A Discoteca Pública Municipal de São Paulo: um projeto modernista para a música nacional
Carregando...
Arquivos
Data
2011
Autores
Orientador
Coorientador
Pós-graduação
História - FCLAS
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Cultura Acadêmica
Tipo
Livro
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Nem sempre se lembra que a música e o folclore também foram influenciados pelo projeto modernista que tomou conta de São Paulo em 1922. Mas a influência foi notável. Um dos frutos mais duradouros dessa incursão foi a Discoteca Pública Municipal de São Paulo, criada pela prefeitura em 1935 com a participação entusiasmada de Mário de Andrade, que foi também o primeiro a chefiá-la. A instituição ainda existe, agora com o nome Discoteca Oneyda Alvarenga, e exibe um imenso acervo de mais de 70 mil discos e 60 mil partituras. No livro A Discoteca Pública Municipal de São Paulo: um projeto modernista para a música, Fernanda Nunes Moya analisa o papel desempenhado pela discoteca no cenário cultural paulistano da época. E questiona se realmente houve, no âmbito da instituição, o diálogo proposto por Mário de Andrade com a sociedade paulistana, e avalia o quanto de fato a discoteca absorveu sua visão algo folclorista da cultura e enfaticamente nacionalista em música. O livro ainda tem como pano de fundo a cultura paulistana da segunda metade da década de 1930, reconstruída de forma fascinante pela autora. Aquele foi o momento de entrada dos intelectuais modernistas na máquina burocrática do estado, quando a cultura começou a ser institucionalizada e nasceram as primeiras indústrias radiofônicas e fonográficas.
Descrição
Idioma
Português
Como citar
MOYA, Fernanda Nunes. A Discoteca Pública Municipal de São Paulo: um projeto modernista para a música nacional. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011. (Coleção PROPG Digital - UNESP). ISBN 9788579832031.