Publicação: Avaliação da toxicidade de inibidores de corrosão marinha de base nanotecnológica sustentável sobre tetraselmis gracilis, dunaliella salina e isochrysis sp.
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Data
2024-12-06
Autores
Orientador
Ottoni, Cristiane Angélica 
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Coorientador
Ribeiro, Caio César
Pós-graduação
Curso de graduação
São Vicente - IBCLP - Ciências Biológicas
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso aberto
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Resumo
Resumo (português)
A corrosão marinha (CO) representa um problema significativo, gerando prejuízos entre 1-5% do PIB de diversos países. Atualmente, são utilizados inibidores de corrosão (IC) para mitigar seus efeitos, no entanto, esses compostos possuem propriedades biocidas que impactam negativamente a vida marinha, incluindo microalgas, bactérias e organismos de níveis tróficos superiores. Para minimizar esses impactos, nanomateriais engenheirados (NME), como hidróxidos duplo lamelares (LDH), foram testados para liberar IC de forma controlada, reduzindo a toxicidade ambiental. Este estudo avaliou a toxicidade de 7 compostos: 2-mercaptobenzotiazol (MBT), gluconato de sódio (SG), e quatro versões de NMEs brutos e carregados, utilizando as microalgas Tetraselmis gracilis, Dunaliella salina e Isochrysis sp. Os resultados indicam que o MBT, na forma livre, é altamente tóxico para duas microalgas, Isochrysis sp. e D. salina. As versões nanoestruturadas carregadas com ICs (NEIC) mostraram-se efetivas para reduzir a toxicidade, sugerindo uma alternativa promissora e sustentável para aplicação em tintas protetoras. A microalga T. gracilis foi a mais resistente entre as testadas, enquanto as outras apresentaram maior sensibilidade aos compostos. Esses achados reforçam a necessidade de múltiplos organismos em estudos ecotoxicológicos e destacam o potencial dos NEIC para minimizar o impacto ambiental de ICs tradicionais.
Resumo (português)
Marine corrosion (CO) is a major issue, causing losses of 1-5% of countries' GDP. Corrosion inhibitors (CIs) are widely used to prevent this damage, but they often have biocidal properties that negatively affect marine life, including microalgae, bacteria, and higher trophic organisms. To mitigate these impacts, engineered nanomaterials (ENMs), such as layered double hydroxides (LDHs), were evaluated for their ability to release CIs in a controlled manner, reducing environmental toxicity. This study assessed the toxicity of 7 compounds: 2-mercaptobenzothiazole (MBT), sodium gluconate (SG), and four versions of raw and loaded ENMs, using the microalgae Tetraselmis gracilis, Dunaliella salina, and Isochrysis sp. Results showed that MBT in its free form is highly toxic to two microalgae species. However, the nanostructured loaded versions (NEIC) effectively reduced toxicity, suggesting a sustainable alternative for use in protective coatings. T. gracilis was the most resistant microalga, while the others exhibited greater sensitivity. These findings underscore the importance of using multiple organisms in ecotoxicological assessments and highlight the potential of NEICs to mitigate the environmental impact of traditional CIs.
Descrição
Palavras-chave
Idioma
Português
Como citar
Gonçalves, Douglas Gomes. Avaliação da toxicidade de inibidores de corrosão marinha de base nanotecnológica sustentável sobre tetraselmis gracilis, dunaliella salina e isochrysis sp. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Biológicas com habilitação em Gerenciamento Costeiro) – Instituto de Biociências do Campus do Litoral Paulista, Universidade Estadual Paulista, São Vicente, 2024.