Publicação: Hipotensão agravada pela dopamina em cão anestesiado com isoflurano : Relato de Caso.
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Data
Autores
Orientador
Luna, Stelio Pacca Loureiro 

Coorientador
Teixeira Neto, Francisco Jose 

Pós-graduação
Programa de Residência em Medicina Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - FMVZ
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de residência
Direito de acesso
Acesso restrito
Resumo
Resumo (português)
Um cão de 7 anos de idade da raça Bull Terrier foi submetido à ressonância magnética para estadiamento de tumor na face. Após pré-medicação com acepromazina (0,01 mg/kg) e meperidina (3 mg/kg) intramuscular, a anestesia foi induzida com cetamina (1 mg/kg) e propofol (2,3 mg/kg) pela via intravenosa e mantida com isoflurano em oxigênio 100%. Cerca de dez minutos após a indução a pressão arterial média (PAM) era 45 mmHg, enquanto que a fração expirada de isoflurano (ETISO) estava em 0,5%. A ETISO foi reduzida para 0,3% e um bolus de ringer lactato (15 mL/kg em 10 minutos), seguido de dois bolus de efedrina (0,1 mg/kg) foram administrados com intervalo de cerca de 5 minutos. A PAM manteve-se baixa (<50 mmHg) e infusão contínua (IC) de dopamina foi iniciada (7,5 μg/kg/min). Entre cinco e dez minutos mais tarde, a PAM caiu para 25-22 mmHg. A IC de dopamina foi elevada para 10 μg/kg/min, mas a PAM permaneceu abaixo de 25 mmHg. A infusão de dopamina foi descontinuada e a anestesia interrompida, um bolus de tetrastarch 6% (5 mL/kg) foi administrado. Após a extubação a PAM retornou para 60-70 mmHg. A hipotensão pode ser precipitada pelo isoflurano em animais que não apresentem sinais prévios de disfunção hemodinâmica. O agravamento da crise hipotensiva pela dopamina é um evento raro e inesperado.
Resumo (inglês)
A seven-year-old male Bull Terrier was submitted for magnetic resonance imaging as part of surgical planning for a tumor’s resection. After intramuscular acepromazine (0,01 mg/kg) and meperidine (3 mg/kg) premedication, anesthesia was induced with intravenous ketamine (1 mg/kg) and propofol (2.3 mg/kg) and maintained with isoflurane in 100% oxygen. About ten minutes after induction of anesthesia mean arterial pressure (MAP) was 45 mmHg, while end-tidal isoflurane (ETISO) concentration was 0.5%. End-tidal isoflurane was decreased to 0.3% and an IV bolus of Lactated Ringer’s was initiated (15 mL/kg over 10 min), followed by two ephedrine boluses (0.1 mg/kg), administered around 5 minutes apart. Mean arterial pressure remained low (< 50 mmHg) and dopamine constant rate infusion (CRI) was initiated (7.5 μg/kg/min). Five to 10 minutes of dopamine CRI, MAP was further reduced to 25-22 mmHg. Dopamine CRI was increased to 10 μg/kg/min, but MAP remained < 25 mmHg. Infusion drugs and isoflurane
anesthesia were stopped and a 5 mL/kg bolus of 6% tetrastarch was administered over 5 minutes. After the animal was extubated MAP returned to 60-70 mmHg. Hypotension may be precipitated by isoflurane in animals that do not present previous evidence of circulatory dysfunction. Aggravation of the hypotensive crisis by dopamine is a rare and unexpected event.
Descrição
Palavras-chave
Cão - Doenças, Hipotensão, Isoflurano, Dopamina, Anestesia veterinária
Idioma
Português