Efeito do açaí na recuperação autonômica cardíaca após teste de esforço máximo: um estudo placebo, duplo-cego e randomizado
Data
2021-06-10
Autores
Moraes, Carolina Matos [UNESP]
Título da Revista
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumo
Introdução: O açaí (Euterpe Oleracea Martius) fruta cultivada no Brasil, ganhou popularidade por ser fonte de várias vitaminas e pela sua alta atividade antioxidante, mas não se sabe ao certo o seu efeito na recuperação autonômica cardíaca após exercício. Objetivo: Verificar a recuperação autonômica cardíaca, através dos índices de domínio do tempo, após teste de esforço máximo em indivíduos saudáveis. Método: Foram analisados sete homens saudáveis, com idade entre 18 e 30 anos, IMC entre 18,50 e 24,99Kg/m² e fisicamente ativos. Não foram incluídos indivíduos com disfunções cardíacas, respiratórias, entre outras, sedentários, fumantes e indivíduos com PAS maior que 130mmHg e diastólica maior que 85mmHg em repouso. O protocolo ocorreu em dois dias com um intervalo de uma semana entre eles, foram entregues cápsulas contendo o total de 750mg podendo ser ou açaí (G1) ou placebo (G2), que foram ingeridas 30 minutos antes do protocolo, foi realizado 15 minutos de repouso inicial, após o indivíduo foi para a esteira atingindo 90% da FC máxima estimada pela idade e depois realizaram a recuperação durante 60 minutos. Resultados: No índice global SDNN, o G1(açaí) apresentou uma recuperação mais rápida quando comparado com G2 (placebo). Os índices parassimpáticos rMSSD e pNN50 não apresentaram recuperação durante os 60 minutos. Conclusão: O consumo de açaí apresentou uma recuperação autonômica cardíaca mais rápida quando comparado com o grupo controle.
Introduction: Açaí (Euterpe Oleracea Martius) fruit grown in Brazil, gained popularity for being a source of several vitamins and for its high antioxidant activity, but its effect on cardiac autonomic recovery after exercise is not known for certain. Objective: To verify cardiac autonomic recovery, through time domain indexes, after maximal stress testing in healthy individuals. Method: Seven healthy men, aged between 18 and 30 years, BMI between 18.50 and 24.99 kg / m² and physically active were analyzed. Individuals with cardiac and respiratory disorders, among others, sedentary, smokers and individuals with SBP greater than 130mmHg and diastolic greater than 85mmHg at rest, were not included. The protocol occurred in 2 days with an interval of 1 week between them, capsules containing a total of 750mg were delivered, which could be either açaí (G1) or placebo (G2), which were ingested 30 minutes before the protocol, 15 minutes of initial rest were carried out, after the individual went to the treadmill reaching 90% of the maximum HR estimated by age and then recovered for 60 minutes. Results: In the global SDNN index, G1 (açaí) showed a faster recovery when compared to G2 (placebo). The parasympathetic indices rMSSD and pNN50 did not show any recovery during the 60 minutes. Conclusion: The consumption of açaí showed a faster cardiac autonomic recovery when compared to the control group.
Introduction: Açaí (Euterpe Oleracea Martius) fruit grown in Brazil, gained popularity for being a source of several vitamins and for its high antioxidant activity, but its effect on cardiac autonomic recovery after exercise is not known for certain. Objective: To verify cardiac autonomic recovery, through time domain indexes, after maximal stress testing in healthy individuals. Method: Seven healthy men, aged between 18 and 30 years, BMI between 18.50 and 24.99 kg / m² and physically active were analyzed. Individuals with cardiac and respiratory disorders, among others, sedentary, smokers and individuals with SBP greater than 130mmHg and diastolic greater than 85mmHg at rest, were not included. The protocol occurred in 2 days with an interval of 1 week between them, capsules containing a total of 750mg were delivered, which could be either açaí (G1) or placebo (G2), which were ingested 30 minutes before the protocol, 15 minutes of initial rest were carried out, after the individual went to the treadmill reaching 90% of the maximum HR estimated by age and then recovered for 60 minutes. Results: In the global SDNN index, G1 (açaí) showed a faster recovery when compared to G2 (placebo). The parasympathetic indices rMSSD and pNN50 did not show any recovery during the 60 minutes. Conclusion: The consumption of açaí showed a faster cardiac autonomic recovery when compared to the control group.
Descrição
Palavras-chave
Açaí, Frequência cardíaca, Exercício, Índices do tempo, Heart rate, Exercise, Time indexes