Velocidade de corrida associada ao consumo máximo de oxigênio em meninos de 10 a 15 anos
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Data
2002-02-01
Orientador
Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Título da Revista
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Título de Volume
Editor
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte
Tipo
Artigo
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (português)
O objetivo deste estudo foi determinar a influência da idade cronológica e da maturação biológica sobre o consumo máximo de oxigênio (VO2max) e a velocidade de corrida correspondente ao VO2max em crianças e adolescentes brasileiros, do sexo masculino, com idade entre 10 e 15 anos, não praticantes de atividade física sistemática. Participaram do estudo 40 voluntários, divididos em dois grupos, segundo a idade cronológica (GC1 - n = 20; 11,4 ± 0,6 anos; 38,8 ± 8,6kg; 143,6 ± 8,2cm e GC2 - n = 20; 14,1 ± 0,6 anos; 55,9 ± 14,2kg; 163,3 ± 10,2cm) e maturação biológica (GB1 - n = 20; estágios 1, 2 e 3; e GB2 - n = 20; estágios 4 e 5). O VO2max foi mensurado em um teste progressivo e intermitente de corrida em esteira rolante, com estágios de três minutos e pausa de 20 segundos, incrementos de 1km/h a começar com 9km/h, até a exaustão voluntária. A velocidade correspondente ao VO2max (vVO2max) foi considerada como a menor velocidade em que se observou o maior valor de VO2. A máxima velocidade aeróbia (Va max) foi calculada pela fórmula proposta por di Prampero (1986). Houve diferença significante para os valores de VO2max(l/min), Va max(km/h)e vVO2max(km/h) entre os grupos GC1 e GC2 (1,84 ± 0,41 / 2,81 ± 0,61; 11,8 ± 1,2 / 12,6 ± 1,2; 12,1 ± 1,2 / 12,9 ± 1,1, respectivamente), GB1 e GB2 (1,80 ± 0,37 / 2,87 ± 0,56; 12,1 ± 1,2 / 12,9 ± 1,1; 11,8 ± 1,2 / 12,5 ± 1,1, respectivamente), mas não para os valores de VO2max em ml.kg-1.min-1 para todos os grupos (GC1 e GC2: 47,9 ± 6,8 / 50,4 ± 5,5; GB1 e GB2: 47,9 ± 6,8 / 50,3 ± 5,5, respectivamente). Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que o VO2max (l/min), aVa max e a vVO2max têm seus valores aumentados como um provável efeito do crescimento e desenvolvimento, podendo, ainda, expressar melhora da economia de movimento, mesmo em indivíduos não praticantes de atividade física sistemática.
Resumo (inglês)
The purpose of this study was to determine the influence of chronological age and biological maturation on the maximal oxygen uptake (VO2max) and the speed corresponding to the VO2max in Brazilian boys aged 10-15 years under no regular training program. Forty volunteers participated in this study. They were divided into groups by chronological age (GC1 - n = 20; 11.45 ± 0.63 years; 38.8 ± 8.6 kg; 143.6 ± 8.2 cm; and GC2 - n = 20; 14.1 ±0.6 years; 55.9 ± 14.2 kg; 163.3 ± 10.2 cm) and by biological maturation (GB1 - n = 20; stages 1, 2, 3, and GB2 - n = 20; stages 4, 5). The VO2max was determined with a progressive and intermittent test in a treadmill, starting from a speed of 9 km/h and increasing 1 km/h each 3 minutes until volunteer exhaustion. The speed at VO2max (vVO2max) was the lowest speed that elicited VO2max (peak value). The Va max was calculated in accordance with di Prampero (1986). There was a significant difference of VO2max (l/min), Va max (km/h) and vVO2max (km/h) between GC1 and GC2 (1.84 ± 0.41 / 2.81 ± 0.61; 11.8 ± 1.2 / 12.6 ± 1.2; 12.1 ± 1.2 / 12.9 ± 1.1, respectively); GB1 and GB2 (1.8 ± 0.37 / 2.87 ± 0.56; 12.1 ± 1.2 / 12.9 ± 1.1; 12.5 ± 1.1, respectively), but there was no significant difference of VO2max (ml.kg-1.min-1) between groups (GC1 and GC2; GB1 and GB2). The authors can conclude that the VO2max, Va max and vVO2max had their values increased probably by growth and development processes, and can also express a better economy of movement, even in individuals not involved in a regular training program.
Descrição
Idioma
Português
Como citar
Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, v. 8, n. 1, p. 1-6, 2002.