Evidence of resistance to strobilurin fungicides in contemporary populations of Mycosphaerella fijiensis and M. musicola from banana plantations in Southeastern Brazil

Imagem de Miniatura

Data

2022-05-05

Orientador

Ceresini, Paulo Cezar
Moreira, Silvino Intra

Coorientador

Pós-graduação

Agronomia - FEIS

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Sigatoka amarela e negra, causadas por Mycosphaerella fijiensis e M. musicola, respectivamente, são as doenças foliares da bananeira mais importantes em todo o mundo. O controle de doenças depende fortemente de pulverizações intensivas de fungicidas, que aumentam a pressão de seleção para resistência a fungicidas em populações de patógenos. O objetivo principal deste estudo foi avaliar o nível e a disseminação da resistência a fungicidas inibidores da quinona externa (QoI—estrobilurina) em populações de ambos os patógenos amostradas de bananais sob diferentes regimes de pulverização de fungicidas no sudeste do Brasil. Em segundo lugar, pretendemos investigar, ao confirmar-se a resistência a QoI, se isso estava associado à alteração G143A no sítio-alvo causada por uma mutação no gene citocromo b codificado mitocondrialmente. A resistência a QoI foi detectada em bananeiras tratadas com fungicida, enquanto nenhuma resistência foi detectada em cultivo orgânico de bananeira. Um total de 18,5% dos isolados amostrados das populações dos patógenos foram resistentes a QoI. A espécie recém-descrito M. thailandica também foi encontrada em nosso estudo. Foi, de fato, a segunda espécie de Mycosphaerella mais abundante associada a sintomas de mancha foliar do tipo Sigatoka da bananeira no Vale do Ribeira, e o maior nível de resistência a QoI foi encontrado para esse patógeno. A alteração G143A no citocromo b foi associada à resistência aos fungicidas QoI azoxistrobina e trifloxistrobina nas linhagens de M. fijiensis, M. musicola e M. thailandica. A fim de reduzir o desenvolvimento de resistência e manter a eficácia dos fungicidas QoI, devem ser implementadas estratégias de manejo anti-resistência baseadas em práticas de manejo integrado para controlar o complexo de Sigatokas da bananeira.

Resumo (inglês)

Yellow and black Sigatoka, caused by Mycosphaerella fijiensis and M. musicola, respectively, are the most important worldwide foliar diseases of bananas. Disease control is heavily dependent on intensive fungicide sprays, which increase selection pressure for fungicide resistance in pathogen populations. The primary objective of this study was to assess the level and spread of resistance to quinone-outside inhibitors (QoI—strobilurin) fungicides in populations of both pathogens sampled from banana fields under different fungicide spray regimes in Southeastern Brazil. Secondly, we aimed to investigate when QoI resistance was confirmed if this was associated with the target-site alteration G143A caused by a mutation in the mitochondrial encoded cytochrome b gene. QoI resistance was detected in fungicide treated banana fields, while no resistance was detected in the organic banana field. A total of 18.5% of the isolates sampled from the pathogens’ populations were resistant to QoI. The newly described M. thailandica was also found. It was the second most abundant Mycosphaerella species associated with Sigatoka-like leaf spot symptoms in the Ribeira Valley and the highest level of QoI resistance was found for this pathogen. The G143A cytochrome b alteration was associated with the resistance to the QoI fungicides azoxystrobin and trifloxystrobin in M. fijiensis, M. musicola and M. thailandica strains. In order to reduce resistance development and maintain the efficacy of QoI fungicides, anti-resistance management strategies based on integrated disease management practices should be implemented to control the Sigatoka disease complex.

Descrição

Idioma

Inglês

Como citar

Itens relacionados