Mapeamento do acesso à educação formal das populações indígenas no município de Botucatu: como se dá o ensino das culturas indígenas em ciências e biologia?

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Data

2024-07-10

Orientador

André Santachiara Fossaluza

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

Botucatu - IBB - Ciências Biológicas

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho de conclusão de curso

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

A história dos povos indígenas no Brasil remonta à invasão europeia em 1500, marcada por lutas pela sobrevivência e resistência cultural. Atualmente, cerca de 1,7 milhão de indígenas vivem no Brasil, com os caingangues entre os cinco maiores grupos, resultado de um extermínio em massa desses povos. Sabemos que o acesso à educação por parte dos povos indígenas têm enfrentado desafios, apesar das leis que a garantem, refletindo a falta de políticas eficazes e o domínio de um currículo hegemônico. Nesse contexto, é fundamental investigar as lacunas e desafios enfrentados pelas pessoas indígenas no acesso à educação em Botucatu, visando contribuir para políticas mais inclusivas e respeitosas. Este estudo mapeou o acesso da população indígena em idade escolar em Botucatu e analisou os conteúdos sobre as suas culturas abordadas no currículo escolar. Adotando uma abordagem qualitativa, a pesquisa utilizou coleta de dados junto aos órgãos responsáveis pela educação básica pública e a análise documental do currículo e de materiais didáticos. Durante a pesquisa, observamos dificuldades na coleta de dados sobre a população indígena, assim como o contato inicialmente previsto com os(as) estudantes. Conseguimos identificar a escassez da abordagem sobre essa temática nos materiais de apoio, principalmente no ensino de Ciências e Biologia, evidenciando a importância da legislação, um mecanismo essencial para garantir que estes temas sejam abordados, garantindo um ensino intercultural e interdisciplinar. Este trabalho possibilita a continuidade de pesquisas nesta área na região de Botucatu e demonstra a necessidade de novos trabalhos sobre os povos indígenas.

Resumo (inglês)

The history of indigenous peoples in Brazil dates back to the European invasion in 1500, marked by struggles for survival and cultural resistance. Currently, around 1.7 million indigenous people live in Brazil, with the Kaingang among the five largest groups, a result of mass extermination of these peoples. We know that access to education by indigenous peoples has faced challenges, despite laws guaranteeing it, reflecting the lack of effective policies and the dominance of a hegemonic curriculum. In this context, it is essential to investigate the gaps and challenges faced by indigenous peoples in accessing education in Botucatu, aiming to contribute to more inclusive and respectful policies. This study mapped the access of the indigenous population in school age in Botucatu and analyzed the contents about their cultures addressed in schools. Adopting a qualitative approach, the research used data collection from educational institutions and documental analysis of the curriculum and teaching materials. During the research, we faced difficulties collecting data regarding the indigenous population from educational institutions, as well as interacting with students. We also identified the scarcity of subjects on this topic in educational resources, especially in Science and Biology education, highlighting the importance of legislation, an essential mechanism to ensure that these topics are addressed, guaranteeing intercultural and interdisciplinary education. This research enables the continuation of research in this area in the Botucatu region, and demonstrates the need for new studies on indigenous peoples.

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Idioma

Português

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