As guerras de independência no romance histórico brasileiro contemporâneo: conflitos, fissuras, dissenções

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Data

2010

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Resumo

Resumo (espanhol)

Sectores tradicionales de la historiografía brasileña, siguiendo la idea de la cordialidad de ese pueblo, defendida por importantes intelectuales, suelen presentar la independencia del país como un proceso pacífico. El siete de septiembre de 1822, el hijo del rey de Portugal, que entonces vivía en Brasil, proclama la independencia del nuevo país e instaura un régimen monárquico que perdura hasta 1889 y mantiene unido en esa corona la inmensa extensión territorial que constituye actualmente el país. En realidad el proceso de construcción del estado brasileño no fue tan pacífico como cuentan los manuales de historia ni tampoco dejó de cosechar conflictos a lo largo de casi un siglo. En las últimas décadas historiadores y novelistas se han encargado de apuntar fisuras y disensiones en dicho proceso. La historia aparece así reescrita en varias novelas, desde paradigmas escriturales diversos. En ese sentido, el presente trabajo muestra como tres escritores trataron de aspectos de las guerras de independencia en el país en novelas históricas. La lectura de Viva o povo brasileiro (1984), de João Ubaldo Ribeiro; Lealdade (1997), de Márcio Souza e Anita (1999), de Flávio Aguiar, muestra como la literatura puede leer de modo privilegiado los signos de la historia.

Resumo (português)

Setores tradicionais da historiografia brasileira, na linha da famosa cordialidade desse povo, tão mentada por importantes setores da intelectualidade nacional, costumam apresentar o processo de independência do país como pacífico. No dia sete de setembro de 1822, o Príncipe herdeiro português proclamou a independência do novo país e instaurou o regime monárquico que durou até 1889. Manteve, com esse ato, sob sua coroa o imenso território que hoje constitui o Brasil. Na verdade, o processo de construção do estado brasileiro não foi tão pacífico como costumam contar em muitos livros escolares de história nem tampouco deixou de colecionar conflitos ao longo de cerca de um século. Nas últimas décadas, historiadores e romancistas vêm se encarregando de apontar as fissuras e dissenções desse processo. A história, desse modo, aparece reescrita em vários romances com diferentes paradigmas textuais. Nesse contexto, o presente trabalho aponta como três escritores contemporâneos trataram de aspectos das guerras de independência. Assim, a leitura de Viva o povo brasileiro (1984), de João Ubaldo Ribeiro; Lealdade (1997), de Márcio Souza e Anita (1999), de Flávio Aguiar, demonstra como a literatura pode ler de modo privilegiado os signos da história.

Descrição

Idioma

Português

Como citar

Revista de Literatura, História e Memória, v. 6, n. 8, p. 97-111, 2010.

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