A violência obstétrica como produto da racionalidade técnica

dc.contributor.advisorPaolielo, Renata Medeiros [UNESP]
dc.contributor.authorCagnin, José Guilherme [UNESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.date.accessioned2021-03-10T12:58:18Z
dc.date.available2021-03-10T12:58:18Z
dc.date.issued2016-12-12
dc.description.abstractThis paper is aimed to the violence women suffer during pregnancy and birth inside institutions that offer assistance. Through a qualitative literature review, academic and governmental papers were documented and analyzed. These are welcome to understand a historic transformation in the assistance to pregnancy and birth. We will see that, from womanly, intimate and private events, pregnancy and birth became, after the introduction of obstetrics, technical and scientific subjects dominated by males. This paper shows personal experiences of obstetric violence suffered by women, who help us investigate, through their reports, how the technocratic paradigm of attention to childbirth, given this well-structured technical rationality, became responsible for this type of violence. The hypothesis is that, giving authority to doctors and institutions, this model is sustained by a hierarchy in which the existing power relations end up deeply affecting the experiences of women on the process of childbirth, alienating and leaving them on the background of iten
dc.description.abstractO presente trabalho tem como objeto de análise a violência sofrida pelas mulheres durante a gestação e o parto dentro de instituições que prestam assistência. Através de uma revisão bibliográfica de caráter qualitativo, foram documentados e analisados trabalhos acadêmicos e governamentais, que são bem-vindos para compreendermos uma transformação histórica na assistência sobre a gestação e o parto. Veremos que, de eventos femininos, de caráter íntimo e privado, a gestação e o parto tornaram-se, após o surgimento da obstetrícia, disciplinas técnicas, científicas e dominadas pelo sexo masculino. O trabalho traz vivências de violência obstétrica sofridas por mulheres, que através dos seus relatos, nos ajudam a investigar sobre como o paradigma tecnocrático de atenção ao parto, investido de uma racionalidade técnica bem estruturada, tornou-se o responsável por produzir esse tipo de violência. A hipótese é de que, conferindo autoridade a médicos e instituições, esse modelo sustenta-se sobre uma hierarquia, em que as relações de poder existentes acabam por afetar profundamente a vivência das mulheres sobre o processo de dar à luz, alienando-as e tornando-as coadjuvantes diante o nascimentopt
dc.identifier.aleph990009270450206341
dc.identifier.citationCAGNIN, José Guilherme. A violência obstétrica como produto da racionalidade técnica. 2016. 1 CD-ROM. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Ciências Sociais) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências e Letras (Campus de Araraquara), 2016.
dc.identifier.filehttp://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/capelo/2019-12-03/000927045.pdf
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11449/203771
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.rights.accessRightsAcesso aberto
dc.sourceAlma
dc.subjectTrabalho de partopt
dc.subjectObstetríciapt
dc.subjectGravidezpt
dc.subjectLabor (Obstetrics)pt
dc.titleA violência obstétrica como produto da racionalidade técnicapt
dc.typeTrabalho de conclusão de curso
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências e Letras, Araraquarapt
unesp.undergraduateCiências Sociais - FCLARpt

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