Lesões medulares em cães e gatos : aspectos fisiopatológicos e terapêuticos.

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Data

2024-11-13

Orientador

Amorim, Rogério Martins

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

Botucatu - FMVZ - Medicina Veterinária

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho de conclusão de curso

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

As lesões de medula espinhal (LME) são um conjunto de processos patológicos de causas variadas que são capazes de provocar sinais neurológicos significativos e prejuízo da qualidade de vida do paciente, humano ou animal. Há uma ampla variedade de etiologias que podem causar LME, prevalecendo a Doença do Disco Intervertebral em cães e causas traumáticas em gatos. Apesar das particularidades das diferentes etiologias, as LME seguem um caminho geral comum de mecanismos fisiopatológicos. Após uma lesão inicial, uma cascata de eventos imediatos e secundários ocorrem, levando ao agravamento do quadro inicial. Além disso, desafios importantes são impostos à neurorregeneração que ocorre dentro do sistema nervoso central. Dessa forma, uma grande limitação é encontrada quando se buscam formas de manejar um paciente com LME. As terapias padrão, são baseadas em imunomodulação, neuroproteção e estabilização através, respectivamente, da intervenção medicamentosa, reabilitação física e descompressão cirúrgica. Novas estratégias são desenvolvidas visando complementar as abordagens convencionais. Terapias celulares buscam usufruir das capacidades regenerativas e imunomoduladoras de diferentes populações celulares. Bioimplantes são arcabouços de materiais biocompatíveis que promovem um ambiente mais permissivo à neurorregeneração ao mesmo tempo que podem servir de carreador para medicamentos e células transplantadas. Além disso, terapias físicas como fotobiomodulação e estímulos elétricos, magnéticos e ultrassônicos também podem contribuir na obtenção de melhores prognósticos para pacientes com LME.

Resumo (inglês)

Spinal cord injuries (SCI) are defined by a group of pathological processes of different etiology capable of causing significative neurological symptoms and impairment for the human or animal patient’s quality of life. There are a variety of etiologies that may cause SCI, prevailing Intervertebral Disk Disease in dogs and traumatic causes in cats. Despite particulaties of different etiologies, SCI follow a common path of patophysiological mechanisms. After the initial injury, a cascate of immediate and secondary events take place, worsening the initial condition. Furthermore, great challenges are imposed to neuroregeneration in the Central Nervous System. There are important limitations on treating a SCI patient. Standart treatments target immunomodulation, neuroprotection and stabilization through, respectively, medicine, physical rehabilitation and surgical decompression. New strategies are being developed aiming to complement standart treatments. Celular therapy take advantage from regenerative and imunomodulatory capabilities of diferrent cell populations. Biomaterials are biocompatible scaffolds that may create a favorable enviroment for neurorregeneration and act as drug and cell delivery. Moreover, physical therapies such as photobiomodulation and eletric, ultrassonic and magnetic stimulation may contribute to better prognostics for SCI patients.

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Idioma

Português

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