Sex Determination and Female Reproductive Development in the GenuSchistosoma: A Review

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Data

1997-11-01

Autores

Ribeiro-Paes, J. T.
Rodrigues, V.

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Instituto de Medicina Tropical

Resumo

Os parasitas do gênero Schistosoma situam-se entre os primeiros metazoários que desenvolveram sexos separados, determinado cromossomicamente no ovo fertilizado. Apesar da ocorrência de cromossomos sexuais específicos, as fêmeas de Schistosoma não atingem a maturidade somática e sexual sem a presença dos machos. Na verdade, um dos aspectos mais controversos e, ao mesmo tempo, mais fascinantes, envolvendo o desenvolvimento sexual das fêmeas está em se desvendar a natureza do estímulo que controla e mantém tal processo. Muito embora a natureza do estímulo (físico ou químico) seja motivo de controvérsia, concordam os mais diferentes autores que o acasalamento é um requisito indispensável para que ocorra a maturação e migração das fêmeas para o sítio definitivo de permanência no sistema vascular do hospedeiro vertebrado. Admite-se, ainda, que o estímulo não é espécie-específico e, em alguns casos, nem mesmo gênero-específico. Não obstante a existência de um número considerável de artigos dedicados ao tema, não há um consenso sobre o processo (ou processos) que controla(m) o encontro de machos e fêmeas no sistema circulatório do hospedeiro vertebrado, bem como está por ser determinada a natureza do estímulo, oriundo dos machos, que controla e mantém o desenvolvimento somático e sexual das fêmeas. Ao longo dos anos os machos de Schistosoma têm sido considerados, por vezes pejorativamente, os irmãos, os músculos ou o fígado das fêmeas. em síntese, resta saber se a natureza do estímulo responsável pelo desenvolvimento das fêmas envolve a transferência de hormônios, nutrientes, a mera estimulação tátil ou a combinação de dois ou mais desses fatores
Parasites of the genus Schistosoma were among the first metazoans to develop separate sexes, which is chromosomally determined in the fertilized egg. Despite the occurrence of specific sex chromosomes, the females of most Schistosomatidae species do not complete their somatic development and reach no sexual maturity without the presence of males. Indeed, the most controversial and at the same time most fascinating aspect about the sexual development of Schistosoma females lies on discover the nature of the stimulus produced by males that triggers and controls this process. Although the nature of the stimulus (physical or chemical) is a source of controversy, there is agreement that mating is a necessary requirement for maturation to occur and for migration of the female to a definitive final site of residence in the vascular system of the vertebrate host. It has also been proposed that the stimulus is not species-specific and, in some cases, not even genus-specific. Despite a vast literature on the subject, the process or processes underlying the meeting of males and females in the circulatory system have not been determined and as yet no consensus exists about the nature of the stimulus that triggers and maintains female development. In the studies about their role, Schistosoma males have been considered, at times pejoratively, the brother, the muscles or even the liver of females. Indeed, it still remains to be determined whether the stimulus responsible for female maturation involves the transfer of hormones, nutrients, neuromediators, mere tactile stimulation or a combination of chemotactic and thigmotactic factors

Descrição

Palavras-chave

Schistosoma, Sex determination, Sex maturation, Female development, Reproductive development, Male development

Como citar

Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical, v. 39, n. 6, p. 337-344, 1997.

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