Clareamento intracoronário: análise de diferentes protocolos, técnicas restauradoras e confecção da barreira cervical

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Data

2024-03-01

Orientador

Andrade, Marcelo Ferrarezi de

Coorientador

Pós-graduação

Ciências Odontológicas - FOAR 33004030010P2

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso restrito

Resumo

Resumo (português)

Objetivo: Avaliar diferentes técnicas de confecção da barreira cervical e diferentes agentes clareadores interno associado a procedimentos restauradores distintos. Materiais e Métodos: No primeiro estudo, sessenta dentes bovinos extraídos foram divididos em seis grupos (n = 10). Após a obturação do canal radicular, uma barreira de ionômero de vidro foi realizada na junção cemento-esmalte. Depois, as câmaras pulpares foram preenchidas com: G1: restauração com RC; G2: restauração com CIV; G3: Perborato de sódio + DW + restauração com RC; G4: Perborato de sódio + HP + restauração com RC; G5: Percarbonato de sódio + DW + restauração com CIV; G6: Percarbonato de sódio + HP + restauração com CIV. Os agentes clareadores foram substituídos após 7 dias, e os dentes foram mantidos em saliva artificial por mais 7 dias. Após, as cavidades de acesso coronário foram restauradas com ionômero de vidro. As coroas foram submetidas a carga de compressão a uma velocidade de cabeça cruzada de 0,5 mm/min posicionada a 135° ao eixo longo da raiz por uma máquina de teste EMIC até a fratura coronária. Os dados foram analisados estatisticamente pelo teste ANOVA e Tukey (p=0,05). No segundo, 40 espécimes de dentes bovinos foram obtidos após corte transversal do canal radicular. Os espécimes foram divididos aleatoriamente em quatro grupos (n=10), variando o material utilizado para confecção do tampão cervical: G1: fosfato de zinco (controle), G2: ionômero de vidro Ketac, G3: ionômero de vidro Vitrebond e G4: ionômero de vidro GC GL. Após 24 horas, os espécimes foram submetidos à aplicação de peróxido de carbamida 37% por 21 dias, trocados a cada 7 dias e armazenados em câmara pulpar artificial. Os espécimes foram então submetidos a testes de resistência de união push-out com uma máquina de testes eletromecânicos e o modo de falha em cada espécime foi analisado com microscopia confocal (LEXT). Resultados: Não foram observadas diferenças na resistência à fratura entre os grupos experimentais (P>0,05). G3 e G4 apresentaram valores de resistência de união superiores aos demais grupos (p < 0,05) e foram semelhantes entre si (p > 0,05). G1 apresentou o menor valor de resistência de união (p < 0,05). Conclusão: Aguardar sete dias para realizar a restauração final após o clareamento interno favorece a resistência a fratura do elemento dentário. Os cimentos de ionômero de vidro modificados por resina apresentaram os maiores valores de resistência de união à dentina do canal radicular.

Resumo (inglês)

Objective: To evaluate different techniques for creating the cervical barrier and different internal bleaching agents associated with different restorative procedures. Materials and Methods: In the first study, sixty extracted bovine teeth were divided into six groups (n = 10). After filling the root canal, a glass ionomer barrier was placed at the cementoenamel junction. Afterwards, the pulp chambers were filled with: G1: restoration with RC; G2: restoration with GIC; G3: Sodium perborate + DW + restoration with RC; G4: Sodium perborate + HP + restoration with RC; G5: Sodium percarbonate + DW + GIC restoration; G6: Sodium percarbonate + HP + GIC restoration. The bleaching agents were replaced after 7 days, and the teeth were kept in artificial saliva for another 7 days. Afterwards, the coronary access cavities were restored with glass ionomer. The crowns were subjected to compressive loading at a crosshead speed of 0.5 mm/min positioned at 135° to the long axis of the root by an EMIC testing machine until crown fracture. The data were statistically analyzed using the ANOVA and Tukey test (p=0.05). In the second, 40 specimens of bovine teeth were obtained after transverse cutting of the root canal. The specimens were randomly divided into four groups (n=10), varying the material used to make the cervical plug: G1: zinc phosphate (control), G2: Ketac glass ionomer, G3: Vitrebond glass ionomer and G4: ionomer of GC GL glass. After 24 hours, the specimens were subjected to the application of 37% carbamide peroxide for 21 days, changed every 7 days and stored in an artificial pulp chamber. The specimens were then subjected to push-out bond strength testing with an electromechanical testing machine and the failure mode in each specimen was analyzed with confocal microscopy (LEXT). Results: No differences in fracture resistance were observed between the experimental groups (P>0.05). G3 and G4 presented higher bond strength values than the other groups (p < 0.05) and were similar to each other (p > 0.05). G1 had the lowest bond strength value (p < 0.05). Conclusion: Waiting seven days to perform the final restoration after internal whitening favors the resistance to fracture of the dental element. Resinmodified glass ionomer cements showed the highest values of bond strength to root canal dentin.

Descrição

Idioma

Português

Como citar

Souza EMP. Clareamento intracoronário: análise de diferentes protocolos, técnicas restauradoras e confecção da barreira cervical [dissertação de mestrado]. Araraquara: Faculdade de Odontologia da UNESP; 2024.

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