Escravos e libertos nos registros policiais (São Paulo e Pernambuco, 1827-1888)
dc.contributor.author | Azevedo, Larissa Biato De [UNESP] | |
dc.contributor.institution | Universidade Estadual Paulista (Unesp) | |
dc.date.accessioned | 2023-04-05T17:24:09Z | |
dc.date.available | 2023-04-05T17:24:09Z | |
dc.date.issued | 2023 | |
dc.description | No Brasil, a segurança, pública e individual, tornou-se um tema de governo após a entrada em vigor da Constituição de 1824. A partir de então, de maneira semelhante ao que ocorria em outras partes do mundo, foram criados cargos e instituições com a incumbência de prevenir as ações tidas como delituosas, delimitar o espaço geográfico, atuar sobre as condutas da população. Em consonância com a legislação e/ou as ordens de Ministros da Justiça e Presidentes de Província, autoridades policiais como Juízes de Paz e Chefes de Polícia executaram variadas tarefas, não apenas nos meios urbanos de então, tratando com recorrência de escravos e libertos, africanos e descendentes. O principal objetivo deste estudo é investigar de que maneira a nascente polícia brasileira lidou com a parcela escrava e liberta da população durante século XIX. Mais especificamente, busca-se entender quais ocorrências envolvendo escravos e de libertos ocuparam as autoridades; como eram executadas as diligências e ordens relativas às condutas desses indivíduos; e que juízos sobre os mesmos foram partilhados entre policiais e membros da administração da segurança do Império. As províncias de São Paulo e Pernambuco são privilegiadas nesta pesquisa por terem abrigado os cursos jurídicos que formariam muitos Chefes de Polícia e Ministros da Justiça; por comporem as regiões Norte e Sul, divisão geográfica comum nos documentos do Brasil imperial; e finalmente por remeterem ao comércio interprovincial de escravos. O conjunto documental em análise é composto principalmente por correspondências ordinárias, circulares e reservadas; vistos em passaportes; licenças; relatórios anuais; registros de prisões efetuadas; corpos de delito e inquéritos. Em suma, trata-se de compreender o trato policial, em espaços geográficos distintos, de indivíduos e ocorrências diretamente vinculados à escravidão em vigor no país à época. | pt |
dc.description.sponsorship | Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) | |
dc.description.sponsorshipId | FAPESP: 2019/03596-8 | |
dc.format | pt | |
dc.identifier.lattes | 1545613900345420 | |
dc.identifier.orcid | 0000-0001-6675-9202 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11449/242849 | |
dc.language.iso | por | |
dc.rights.accessRights | Acesso aberto | |
dc.rights.holder | Larissa Biato de Azevedo | pt |
dc.subject | Polícia | pt |
dc.subject | Escravidão | pt |
dc.subject | Brasil Império | pt |
dc.title | Escravos e libertos nos registros policiais (São Paulo e Pernambuco, 1827-1888) | pt |
dc.type | Plano de gestão de dados | |
unesp.campus | Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Franca | pt |
unesp.department | História - FCHS | pt |
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