Efeito de diferentes técnicas de reparo para restaurações provisórias antes e após termociclagem.
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Data
2020-03-06
Autores
Coelho, Beatryce dos Santos Sanchez [UNESP]
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumo
Temporary restorations are of paramount importance for success in the Fixed Partial Prosthesis. Thus, the choice of materials to be used for this stage must take into account mainly the physical-mechanical aspects. In order to minimize the disadvantages of polymethylmethacrylate based resins, appear as bisacrylic resins, offer low polymerization shrinkage, low exothermic low reaction, good wear resistance and resistance. However, they are expensive and difficult to carry out repairs.The repairs can have different mechanical behaviors, due to the interface between the provisional and restorative material. Therefore, the present study aimed to evaluate the flexural strength (RF) and the modulus of elasticity (ME) of different types of resins used for making provisionals before and after different repair and thermal cycling techniques. The study had four factors under analysis: (1) different resins for temporary restorations (RAT - thermosetting acrylic resin, RAA - self-curing acrylic resin and RB - nanoparticulate bisacrylic resin); (2) repair techniques: (2.1) RTT repaired with RAA, (2.2) RAA repaired with RAA, (2.3) RB repaired with fluid composite resin; (3) aging through different tests: (3.1) Control (C): distilled water at 37oC for 24 hours and (3.2) thermal cycling (CT) of 833 cycles, from 5 to 55oC for 30 seconds; (4) analysis times at 4 levels: T1 - after storage in distilled water for 24 hours (Control), T2 - after CT and T3 - after repair and new T1 and T2 cycles. Two response variables were considered: (1) flexural strength and (2) modulus of elasticity. The data obtained were submitted to Anova 2 factors (material and period) and to the Post-hoc Tukey test with a significance level of 5%. The RAT group presented the highest RF values, in all periods analyzed. The RAA group had the lowest RF values before repair, while the RB group had the lowest values after repair, in both ages.Still, after the repair, there was a statistically significant decrease in the RF values of all materials, especially the RB. The RAT showed higher ME values at all times, except after cycling with repair, whereas the RB showed higher values. The lowest ME values belonged to AAR, regardless of the period analyzed. It can be concluded that, in general, the thermosetting acrylic resin repaired with self-curing acrylic resin showed the best results.
As restaurações provisórias são de suma importância para o sucesso em Prótese Parcial Fixa. Assim, a escolha dos materiais a serem utilizados para essa etapa devem levar em consideração principalmente os aspectos físico-mecânicos. Com o objetivo de minimizar as desvantagens das resinas a base de polimetilmetacrilato, surgiram as resinas bisacrílicas, oferecendo baixa contração de polimerização, baixa reação exotérmica, boa resistência ao desgaste e resistência. Porém, possuem alto custo e dificuldade em realizar reparos. Os reparos podem apresentar comportamentos mecânicos distintos, devido a interface de união entre provisório e material restaurador. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo avaliar a resistência flexural (RF) e o módulo de elasticidade (ME) de diferentes tipos de resinas utilizadas para a confecção provisórios antes e após diferentes técnicas de reparo e ciclagem térmica. O estudo teve quatro fatores em análise: (1) diferentes resinas para restaurações provisórias (RAT - resina acrílica termopolimerizável, RAA - resina acrílica autopolimerizável e RB - resina bisacrílica nanoparticulada); (2) técnicas de reparo: (2.1) RTT reparada com RAA, (2.2) RAA reparado com RAA, (2.3) RB reparada com resina composta fluida; (3) envelhecimento por meio de diferentes testes: (3.1) Controle (C): água destilada a 37oC por 24 horas e (3.2) ciclagem térmica (CT) de 833 ciclos, de 5 e 55oC por 30 segundos; (4) tempos de análise em 4 níveis: T1 – após armazenamento em água destilada por 24 horas (Controle), T2 – após CT e T3 – após o reparo e novos ciclos de T1 e T2. Foram consideradas duas variáveis resposta: (1) resistência flexural e (2) módulo de elasticidade. Os dados obtidos foram submetidos ao Anova dois fatores (material e período) e ao teste Post-hoc Tukey com nível de significância de 5%. O grupo RAT apresentou os maiores valores de RF, em todos os períodos analisados. Já o grupo RAA apresentou os menores valores de RF antes do reparo, enquanto o grupo RB apresentou menores valores após o reparo, em ambos envelhecimentos. Ainda, após o reparo houve uma diminuição estatisticamente significante dos valores de RF de todos os materiais, principalmente a RB. A RAT apresentou maiores valores de ME em todos os tempos, exceto após ciclagem c/ reparo, que a RB apresentou valores superiores. Já, os menores valores de ME pertenceram a RAA, independente do período analisado. Pode-se concluir que no geral, a resina acrílica termopolimerizável reparada com resina acrílica autopolimerizável apresentou os melhores resultados.
As restaurações provisórias são de suma importância para o sucesso em Prótese Parcial Fixa. Assim, a escolha dos materiais a serem utilizados para essa etapa devem levar em consideração principalmente os aspectos físico-mecânicos. Com o objetivo de minimizar as desvantagens das resinas a base de polimetilmetacrilato, surgiram as resinas bisacrílicas, oferecendo baixa contração de polimerização, baixa reação exotérmica, boa resistência ao desgaste e resistência. Porém, possuem alto custo e dificuldade em realizar reparos. Os reparos podem apresentar comportamentos mecânicos distintos, devido a interface de união entre provisório e material restaurador. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo avaliar a resistência flexural (RF) e o módulo de elasticidade (ME) de diferentes tipos de resinas utilizadas para a confecção provisórios antes e após diferentes técnicas de reparo e ciclagem térmica. O estudo teve quatro fatores em análise: (1) diferentes resinas para restaurações provisórias (RAT - resina acrílica termopolimerizável, RAA - resina acrílica autopolimerizável e RB - resina bisacrílica nanoparticulada); (2) técnicas de reparo: (2.1) RTT reparada com RAA, (2.2) RAA reparado com RAA, (2.3) RB reparada com resina composta fluida; (3) envelhecimento por meio de diferentes testes: (3.1) Controle (C): água destilada a 37oC por 24 horas e (3.2) ciclagem térmica (CT) de 833 ciclos, de 5 e 55oC por 30 segundos; (4) tempos de análise em 4 níveis: T1 – após armazenamento em água destilada por 24 horas (Controle), T2 – após CT e T3 – após o reparo e novos ciclos de T1 e T2. Foram consideradas duas variáveis resposta: (1) resistência flexural e (2) módulo de elasticidade. Os dados obtidos foram submetidos ao Anova dois fatores (material e período) e ao teste Post-hoc Tukey com nível de significância de 5%. O grupo RAT apresentou os maiores valores de RF, em todos os períodos analisados. Já o grupo RAA apresentou os menores valores de RF antes do reparo, enquanto o grupo RB apresentou menores valores após o reparo, em ambos envelhecimentos. Ainda, após o reparo houve uma diminuição estatisticamente significante dos valores de RF de todos os materiais, principalmente a RB. A RAT apresentou maiores valores de ME em todos os tempos, exceto após ciclagem c/ reparo, que a RB apresentou valores superiores. Já, os menores valores de ME pertenceram a RAA, independente do período analisado. Pode-se concluir que no geral, a resina acrílica termopolimerizável reparada com resina acrílica autopolimerizável apresentou os melhores resultados.
Descrição
Palavras-chave
Acrylic resins, Resinas acrílicas, Restauração dentária temporária, Módulo de elasticidade