se tornou evidente com a comparação dos dois últimos períodos eleitorais vividos pelo Brasil: as eleições de 2014, com o protagonismo de uma mulher à frente da disputa, e as eleições de 2018, com o protagonismo de um homem com pautas conservadoras. Esses dois ambientes alteram os discursos presentes no jornalismo, materializado aqui como o Portal G1 de notícias. Dessa forma, pretende-se a partir de uma pesquisa qualitativa e imersiva analisar o conteúdo do G1 identificando as postagens que trazem as temáticas feministas como tema, a fim de verificar a nossa hipótese de que o discurso jornalístico traz a tona elementos dos feminismos de forma superficial sem aproximá-los de forma clara às pautas políticas e à agenda política eleitoral. Para a análise dos dados nos valemos dos aportes dos estudos feministas e de gênero em sua vertente pós-estruturalista, uma vez que há grande ênfase na produção discursiva

Descrição

Palavras-chave

Feminismo, Política, Eleições, Gender

Como citar

MUNIZ, Aressa Joel. A agenda feminista na pauta do portal G1 nas eleições de 2014 e 2018: uma análise a partir dos estudos de gênero. 2019. 98 f. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Comunicação Social-Jornalismo) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Arquitatura, Artes e Comunicação, 2019.