A COORDENAÇÃO ADVERSATIVA SUBSTITUTIVA NÃO X, MAS Y: UMA ANÁLISE DISCURSIVO-FUNCIONAL PARA O APAGAMENTO SINTÁTICO

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Data

2023-05-15

Orientador

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

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Editor

Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Tipo

Artigo

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Este artigo investiga, sob a perspectiva da Gramática Discursivo-Funcional, a coordenação adversativa substitutiva, em que o segundo membro coordenado – e, às vezes, o primeiro também – é expresso por sintagma ou palavra, como em cê num dá tanto valor ao ídolo, mas à música dele. Essas estruturas têm recebido pouca atenção por parte de estudos funcionalistas, com exceção da Semântica Argumentativa (ANSCOMBRE; DUCROT, 1977; VOGT; DUCROT, 1980). De acordo com a teoria aqui adotada, nessas expressões, há dois Atos Discursivos relacionados, tendo o segundo membro da coordenação molde de conteúdo Tético com um Subato. Semanticamente, ambos os membros constituem Conteúdos Proposicionais e, em última instância, predicações, em que o segundo membro apresenta molde de predicação Identificacional, Classificacional ou Relacional, formulados numa interação entre os componentes Gramatical e Contextual. Assim, o segundo membro da coordenação é expresso por um único sintagma ou palavra, que introduz a informação nova (focal), considerada pelo Falante importante para atualizar a informação pragmática do Ouvinte. Advogamos, em consonância com o modelo teórico adotado, que não há apagamento de constituintes da predicação no segundo membro, mas que o fenômeno é resultado de uma discrepância (mismatch) entre os níveis pragmático e semântico na gramática do português.

Descrição

Idioma

Português

Como citar

Alfa: Revista de Linguística (São José do Rio Preto). Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, v. 67, p. -, 2023.

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