Avaliação da conectividade entre áreas protegidas no sudeste da mata atlântica por meio de duas espécies: Panthera onca e Sus scrofa
Carregando...
Data
2022-02-11
Autores
Orientador
Massi, Klécia Gili
Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Engenharia Ambiental - ICT
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso restrito
Resumo
Resumo (português)
A Mata Atlântica passou por grandes mudanças devido à grande urbanização e agricultura/pastagem, resultando em um bioma intensamente fragmentado. As unidades de conservação, criadas para garantir a conservação da biodiversidade desse bioma, são de grande importância, mas essas áreas precisam estar conectadas para a integridade da paisagem a longo prazo. Nosso objetivo foi identificar a conectividade entre áreas protegidas na Mata Atlântica do Sudeste, utilizando duas espécies com diferentes exigências ambientais: Panthera onca (onça-pintada: exigências altas) e Sus scrofa (javali: baixa). Nossa hipótese é que a paisagem irregular e alterada do bioma Mata Atlântica do Sudeste não suportaria a conectividade da onça-pintada, mas permitiria o trânsito de porcos selvagens. Na verdade, encontramos conectividade para ambas as espécies, mas uma melhor para espécies de porcos selvagens. A ligação entre a Serra do Mar (e Parque Estadual da Serra do Mar) e a Serra da Mantiqueira (Mosaico da Mantiqueira) é estreita, mas possível através de algumas áreas protegidas de uso sustentável e reservas particulares (RPPNs), destacando a importância destas para a conectividade estrutural da paisagem para as espécies estudadas nessa região. A mesma conectividade que permite o trânsito de uma espécie nativa com altas exigências ambientais (a onça-pintada), pode fazer com que uma espécie invasora se desloque pela paisagem (o javali), o que é não é positivo. O vale do rio Paraíba do Sul (no bioma Mata Atlântica do Sudeste) fica em uma área de dominação humana, entre duas grandes cidades brasileiras, o que pode dificultar a conservação da natureza.
Resumo (inglês)
The Atlantic Forest has undergone major changes due to large urbanization and agriculture/pasture, resulting in an intensely fragmented biome. Protected areas, created to ensure biodiversity conservation of this biome, are of great importance, but these areas need to be connected for long-term landscape integrity. We aimed to identify the connectivity among protected areas in Southeast Atlantic Forest, using two species with different environmental requirements: Panthera onca (jaguar: high requirements) and Sus scrofa (wild pig: low). We hypothesized that the patchy and altered landscape of Southeast Atlantic forest biome would not support connectivity of jaguar, but it would allow wild pig transit. In fact, we found connectivity for both species, but a better one for wild pig species. The connection between Serra do Mar (and Serra do Mar state park) and Serra da Mantiqueira (Mantiqueira Mosaic) is narrow, but possible through some protected areas of sustainable use and private reserves, highlighting the importance of these to structural landscape connectivity for studied species in this region. The same connectivity that allows the transit of a native species with high environmental requirements (the jaguar), can make an invasive species move along the landscape (the wild pig), which is unfortunate. Paraíba do Sul river valley (in the Southeast Atlantic Forest biome) sits in a human-dominated area, between two major Brazilian cities, which can impose difficulties to nature conservation.
Descrição
Idioma
Português