Pesquisa em Educação Ambiental: compromisso com a vida
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Data
2013
Autores
Orientador
Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
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Tipo
Artigo
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (inglês)
Different environmental disasters registered around the world and their consequences to nature and to the biodiversity, including the human beings, lead us to deal with nature’s mysteries and with our limits In controlling technological apparatus that make us proud enough to think that we can control nature’s processes. These kinds of experiences, considered as a real “being-event”, make us experiment processes of disillusion related to the possibilities of science and technology. Considering this frame and the historical human experiences, one fundamental question is related to our position, our professional and ethical commitments and our responsibilities facing this reality. How can we deal with these facts that are continuously announcing the limits of nature, of science, technologies and our self-limits? As researchers involved with environmental education, it seems plausible for us to ask about the ethical commitments related to our “acts” of investigation. So, considering different and stimulating possibilities opened by intellectual and philosophers who are adding significant contributions to these debates, my proposal for this essay is to invite environmental education researchers to carry on a dialog involving these questions with some perspectives proposed specially by Bakhtin (1895 – 1975) and some other authors affiliated or not to his approach. This seems to be an opportunity which allows us to realize that our commitments as environmental education researchers would be identified with our commitments with life
Resumo (português)
Desastres ambientais ocorridos em diversas regiões do mundo nos colocam diante dos mistérios da natureza e das nossas grandes limitações quanto ao controle dos aparatos tecnológicos dos quais tanto nos orgulhamos. São situações concretas do “existir-evento” que nos fazem experimentar a desilusão quanto às possibilidades dos “portos seguros” anunciados pela ciência e pela tecnologia. A partir dessa constatação, a questão entendida como fundamental está relacionada com os nossos posicionamentos, com os nossos compromissos profissionais e éticos e com nossas responsabilidades frente a um quadro como esse. Como nos colocamos frente a fatos que não se cansam de anunciar os limites da natureza, da ciência e da técnica e dos nossos próprios limites? Parece-nos plausível indagar, enquanto pesquisadores da área da educação ambiental, sobre as possíveis relações entre nossos “atos” de investigação e nossos compromissos éticos. Assim, entre tantas possibilidades instigantes abertas por filósofos e intelectuais que têm dado contribuições significativas a este debate, meu convite neste artigo é para um diálogo com algumas perspectivas postas especialmente por Bakhtin (1895 – 1975) e por alguns outros autores, leitores seus ou não, envolvendo tais questões. Esta me parece ser uma possibilidade para que nossos compromissos como pesquisadores em educação ambiental se identifiquem com os nossos compromissos com a vida.
Descrição
Idioma
Português
Como citar
Ciências Humanas e Sociais em Revista, v. 35, n. 2, p. 35-47, 2013.